As ofensas de Marcelo
se deram quando Pedroom opinou a respeito das revelações
feitas sobre o caso pelo porteiro do condomínio onde Jair
Bolsonaro mora no Rio de Janeiro, como evidências claras de
que o presidente da República torna-se um óbvio suspeito
de ser o mentor intelectual do crime. Em função dessa
opinião, Marcelo passou a ofender não apenas o presidente
da FIFME, mas alguns de seus seguidores na rede social.
Sem considerar a parceria nem a amizade que vinha
deste a extinta mídia social Orkut, e assumindo que Pedroom
seria petista apenas por criticar o atual presidente, Marcelo utilizou
impropérios como "terrorista", afirmou que Pedroom
faria parte de uma "corja" (PT) e que seria partidário
de "bandido" (Lula), além de chamá-lo de
"lunático" e "mané". Vale citar
que a postagem sequer fazia qualquer menção ao PT
ou ao ex-presidente Lula e que Pedroom não é partidário
nem votou em Lula ou Dilma. Pelo contrário, quando o PT estava
no poder, era crítico do governo tão quanto agora
é na presidência de Jair Bolsonaro.
Outro amigo de Marcelo, chamado Sérgio Junior,
um botonista carioca simpatizante da FIB, também simpatizante
de Bolsonaro, tomou as dores dele, para dar volume às ofensas
proferidas. Sérgio dirigiu-se à Pedroom como "um
pirado" em função de seus livros de fantasia
sobre alienígenas. Mesmo depois de Pedroom ter retrucado,
afirmando não ter gostado do termo utilizado, Sérgio
insistiu em chamá-lo assim. Depois afirmou que Pedroom seria
"radical" em suas posições, enquanto de
sua parte, conforme afirmou nos comentários, é partidário
de uma intervenção militar no país.
Pedroom retrucou aos dois chamando-os de "zé
manés" e que ambos estariam "pagando mico"
ao defenderem Bolsonaro, especialmente Marcelo, que foi mais chulo
e ofensivo na maneira como se dirigiu ao presidente da FIFME e a
alguns de seus seguidores, que comentaram a postagem. Pedroom também
expôs sua mágoa pela ingratidão e a má
educação de Marcelo e Sérgio, enfatizando que
nunca visitou o perfil de ambos para fazer esse tipo de desaforo
contra eles próprios ou aos seus amigos. Pelo contrário,
todas as vezes que Pedroom repercutiu qualquer postagem de ambos,
foi para curtir e enviar votos de congratulação. No
caso de Marcelo, Pedroom chegou a comentar algumas de suas postagens
políticas esporadicamente, inclusive contrariando algumas
de suas posições, mas jamais sendo ofensivo ou utilizando
palavras chulas para se referir a Marcelo ou aos seus comentários.
No fim, Pedroom convidou ambos a se retirarem da conversa e os bloqueou
de seu perfil.
No caso de Marcelo, a coisa foi pior. Dias antes,
em uma postagem absolutamente irônica de Pedroom a respeito
das investigações em torno do vazamento de óleo
no litoral nordestino estarem sendo transferidas para a alçada
carioca, Marcelo já havia exibido esse comportamento inadequado.
Marcelo ofendeu vários seguidores de Pedroom na conversa.
Pedroom chegou a ser procurado privativamente por alguns deles,
reclamando da conduta de Marcelo. Esses seguidores retrucaram ofendendo
Marcelo, mas Pedroom tentou contemporizar e deletou a postagem.
Nesse mesmo dia, Pedroom enviou uma mensagem para Marcelo em um
grupo de Whatsapp pedindo desculpas pelas ofensas que recebeu (da
mesma forma como fez com seus amigos que foram ofendidos por ele).
Todavia, Marcelo preferiu responder o pedido de desculpas mais uma
vez ofendendo Pedroom, novamente insinuando que o mesmo seria um
bandido e, em sentido pejorativo, que seria um petista. Pedroom
se retirou do grupo de Whatsapp.
Nessa mesma postagem de seu Facebook, Marcelo chegou
a desdenhar do assassinato de Marielle Franco, embora o assunto
sequer estivesse em pauta. Marcelo se dirigiu a quem retrucasse
como "fanático" e "esquerdopata", sempre
desviando o assunto e acusando a todos de "paus no cu"
e "petistas apoiadores de bandido (Lula)", embora ninguém
estivesse defendendo o ex-presidente. Marcelo também exigiu,
repetidamente, que Pedroom falasse do caso do assassinato do ex-prefeito
de Santo André, Celso Daniel, utilizando o termo "seu
lambe culhão".
Marcelo parece que não compreendeu o recado
enviado por Pedroom pelo Whatsapp após essa baixaria toda.
Uma mensagem que, para bom entendedor, era um aviso para que isso
não mais se repetisse, que não mais patrocinasse tais
baixarias na rede social que Pedroom utiliza como um canal de comunicação
com seus seguires e leitores de seus livros. Infelizmente, Marcelo
insistiu em ficar confrontando Pedroom e seus seguidores nos dias
seguintes, promovendo brigas e ofensas sem considerar os 10 anos
em que ambos foram colegas botonistas e todo apoio oferecido por
Pedroom na divulgação da liga amadora de botão
mantida por Marcelo. Ao que parece, Marcelo é incapaz de
conviver com pessoas que defendam posições políticas
e humanitárias que divirjam da sua, assim se provando um
intolerante que não respeita nada, além de ingrato
e mal-educado.
Ainda houve uma terceira postagem, que sequer se relacionava
com política, em que Marcelo comentou, postando uma foto
de Jair Bolsonaro posando como se fosse um herói (o agente
0017), com intuito claro de provocar Pedroom.
Por tudo isso, a FIFME se viu obrigada a banir Marcelo
de seus quadros e encerrar a parceria que durou 10 anos, retirando
as propagandas da FIB e outras informações relativas
à mesma do site oficial da federação.
No âmbito do futmesa, Pedroom e Marcelo disputaram
9 partidas, com 6 vitórias de Pedroom, um empate e duas vitórias
de Marcelo. Pedroom foi campeão em dois torneios em que ambos
participaram, o
Desafio FIFME x FIB e a XIX
Copa São Paulo promovida pela Liga
MCM.
E que fique o aviso, na FIFME não se tolera
a intolerância. A federação jamais será
parceira ou manterá membros em seus quadros que façam
qualquer apologia ou propaguem discurso de ódio.
05 Nov 2019 |