Brasil bate Rússia na grande final em Tókio, 3x1 de virada e, pela primeira vez, tráz a Copa Intercontinental para a América

O score da Intercontinental

Foi o Brasil - tinha que ser o Brasil - à quebrar a hegemonia européia na Copa Intercontinental das três primeiras edições da competição. Depois de sair perdendo a final em Tókio para a Rússia - que chegava a grande decisão intercontinental pela primeira vez -, virou a partida e, também contando com a falta de precisão nas finalizações dos atacantes adversários, conquistou o título com uma vitória por 3x1. O atacante Fenômeno, o lateral Roberto Carlos e o zagueiro Roque Júnior - sacramentando a vitória no minuto final - marcaram para o time canarinho. Semshov fez o solitário gol soviet. Enfim o título veio para a América, somente na IV Edição do evento, e pelas mãos tupiniquins, até porque não havia outra alternativa para o time que já havia amargado o vice uma vez, na II Edição

da copa, quando perdeu para a Itália naquele que foi o último campeonato do antigo campo Brianezi. Perder para a "jovem" Rússia, que debutava na final intercontinental, que havia tomado de 7 do Brasil pela VII Copa Rocca no último confronto entre ambas - a maior goleada de tal disputa - e, o mais relevante, que confrontava os botões pró brasileiros contra os tampa russos, seria considerado um vexame não só para o time canarinho, mas para a América como um todo.

Apesar da tristeza pela derrota, a Rússia ao menos se consolou por terminar com o artilheiro da competição, Pavlyuchenko (camisa 9), autor de 5 tentos, e por registrar o melhor ataque com 11 gols no total da Intercontinental.

O pior para os russos foi que, como se não bastasse ter de amargar o vice, a partida seguinte do time foi, novamente, diante do Brasil, em embate válido pela 1ª fase Copa Suécia'58 disputado pelos uniformes Masters de ambos os países, não aqueles que haviam se enfrentado na decisão da Intercontinental jogada préviamente. De forma arrogante até certo ponto, o time pró brasileiro desfilou com a taça de campeão intercontinental e recebeu as faixas pela conquista antes da partida. O jogo valia classificação para os russos e apenas a comemoração por parte do Brasil, que já estava eliminado que, mesmo assim, venceu de virada por 4x2 "zombando" ainda mais dos soviets que, além de vices na Intercontinental, acabaram eliminados do torneio suéco.

Ronaldo Fenômeno foi eleito o melhor jogador da fase final em Tókio pelos gols decisivos anotados nas partidas semifinal e final da IV Copa Intercontinental, incluíndo nesse balaio o gol de empate na decisão contra os russos, tento que abriu o caminho para a virada, a vitória e a conquista do time tupiniquim, a 21ª pela Liga de Seleções incluíndo-se todas as disputas, record absoluto da federação.

Além do prêmio ao seu maior expoente e do record total de títulos ampliado, com a conquista da Intercontinental, o Brasil se juntou à Holanda como os dois únicos países a conquistarem as três competições que compôem a Tríplice Coroa Mundial, que também engloba a Copa do Mundo e a Copa Rocca, além de galgar a 1ª posição no ranking oficial da competição, ultrapassando a até então lider França, que reinava no topo ainda sob os frutos da conquista do tri-campeonato europeu da década de 90.

Veja abaixo o álbum com todas as fotos da IV Copa Intercontinental, incluíndo os jogos, pôsters e imagens da grande final de Tókio. Assista também a cobertura da TV FIFME da conquista brasileira no videocast da final.

15 Fev 2012

Álbum de Fotos - IV Copa Intercontinental
Clique sobre as imagens para ampliá-las
A estréia (e a eliminação) do anfitrião Japão diante da Nova Zelândia	Pôster do Congo campeão afro-asiático	Pôster do Brasil campeão panamericano
Pôster da Rússia campeã da IV Recopa Européia	A semi 1 entre Rússia e Congo	A semi 2 entre Brasil e Nova Zelândia
Pôster do Brasil, o grande campeão da IV Copa Intercontinental	A cerimônia de abertura da grande final em Tókio	Cruijff, capitão da Holanda, campeã da edição prévia, à postos para entregar a taça ao novo campeão intercontinental
Brasil e Rússia à postos para a grande final da IV Copa Intercontinental, posando ao lado do troféu da competição e no momento da paletada inicial da partida
A festa tupiniquim: "Aha, uhu, a Intercontinental é nossa!"...	... e da América também!	A foto que não virou pôster, da Rússia vice-campeã
	Mais Informações sobre a IV Copa Intercontinental: Chaveamento completo Números Súmulas Finais Todas as Notícias
O videocast com a cobertura da conquista canarinho, clique para assistir