A conquista da medalha de ouro
pela Argélia na Olimpíada
da Antuérpia é o primeiro título africano
em toda história da FIFME em uma competição
internacional, e logo com uma vitória maiúscula
sobre "a maior de todas", a Laranja Mecânica -
que se mantém líder no quadro
de medalhas apesar de ter ficado "só" com
a prata -, emasculada
diante da "tempestade de areia" argelina na partida
final, de virada, a Argélia enfiou 6x1 na tri-mundial,
um dia a ser esquecido pelo Carrossel e rememorado para todo o
sempre pelo sofrido povo da "grande mãe" África.
A trajetória argelina foi perfeita, passou
por Itália (5x4), se "emancipou" diante da França
ao fazer 7x1 sobre a ex-metrópole, bateu a Yugoslávia
nas semifinais (4x1) e, em nova jornada de gala, sagrou-se campeã
com nova goleada em cima da Holanda, assim papando o inédito
título. Terminou, ainda, como melhor ataque (22 gols) e
o artilheiro da competição, Madjer
(nº 9), com 7 gols.
Foi uma redenção para Argélia,
que havia perdido recentemente a final da 5ª
Divisão da Copa Rocca para a Indonésia naquela
que foi a primeira conquista de um time do resto do mundo já
registrada. O time africano ainda briga na 4ª
Divisão da Rocca, competição a qual fará
a sua estréia diante da Suécia.
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