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O Botafogo venceu o River Plate de virada na final da Copa FIFME Libertadores e sagrou-se o campeão da maior competição da América, qualificando-se para as disputas mundiais interclubes que encerram a Corrida dos Campeões da FIFME, o Mundial Interclubes e a Copa do Mundo. Independentemente disto, é claro, se coloca na posição de melhor clube brasileiro, afrente de Vasco e Inter, algo que se reflete no Ranking de Títulos pois, com a nova conquista, o time da estrela solitária galgou a vice-liderança logo atrás do Chelsea, deixando todos os seus rivais locais para trás, e dando tchauzinho...

Botafogo Campeão Brasileiro e, logo após, Campeão da Copa Libertadores - quem poderia predizer? Agora é fato. E que venha o Mundial.

A vitória, entretanto, não foi fácil. O River abriu o marcador no início do jogo. O Botafogo empatou, porém, logo na saída do meio campo o time argentino retomou a vantagem, fato que seria a tônica do jogo: o fogão marcando e, na saída de bola subsequente, o River também. Isto durou até o momento em que o time carioca se utilizou da mesma arma. Com Arlindo inspirado, o time virou o marcador e fechou a primeira etapa com a vantagem de 3x2 no placar.

No segundo tempo, o time porteño empatou a partida logo na saída, e o jogo permaneceu amarrado até os minutos finais com o placar de 4x4. O empate levaria à decisão para a prorrogação com golden goal, e o Botafogo não queria correr o risco de ver tudo ir por água abaixo em uma dolorosa morte súbita, sendo assim, partiu com tudo para cima nos minutos finais.

O Fogo encurralou o River, perdeu alguns gols mas, enfim, conseguiu marcar o quinto e, mantendo a pressão, chegou no desafogo do gol número 6, quando já não havia mais tempo para os argentinos reagirem, e foi só festa no estádio Manuel Ferreira em Assunción. O Botafogo sagrava-se o grande e esplenoroso campeão da América, título mais que merecido para a equipe que vem jogando o fino da bola desde a conquista do campeonato brasileiro. Mais uma vez, o time de Garrincha, Zagalo, Nilton Santos, Gerson e cia se mostrou imbatível, pelo menos no continente americano, como a conquista da Libertadores prova de fato.

O pôster do grande campeão com a taça mais cobiçada da América que agora residirá em General Severiano

• Números
• Súmula das finais de turno

Arlindo, com quatro gols marcados na final, somou 14 e ficou com a artilharia do certame, e também se tornou mais um a colocar o seu nome no hall dos chuteiras-de-ouro da FIFME. O Fogo também registrou o melhor ataque do certame americano com 36 gols.

O River chora a segunda final perdida consecutivamente e, pior, segunda para um time tupiniquim. Havia sido derrotado na final da Copa Sul-Americana para o Internacional também. Não será dessa vez que a Argentina terá um representante nas disputas mundiais interclubes. O Brasil terá dois: Fogo no Mundial em Tókio e, junto do Inter, na Copa do Mundo nos Estados Unidos que, aliás, após o término da Libertadores, teve a sua tabela finalmente fechada. Além do Brasil, a Itália concorre aos títulos com dois clubes: Inter de Milão e Roma. Por fim, após um longo período e intermináveis disputas, se chegou ao fim de todas disputas classificatórias para do circuito mundial de clubes - o Grand Slam - agora só falta a disputa dos dois mundiais. O circuito de disputas de clubes da FIFME nascido em 2005/2006, enfim, chega à seu clímax.

O record de melhor média de gols em competições oficiais de clubes que acabara de ser estabelecido na Copa dos Campeões da Europa (7,1), foi ultrapassado na Libertadores com a nova incrível marca de 7,3, gols/jogo, o que demonstra o alto nível da competição americana.

A forte expectativa agora é que Botafogo e Chelsea - o campeão europeu - possam fazer a grande final do Mundial Interclubes em Tókio. Esse é o desfecho que se espera da disputa mundial prestes a iniciar, que os dois times apontados como os mais fortes disputem o título. Para isso, Fogo e Blues terão de passar, respectivamente, por Cosmos e Kashima, os clubes que completam a tabela do primeiro mundial interclubes da história. Depois, as duas forças internacionais da FIFME, quem sabe, possam também se cruzar na Copa do Mundo, enfim, muitas emoções pairam no ar na reta final desse primeiro grande e antológico Grand Slam de Clubes...