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A Itália acabou com o sonho brasileiro de conquistar o bi-campeonato da Top 16 World Cup, de quebra impediu que o Brasil fizesse um hat-trick de títulos, uma vez que o time canarinho vinha das conquistas em sequência da III Copa dos Campeões e da Master Cup - competições nas quais, inclusive, o Brasil vencera a Itália em quatro oportunidades, quatro goleadas, sendo duas nas finais da Copa dos Campeões.

Apesar do recente retrospecto negativo diante do Brasil, a Itália não se intimidou com o Maracanã lotado, todos esperando mais um show brasileiro diante da velha rival. Ledo engano. A Itália comandou o placar e, mesmo chegando a ceder o empate no começo do 2º tempo, 2x2, arrancou para a vitória sem dar chances ao Brasil, fechando a partida com um gol no último lance, 5x2.

Foi um resultado importante para a Itália, o time da bota vinha de uma crise de resultados desde a conquista da última Copa do Mundo - inclusive, ocasião quando, pela última vez, vencera o Brasil (na final da V Copa) -, foi rebaixado para a segundona da Copa Rocca, além da humilhação sofrida pelas derrotas para o Brasil na reta final do VI Grand Slam, inclusive os clubes da federação di calcio vinham dando vexames nas competições internacionais. Dessa forma, a conquista da Top 16 representou não só uma vingança contra o Brasil pelas recentes derrocadas, mas sim a ressureição da Azzurra, à volta da bota ao rumo das conquistas. Se o time perdeu a última corrida dos campeões nos metros finais, na corrida que se inicia, já larga na frente, liderando após a esta primeira etapa cumprida.

O Brasil, vice-campeão, lamentou. Mas veio o reconhecimento pela excelente final jogada por parte dos italianos, uma hora a Itália tinha que voltar à vencer o Brasil. E voltou justo em uma final, e em pleno Maracanã. Brasil e Itália já se enfrentaram em finais quatro oportunidades, este foi o terceiro triunfo italiano que, ainda tem uma vitória em final de Copa do Mundo sobre o Brasil.

Além disso, o futebol praticado por ambas equipes na Top 16 já denunciava que dessa vez seria muito mais dificil vencer a Itália, tanto que o time italiano terminou o certame com um ataque mais positivo que o Brasil, entretanto, o melhor ataque da competição foi o da Croácia, 3ª colocada, com 18 gols em 4 jogos. O Brasil não vinha apresentando um futebol dos sonhos neste início de Grand Slam - que é o início da Sétima Era de competições da FIFME - muitos se perguntavam quem iria barrar o Brasil, e foi, justamente, a Itália - uma ironia que, pelo lado italiano, veio em ótima e importante hora. Mas o time ainda teve um consolo, o artilheiro dos Top 16 foi Ronaldo Nazari, centro-avante camisa 9 tupiniquim, que balançou a rede 7 vezes na copa mundial.

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