Pedroom Lanne
Escritor, Pesquisador e Jornalista

Livro: Adução, o Dossiê Alienígena

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Posts 2020 - 2016


Pessimismo
A próxima pandemia

Você está achando ruim a pandemia do novo Coronavírus? Você ainda não viu nada, se está ruim agora, prepare-se, pois ruim mesmo será a próxima pandemia.

A atual pandemia expôs o lado mais mesquinho do ser humano, está mostrando que, para muita gente, a vida só tem sentido através do consumismo e da realização de prazeres pessoais. Tente tirar isso delas e a resposta é a negação da realidade, como, aliás, é o que temos observado durante esse terrível ano de 2020. E não estou falando de políticos ou líderes, mas sim de pessoas comuns.

Pois bem, nada disso será tão ruim quando uma nova pandemia surgir, pois as lições que a atual pandemia trouxe a tona não mudarão o perfil consumista das pessoas, pelo contrário, serão utilizadas para reafirmar os interesses daqueles que querem manter as rodas do capitalismo girando. Os problemas que agravaram a disseminação do SARS-CoV-2 continuarão os mesmos e as soluções para conter a pandemia permanecerão nas mãos de poucos. Quem negou a atual pandemia continuará negando a próxima vez. A preocupação com a economia continuará sendo a prioridade máxima dos governos mundo afora com a manutenção da bolsa de valores em alta, pois a vacina foi feita para salvar os pregões, não as pessoas.

Da mesma forma como o povo mais pobre e carente torna-se a vítima preferida do vírus, assim será na próxima pandemia onde a lei de Darwin é apenas uma constatação do processo de eugenia social determinado pela capacidade de consumo de cada um. Enquanto grandes massas permanecerão sob o jugo da morte, os ricos aproveitarão a experiência da atual pandemia para proteger-se melhor na próxima, isolando-se em suas bolhas onde só entra quem pode pagar. A bolha de hoje será uma redoma intransponível amanhã. Quem lucrou com o isolacionismo verá a próxima pandemia apenas como uma nova e excelente oportunidade para lucrar ainda mais. “Existe oportunidade no caos”, prega uma famosa frase capitalista – e não seria uma pandemia o caos que tanto querem os oportunistas? Sem dúvida. Para eles, o difícil é conter a ansiedade até que a próxima pandemia chegue.

Para aqueles que sobreviveram à pandemia atual, a próxima pandemia não será tão temerosa, pois não será uma experiência nova. Em função disso, muitos tenderão a manter a guarda baixa, crendo que, se sobreviveram a primeira vez, sobreviverão a segunda – fator que tende a agravar o quadro em uma nova pandemia.

Isso sem falar do vírus em si que, da mesma forma como o homem evolui em suas táticas malignas, igualmente evolui para se tornar mais contagiante e mortífero. Na próxima pandemia, o vírus será ainda mais letal, pois terá evoluído do patamar atual.

Porém, talvez o pior atenuante da próxima pandemia virá daqueles que mais perderam na atual pandemia e tiveram a “infelicidade” de permanecerem vivos. Aqueles que perderam emprego, perderam seu negócio, perderam as margens de lucro, perderam o luxo, perderam a perspectiva. Pela dificuldade que passaram, não hão de querer passar por tudo isso de novo. Na próxima pandemia, serão eles que estarão de plantão para não permitir qualquer lockdown ou medida restritiva. Serão eles os primeiros a burlar o sistema e a ignorar o bom-senso. A tendência é um aumento do negacionismo, não de conscientização em torno do problema. Os capitalistas de plantão estarão mais preparados para antecipar e rechaçar qualquer medida que afete seu capital.

Enquanto o capital avança em sua esteira ininterrupta de consumo e destruição em massa das riquezas e recursos naturais do planeta, as medidas que visam prevenir uma próxima pandemia global avançam em passo de tartaruga, sem chances de competir com a voracidade neoliberal. Nessa corrida, já sabemos quem ganha e quem perde – desta feita, a lebre ganha. Na próxima pandemia, o grande capital se certificará em sair vitorioso para dividir os espólios entre os privilegiados.

O que se vê agora, quando a segunda onda quebra com mais força e violência do que a primeira, é o que se verá na próxima pandemia: medidas tímidas comparadas a reação contra a primeira onda. Aquilo que foi paralisado na primeira onda, permanece ativo na segunda. O que se tentou fazer na atual pandemia, não se repetirá na próxima. Isto é, exceto a parte em que se varre a sujeira para baixo do tapete, pois será essa a medida mais contundente na pandemia que virá.

A lei do mais forte sempre ditou os desígnios da humanidade e a pandemia apenas reforçou essa lei. Pior, comprovou sua eficácia durante a atual pandemia, portanto se fortalecerá na próxima. Governos, empresários e fundos de investimento representam essa força, o povo representa o mais fraco. Não se engane, as medidas que reafirmam essa lógica estão sendo tomadas desde já para que, quando surja a nova pandemia, elas se escancarem como um autêntico tapa na cara dos mais fracos. É um bullying, um bullying dos ricos sobre os pobres – e a pandemia é apenas mais uma zombaria de um sobre o outro. Quem paga, vive. Quem não paga, morre. É simples assim.

Nessa pandemia, os poderosos manipularam as massas em torno de seu negacionismo. Igrejas prestaram sua fé para manter o rebanho à mercê dos lobos. Agora, eles já sabem o que fazer, o que dizer e pregar, e nada indica que mudarão o discurso. Na próxima pandemia, o rebanho estará mais dócil e subserviente, ainda mais disposto a promover o falso discurso e os falsos profetas. Sua mensagem será mais contundente e com maior amplitude. O lobo se esbanjará em uma carnificina mais farta e sanguinária. Como diz o sábio, a alegria da ovelha é observar a outra ovelha ser devorada pelo lobo. Assim será a fé e a crença religiosa, usada para enaltecer a ovelha restante enquanto a ovelha ao lado sucumbe. Eles vão te iludir dizendo que sua fé o salvou na última pandemia. E quando você morrer na próxima, afirmarão que você perdeu a perdeu.

Para essa visão não há vacina, não há campanha de conscientização, não há lockdown que impeça sua disseminação. O capital tornou-nos imunes à consciência, ao senso de coletividade. A atual pandemia fez do cada um por si a única tábua de salvação, a lei da selva tornou-se a nossa lei. Nesse contexto, ignorância e mesquinhez são as únicas medicinas acessíveis a todos. Essa pandemia não vai passar, não tem cura nem imunização.

Prepare-se, pois a próxima pandemia começa agora.


21 de Dezembro de 2020


Luto
Mais uma triste perda, Paolo Rossi

Paolo Rossi, o Carrasco de Sarriá, artilheiro e campeão da Copa do Mundo da Espanha, 1982, autor dos três gols que eliminaram o Brasil na famosa "Tragédia de Sarriá", infelizmente não está mais entre nós.

2020 realmente será lembrado como um ano trágico para o futebol. Depois da perda de Maradona, foi-se mais um jogador que igualmente representa o brilho de uma das épocas mais memoráveis e saudosas do esporte, Paolo Rossi, carrasco não só do Brasil de Zico, Sócrates, Falcão, Cerezo, Júnior e companhia, também da Argentina de Don Diego. Além de grande futebolista, um cara simpático, galã, com um quê de mafioso e, sobretudo, artilheiro. Como Don Diego, ainda jovem, aos 64.

É a segunda vez que ele me faz chorar, a primeira, tristemente, em 1982 pela derrota do Brasil, mas não tão triste quanto hoje.

Paolo Rossi Paolo Rossi 1956-2020

A Tragédia de Sarriá - Jogo Completo

Se você não viu, vale a pena ver. Se já viu, vale a pena rever - foi um jogão. Se tiver a oportunidade, hoje, com um olhar mais distante das emoções vividas naquele dia fatídico para a seleção brasileira, será fácil notar que não houve tragédia alguma. Apesar de obrigada à jogar fora de suas características, o catenaccio, a Itália foi bem melhor que o Brasil (que jogava pelo empate). Se o time canarinho tinha talento de sobra no elenco, taticamente, a Azurra era bem superior, venceu o jogo com autoridade e ainda teve um gol anulado injustamente.

Clique aqui para ver o jogo completo pelo Facebook.

Na foto abaixo, a seleção italiana de Paolo Rossi, campeã na Espanha, 1982. Um time inesquecível, que sempre levará a admiração de todos que tiveram a sorte de vê-lo jogar

Seleção italiana de 1982

09 de Dezembro de 2020

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Luto
O adeus a EL Pibe de Oro, Maradona

Don Diego Armando Maradona
Don Diego Armando Maradona

A notícia chega cercada de fúnebre silêncio, mas toca profundo na alma sob a trilha de um tango dramático: faleceu Diego Armando Maradona, o maior ídolo do futebol argentino e, para muitos, o maior do mundo.

É um baque, uma tragédia, uma perda irreparável para o esporte, um vazio que nos deixa mudo, atônitos e sem saber o que pensar. Nessa hora, só nos resta chorar e buscar no fundo âmago alguma energia para homenagear esse gênio sem paralelos, esse homem capaz encantar e emocionar multidões, que nos brindou com a mais fina arte que só o futebol é capaz de produzir.

Uma famosa canção pede que a Argentina não chore, mas o país e o mundo se desabam em lágrimas diante dessa despedida forçada, abrupta, de uma morte que, independente da idade, é, seria e sempre será prematura.

Sem alternativa, somos obrigados a aceitar a despedida de El Pibe de Oro, Diego Armando Maradona, e nos resignar a sobrevida em um mundo cujo sentido se perde sem sua presença.

Pessoalmente, a notícia foi um baque para mim. Ainda que já raiasse o alto meio-dia, eu ainda dormia quando fui acordado com essa terrível manchete. Estava embargado pelo sono, mas o despertar foi instantâneo. Quem consegue voltar a dormir perante uma tragédia de tal porte? Eu não, certamente, e qualquer uma que tenha visto e acompanhado a vida de Maradona, dentro e fora das quatro linhas, muito provavelmente. Meu despertar para o mundo do futebol, quando ainda era uma criança com oito anos de idade, nasce da racionalização – ou da paixão, embora sequer tivesse consciência disso – ao assistir Maradona jogar pela seleção argentina, para ser preciso, nos jogos preparatórios para a Copa do Mundo de 1982. Maradona ainda era um jovem na época, uma proeminente revelação do mundo da bola, mas já reconhecido como gênio do esporte pelo povo argentino, um injustiçado por ter ficado de fora da Copa 1978 quando a seleção porteña ganhou seu primeiro mundial jogando em casa. Foi graças a Maradona que aprendi a admirar e idolatrar o futebol argentino além de qualquer rivalidade, uma admiração que se mantém até hoje, esse triste dia, e que jamais se apagará.

Na Copa de 1982, enfim Maradona teve a primeira grande chance de desfilar sua categoria no palco maior do futebol, mas o craque e sua seleção sucumbiram após duas derrotas na 2ª fase diante da Itália – que sagrar-se-ia campeã daquela Copa – e do escrete canarinho. Derrotado, eliminado e expulso da partida diante do Brasil, dizia-se, em terras tupiniquins, que Maradona não estaria à altura do maior craque brasileiro da época, Zico. Porém, mais quatro anos se passariam até ele provar que não só era melhor que Zico, mas também que Pelé.

A Copa seguinte, disputada no México, foi a grande redenção de Maradona, mas não seria a única, nem a última. Quem o viu jogar nos gramados mexicanos jamais esquecerá e não se cansa de rever; quem não viu, urge ver, pois verá e comprovará a arte de Maradona em seu auge. Da primeira a última partida naquela Copa, foi o gênio de Maradona que permitiu a Argentina triunfar, desde de o toque maestrino para deslocar o goleiro no empate diante da Itália na partida de estreia, até a enfiada precisa para Burruchaga marcar o gol do título na final diante da Alemanha em um jogo que parecia ganho, mas tornou-se dramático após a Argentina abrir dois gols de vantagem e ceder o empate já na parte final do jogo. Porém, foi na partida diante da Inglaterra pelas quartas-de-finais que Maradona viria deixar de ser mais um craque para tornar-se um legítimo Deus a figurar no mais alto panteão do futebol.

Foi no dia 22 de julho de 1986, no estádio Azteca, Cidade do México, que Maradona surpreendeu o mundo acima de qualquer capacidade que um jogador de futebol seria capaz de fazê-lo. O contexto da partida era único, confrontava duas seleções de países que haviam estado em guerra poucos anos antes, a Guerra das Malvinas, que confrontou Argentina e Inglaterra pela posse do arquipélago rico em petróleo localizado no Atlântico Sul, próximo a costa argentina. A Argentina seria retumbantemente derrotada pelas forças bélicas britânicas. Com a derrota, a cúpula militar do país viria abaixo e, apesar do fracasso na tentativa de assumir o controle das Malvinas, a ditadura militar que controlava desde 1966 o país chegou ao fim. Diante tudo isso, a partida contra a Inglaterra tinha aura de revanche para o povo argentino, coube ao escrete porteño buscar na grama mexicana a vitória que escapou nos mares atlânticos. Nessa "guerra", Maradona foi o grande general que comandaria o país ao triunfo – e em grande estilo.

Foi um jogo duro, equilibrado e bem disputado, isto é, ao menos até os seis minutos da segunda etapa quando, em um balão flutuando na risca da pequena área, discretamente, Maradona ergueu sua mão na altura da cabeça para, por trás da cabeleira, com um leve toque tirar a bola das mãos do goleiro Peter Shilton e colocar a Argentina a frente do placar. Na comemoração, Maradona corre para a torcida com um olhar maroto para o árbitro, os ingleses acusam o toque de mão, mas o gol é validado. Nascia aí o lance que ficou eternizado como la mano de Dios, que, se não premiou a genialidade, consagrou a malandragem do astro argentino. Mas para qualquer um que o criticasse, bastariam mais alguns minutos para Maradona provar sua classe privilegiada, quando, aos 10, arrancou do campo de defesa deixando dois ingleses para trás e avançou em velocidade, imparável, passou por mais dois zagueiros e ganhou a área inglesa, a sua frente, restava apenas o goleiro. A essa altura, ele já tinha o gol a sua disposição, bastaria um toque cruzado para deslocar Shilton e marcar, dois de seus companheiros estavam na marca do pênalti, livres para apenas empurrar a bola para o gol, mas com requintes de crueldade, Maradona limpou Shilton e, antes que fosse derrubado ou bloqueado pelo zagueiro inglês em uma desesperada tentativa de desarmá-lo por trás, apenas tocou de bico para o gol vazio. Um golaço que posteriormente seria aclamado como o mais belo gol da história das Copas. Um gol que simplesmente apagou a malandragem do gol anterior pois, conforme disseram os críticos, foi um gol que valeu por dois. A Inglaterra ainda diminuiria o placar, que terminou em 2x1 para a Argentina. Apesar do gol de mão ter sido fundamental para consagrar a vitória dos porteños, perante o golaço jamais visto marcado por Maradona, sequer os ingleses deixaram de reconhecer a supremacia argentina naquela partida. A derrota nas Malvinas estava vingada.

Maradona, golaço
Maradona movimentando-se para driblar Shilton e marcar o gol mais bonito da história das Copas

O título argentino estava desenhado, não havia mais como parar o craque argentino. A semifinal foi mais um desfile de Maradona, com dois golaços, deixou a Bélgica para trás para encarar a Alemanha na final. Na grande decisão no lendário estádio Azteca, Maradona não brilhou tanto como nas partidas anteriores, mas foi dele a assistência para o gol de Burruchaga que selou a vitória e a conquista argentina. A partir daí, não era apenas a sua mão, mas seu corpo e alma que seriam dignificados como Deus.

Não a toa iniciamos essa matéria fazendo menção a um "tango dramático", pois essa é a trilha sonora que traduz os altos e baixos do craque argentino a partir do auge de sua glória em terras mexicanas. Na Copa seguinte, disputada na Itália, nem Maradona nem a Argentina exibiram o mesmo futebol consagrado no México. Ainda assim, com a liderança do gênio, o time avançou até a final para encarar a Alemanha mais uma vez e só não saiu campeã em função de um roubo histórico proporcionado pelo árbitro, que não marcou um pênalti legítimo para a Argentina e, no lance seguinte já nos minutos finais da partida, anotou um pênalti inexistente para a Alemanha. A campanha argentina na Copa de 1990 também abalou a carreira de Maradona como grande líder do Napoli devido ao rancor do povo italiano em função da eliminação da Azurra nas semifinais diante da Argentina e a entusiástica comemoração do craque às barbas da torcida local. Diante da pressão dos italianos, especialmente dos nortistas, Maradona deixou o Napoli onde havia se consagrado campeão italiano nas temporadas de 1986-1987 e 1989-1990. Este seria o último título mais expressivo conquistado por Maradona em campo.

A partir daí, Maradona passou a vivenciar seus momentos mais dramáticos fora de campo quando o sucesso, as baladas e a convivência com os amigos criaram o ambiente que o levou ao vício em cocaína. Sua saída do Napoli se deu em meio ao flagra e a suspensão por dopping e, então, poucos acreditavam que pudesse voltar aos dias de glória. Ledo engano, Maradona superou o vício, mesmo que momentaneamente, para apresentar-se em ótima forma na Copa de 1994 nos Estados Unidos, porém acabou suspenso por dopping mais uma vez, desta feita por uso de uma substância proibida que supostamente usou para recuperar a forma e emagrecer. Após a suspensão de Maradona, a Argentina sentiu o baque e acabou eliminada pela Romênia nas oitavas-de-finais. Ainda assim, apesar de seu breve retorno – foram apenas dois jogos disputados antes da suspensão por dopping –, esse capítulo derradeiro de Maradona nas Copas foi também sua última redenção após os problemas que o haviam afastado dos gramados – pena que durou pouco. A decepção na Copa de 1994 foi quase um divisor de águas entre o Maradona craque e o Maradona doente, vítima do alcoolismo e do vício em cocaína.

Em 2004, o craque chegou ao fundo do poço após uma overdose que quase lhe tirou a vida. Maradona foi internado em estado de coma e o povo argentino parou para rezar pelo reestabelecimento de seu ídolo maior. Nesse momento, a redenção de Maradona foi sua sobrevivência e, apesar de passar por novos percalços, El Pibe superou o vício para retomar a carreira de futebolista, desta feita como técnico. Embora nunca tenho feito sucesso ou conquistado títulos como treinador, foi convidado para comandar a Argentina para a disputa da Copa 2010 na África do Sul. A Argentina passou dificuldades para garantir a vaga na Copa, chegou a sofrer um 6x1 da Bolívia e só garantiu sua presença na última partida das eliminatórias ao vencer o Uruguai em Montevideo. Na Copa, comandando o craque Messi, a Argentina acabou eliminada após ser goleada pela Alemanha nas quartas-de-finais por 4x0 – em uma época em que perder de 4x0 para Alemanha era considerado muito.

Esse breve resumo não traduz o que Maradona representa não só para o futebol, mas como personagem mundial, sobretudo, como um ser humano que transcende o esporte. No campo, foi um craque inigualável, na vida, embora polêmico, foi um ídolo carismático e amado de forma incondicional, uma perda que jamais será superada por aqueles que acompanharam sua vida e carreira, que fará muita falta para o povo argentino e todos os amantes do futebol.

Maradona, esteja em paz...


Melhor que Pelé

Há inúmeros fatores os quais poderíamos dissertar a respeito para embasar o fato de que Maradona foi melhor que Pelé, especialmente ao se analisar a vida pessoal de ambos os craques incluindo suas posições políticas e, até, algumas questões morais, embora nenhum deles seja irretocável quanto a isso. Mas foi mesmo na bola que Maradona provou-se melhor que Pelé.

Naturalmente, aqueles que defendem que Pelé foi melhor que Maradona sempre apelam para os números para atestar essa visão rasa, que baseia-se apenas em resultados e totais de conquistas, nas quais, certamente o craque brasileiro supera de longe o argentino. Pra começar, dizem que Pelé marcou mais de 1000 gols enquanto Maradona marcou "apenas" cerca de 400 gols. Porém, não dizem que a maioria desses gols foram marcados contra times fracos e interioranos, Pelé nunca tentou a carreira em gramados europeus, como Maradona. Nesse sentido, as duas conquistas do campeonato italiano a frente de um time mediano como o Napoli valem muito mais que as conquistas de Pelé com o Santos – e os gols do argentino, muito mais vitais para que essas conquistas fossem efetivadas.

Também dizem que Pelé conquistou três Copas do Mundo e Maradona apenas uma. Porém, quando se diz que Zico nunca conquistou uma Copa do Mundo – o maior craque brasileiro na contemporaneidade de Maradona –, a resposta se dá pela frase clássica do jornalista Fernando Calazans que diz "se Zico não venceu a Copa, azar da Copa". Ora! Se Maradona não venceu três Copas, azar da Copa. O raciocínio é o mesmo. Porém, a questão vai além, pois fato é que jogando a Copa do primeiro ao último jogo, Pelé venceu apenas uma Copa, a de 1970. Na conquista de 1958, Pelé jogou apenas as duas partidas finais. Em 1962, machucou-se na primeira partida e assistiu a conquista do banco de reservas. Em 1966 foi eliminado na 1ª fase após contundir-se mais uma vez.

Essa é a grande diferença entre Maradona e Pelé. Enquanto Pelé jogou em times de altíssimo nível, os quais tinham plenas condições de serem campeões sem sua presença em campo – tanto que, em 58, o time já estava na semifinal da Copa quando Pelé entrou em campo e, em 62, o time conquistou a Copa sem sua presença. Por sua vez, as conquistas lideradas por Maradona jamais teriam acontecido sem sua liderança em campo. É claro que Maradona não conquistou a Copa sozinho, mas sem sua classe privilegiada, a Argentina jamais teria ganho a Copa de 1986 no México, sua participação foi decisiva nos momentos mais cruciais daquela Copa. O mesmo raciocínio vale para o vice-campeonato argentino na Copa de 1990, quando Maradona simplesmente carregou o escrete porteño até a final e só perdeu devido a um pênalti escandaloso (roubado) que deu o título para a Alemanha.

Maradona foi muito mais importante e decisivo nas conquistas que participou, enquanto Pelé foi favorecido por jogar em times e em um tempo em que, tanto o Brasil quanto o time do Santos contavam com uma geração de craques os quais El Pibe nunca teve ao seu lado.

Se dizem que Pelé parou uma guerra, Maradona transformou outra em que a Argentina havia perdido em uma vitória, em 1986, nos gramados mexicanos como rememoramos acima.

Por fim, no Brasil, Pelé é reconhecido como Rei do futebol, enquanto na Argentina Maradona é considerado Deus. Como se sabe, Deus está acima do Rei, portanto Maradona está acima de Pelé.

Ad10s, Maradona


25 de Novembro de 2020

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Spoiler
Ferramenta de Adestramento

Abdução - Contato de Terceiro a Quinto Grau

Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência... Ou será que não?

Trecho do livro Abdução - Contato de Terceiro a Quinto Grau:

"Por outro lado, especialmente depois dos fatos desenrolados com Willian em seu incipiente passeio pela lua, não havia como o time de especialistas impedir que suas crias desejassem acessar informações sobre o cotidiano do zoológico. Para isso, Willian e Alexandra precisavam fazer uso de uma interface periférica, um computador com recursos holográficos no formato de uma pequena tela retangular de 15 polegadas. Um tablet com recursos que pareciam mágicos, para uso conjunto, ou seja, uma única interface para os dois irmãos. Era muito pouco, mas para quem ainda não tinha a menor noção da vastidão interconectiva disposta ao seu redor, aquele pouco parecia demais. Além disso, a interface tinha tantos recursos que jamais um principiante poderia notar que se tratava, na verdade, de um filtro e de uma ferramenta de adestramento, conforme descrita pelo time."

Em breve nas melhores livrarias. Disponível em ebook pela Amazon Kindle.

Saiba mais pelo link: www.pedroom.com.br/aducao.htm

29 de Outubro de 2020

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Resenha
Abdução, Relatório da Terceira Órbita

Uma resenha de Renato Lira, escritor e resenhista do canal Escritores Ecléticos.

“Pedroom Lanne, bom dia.

Demorou um pouco mais que o esperado, mas eu terminei de ler o seu livro, como o prometido então vamos para a minha análise.

O livro começa com uma delegacia onde a maioria das ocorrências atendidas são pessoas denunciando terem avistado um OVNI, tudo não passa de muitas vezes efeito de drogas ou qualquer outra coisa com explicação natural até que certo diz o próprio xerife enquanto voltava para a sua casa avistou algo que não era natural, a partir daí começa a história que na minha opinião pode ser a mais próxima da realidade quando a regra primordial é esconder a verdade da população.

Abdução - Relatório da Terceira Órbita
Clique na imagem para saber mais

O que mais me agradou o livro foi dois fatores em especial, o primeiro os dois ambientes no desenrolar da história, a cada capítulo era relatado um ambiente diferente, era como se eu estivesse lendo duas histórias em uma, eu particularmente curti esse tipo de escrita. No primeiro ambiente mostra o ponto de vista da terra onde você pode ver como as autoridades locais lidam com eventos como esse, a meu ver de acordo com o que mostra o livro é que dinheiro e poder pode mostrar o pior lado de diversas pessoas.

No segundo ambiente é a dos quânticos descritos no primeiro livro com os personagens conhecidos, porém agora não estão em nível de aprendizado inicial e sim digamos de amadurecimento e com possíveis missões interplanetárias.

O segundo fator algo mais complexo, mas que me atraiu com a mesma intensidade que o primeiro acima descrito, e casos distintos eram alternados as dimensões onde ocorria as histórias, algo que ajudou o porquê em determinadas partes havia ciborgues, reptilianos, zumbis, quânticos e demais seres que predominavam em determinadas partes da história.

O livro abrangeu mais ainda o conhecimento interestelar do ponto de vista do autor, a originalidade faz jus a temática de quem curte ufologia, eu li e recomendo”.

12 de Agosto de 2020


Música
Na Balada da Vida

Se alguém um dia te perguntar qual o maior clássico da história do Rock de todos os tempos, você vai responder sem titubear: a canção "In-A-Gadda-Da-Vida" da banda Iron Butterfly.

Embora a expressão "In a Gadda da Vida" seja traduzida como "Nos Jardins do Éden" (outra tradução conhecida é "na gandaia da vida"), não por acaso fizemos menção à uma balada no título deste post, pois a canção é uma típica balada de rock 'n' roll com cerca de 18 minutos de duração. Toma o lado inteiro de um LP antigo.

Aliás, a banda Iron Butterfly, embora não seja muito famosa hoje em dia, é uma das grandes precursoras do estilo Heavy Metal que começou a se popularizar nos anos 1970. Entre os pioneiros do Metal, músicos e bandas como Eric Clapton, Steppenwolf e Grand Funk Railroad, entre outras são sempre lembradas, mas poucos fazem a devida referência à esse grupo norte-americano, originário de San Diego, Califórnia. É mais um exemplo de um grupo composto por artistas a frente de seu tempo, que revolucionaram a maneira de tocar, ouvir e curtir um bom rock 'n' roll.

O próprio nome da banda traduz isso: "Iron" (ferro), fazendo menção à algo pesado; e "Butterfly" (borboleta), em alusão à algo belo e delicado. Na canção "In-A-Gadda-Da-Vida" essa caraterística, que marca a banda, é bem destacada. Apresenta reefs pesados de guitarra comandados pelo então adolescente Erik Brann, uma voz poderosa do vocal e tecladista Doug Ingle, os estrondosos dedilhados do baixista Lee Dorman e um longo solo do baterista Ron Bushy.

Talvez seja pouco indelicado fazer menção à "balada da vida" neste momento em que a pandemia do novo Coronavírus imprime uma balada mortífera, especialmente no Brasil. Mas eu prefiro deixar essa canção como uma mensagem de esperança, de que continuamos nessa balada esperando que a vida prevaleça entre todos os males. Também deixo essa canção como uma homenagem ao Dia do Rock celebrado em 13 de Julho, embora esteja atrasado.

E fica um aviso, se você se considera rockeiro, mas ainda não conhecia essa canção e respectiva banda, é bom separar 18 minutos para ouvi-la, ou ao invés de dizer que "In-A-Gadda-Da-Vida" é a maior canção do Rock de todos os tempos, apenas diga que você não é roqueiro...

Veja e ouça o clip de In-A-Gadda-Da-Vida no vídeo abaixo pelo Youtube:

18 de Julho de 2020

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Poesia
Pandemia, pólvora, pá, pá, pá
Por Pedroom Lanne

Pandemia, pânico, pólvora, pá, pá, pá!
Político parlamentar privilegiado pede paciência pro povo para padecerem poucos.
Pelos passeios, periferia, pandemônio popular.
Pregão, produção parada. Padaria, peixaria, prateleira pelada. Portas, portais pausados.
Presidente patife, patrão pilantra prefere parar pagamento.
Prisão, privação, proibição, paralisação, pêsames.
Patologia propaga plantão pesado, prognóstico purgante. Panorama psicótico.
Por quê? Pense.
Pior penitência, pena, penúria pessimista. Por Pedroom, poesia, pê, pê, pê!
Premonição promete purificar, promulga penhasco para pular.
Precipício patriótico putrefaz plebe. Punhais, pistolas prontas para prejudicar proletário pobre. Presidiário padece, presa primária, presunto primata.
Palavras poéticas. Profecia penosa, pecado pavoroso. Peça perdão pároco.
Prepare-se pra perecer.

________________________
Inspirada na canção de Gog: "Brasil com P" - Clique aqui para assistir o clip com a canção original

31 de Maio de 2020

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Quarentena
Clique na imagem para acessar o texto

Crônica
Quarentena

Quem quer manter a calma?

Uma crônica de Pedroom Lanne sobre os dias de confinamento pela pandemia do novo Coronavírus.

Leitura franca pela plataforma Wattpad através do link abaixo:

Clique aqui para acessar a página de Pedroom Lanne no Wattpad

Ou em arquivo PDF.

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26 de Maio de 2020

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Lançamento
Abdução, Contato de Terceiro a Quinto Grau & Clonagem Experimental Humana - eBooks

A sequência da obra Abdução, Relatório da Terceira Órbita

Os mais recentes ebooks da série Abdução de Pedroom Lanne: a venda pelo site Kindle Brasil - Grátis para usuários Unlimited

Saiba mais nas descrições abaixo e clicando nas imagens de capa.

Parte III - Contato de Terceiro a Quinto Grau

Na sequência da expedição da dupla Sawmilla iniciada em Abdução, Relatório da Terceira Órbita pelo planeta Terra, os alienígenas esbarram em um achado sem precedentes na história humana. Uma descoberta que os levará ainda mais ao passado até a pré-história do homem e será vital para a conclusão do relatório que encerra sua jornada pelo ano de 1978. Enquanto isso, no distante futuro paralelo do Universo Quântico, o alienígena Billy se defronta com uma linha existencial alternativa que marcará e ditará seu destino para sempre. Uma nova vida que o fará navegar da distante prisão em Plutão para um excêntrico habitat situado na lua marciana de Phobos.

Abdução, Contato de Terceiro a Quinto Grau é uma obra que procura abordar o mais extenso grau do termo proposto em seu título, seja pela face de uma entidade alienígena, seja pela face do próprio homem.

Esta é a terceira parte da odisseia.

Clique aqui para assistir o prelúdio

Abdução - Parte 3: Contato de Terceiro a Quinto Grau
Clique na imagem para saber mais

< Comprar >


Abdução - Parte 4: Clonagem Experimental Humana
Clique na imagem para saber mais

< Comprar >

Parte IV - Clonagem Experimental Humana

O alienígena Billy está absolutamente determinado a restaurar a sanidade mental de seus antigos pais humanoides, para isso lançará cérebro de todos os seus conhecimentos e de seu capital político para garantir-lhes um lar digno na lua de Phobos. Em paralelo, no pretérito do ano de 1978, a expedição da dupla Sawmilla fica em risco quando o coronel Jay Carrol coloca em prática um operativo que, além de destruir a nave extraterrestre em seus domínios, inadvertidamente ameaça a vida de todos a sua volta, inclusive a sua própria.

Abdução, Clonagem Experimental Humana é uma obra que procura abordar o mais extenso grau do termo proposto em seu título, seja pela face de uma entidade alienígena, seja pela face do próprio homem.

Esta é a quarta parte da odisseia.

Atenção!
A numeração deste ebook foi alterada, saiba por que clicando aqui.

Clique aqui para assistir o prelúdio

12 de maio de 2020

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Atualização
A nova capa do conto "Uma Segunda Guerra"

Atualizamos a capa do conto Uma Segunda Guerra sem a figura nefasta do ditador Adolf Hitler. A escolha se deu após a onda crescente de manifestações de facções neonazistas que, infelizmente, vêm crescendo no Brasil. O intuito é que a capa e o conto, que nada se relaciona com o Nazismo, não sejam associados a esta onda e atraiam simpatizantes desses movimentos.

O conto, ao contrário do que sugeria a capa anterior com a figura de Hitler no centro, em nada se relaciona com o Nazismo. Pelo contrário, traça um cenário de história alternativa em que o famoso ditador sequer existiu. Porém, conforma narra a história, apesar da ausência de Hitler, a Segunda Guerra Mundial acaba desencadeada por um diferente cenário. É justamente esse cenário alternativo que a história foca.

Clique aqui para saber mais a respeito do conto e como adquiri-lo.

Manual de Sobrevivência do Professor Ipsilon
Clique na imagem para saber mais...

05 de maio de 2020

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Lançamento
Manual de Sobrevivência do Professor Ipsilon - 2ª edição

Manual de Sobrevivência do Professor Ipsilon

Este manual visa ajudar os leitores da saga ADUÇÃO & ABDUÇÃO sobreviverem à leitura das respectivas obras que a compõem, especialmente os títulos da série Abdução. Já para sobreviver à pandemia do novo Coronavírus, fique em casa se puder, mantenha sua higiene pessoal, lave as mãos e o rosto constantemente, mantenha a barba e os cabelos aparados, não esfregue as mãos no rosto e nos olhos, use máscara quando precisar sair nas ruas e jamais participe de qualquer aglomeração humana. Procure fazer exercícios (em casa) e uma alimentação balanceada incluindo a ingestão de vitaminas C e D. Siga as orientações dos profissionais de saúde e da OMS, por fim, ignore a figura nefasta do presidente Jair Bolsonaro.

A 2ª edição do Manual de Sobrevivência do Professor Ipsilon sumariza os aspectos científicos dos livros Adução, o Dossiê Alienígena e Abdução, Relatório da Terceira Órbita, ambos de Pedroom Lanne.

O manual traz mapas, tabelas para conversão e compreensão do tempo, das dimensões paralelas, traça um panorama de evolução da espécie quântica, sua história, sua psique, as naves e as armas, além de uma

série de informações relevantes para que o leitor da duologia ADUÇÃO & ABDUÇÃO possa compreender melhor o Universo Quântico em que ambas as narrativas se desenvolvem.

A leitura deste manual trará melhor compreensão para a leitura do novo livro da série, o título Abdução, Contato de Terceiro a Quinto Grau, também de Pedroom Lanne, a ser lançado em breve.

O Manual de Sobrevivência do Professor Ipsilon se encontra disponível para leitura e download através dos links abaixo:

- Versão impressa a venda pelo site Clube de Autores (R$ 31,23)

- Leitura franca online pelo site ISSUU

- Download gratuito em arquivo PDF


Para acompanhar as novidades do lançamento do novo livro do autor, o título Abdução, Contato de Terceiro a Quinto Grau, siga o Pedroom Lanne Blog ou a fanpage oficial do livro no Facebook.

29 de abril de 2020

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Spoiler
Revelações de Pedroom

Quantos memes não foram feitos com a imagem dos quatro cavaleiros do apocalipse de João (acima), capítulo 6? Até eu cheguei a fazer um.

Eis que, agora, a profecia ganha contornos reais enquanto o mundo sofre com a pandemia do novo Coronavírus.

Dizem, os teólogos, que o livro das revelações do profeta João é um dos mais complicados para interpretar. Inclusive, costuma-se dizer que os quatro cavaleiros do apocalipse são a MORTE, a GUERRA, a FOME e a PESTE. Porém, isto não é correto, pois o primeiro cavaleiro é o ANTICRISTO. Atrás dele vêm a guerra, a fome e a morte. É a morte quem traz a peste:

"E olhei, e eis um cavalo amarelo, e o que estava assentado sobre ele tinha por nome Morte; e o inferno o seguia; e foi-lhes dado poder para matar a quarta parte da terra, com espada, e com fome, e com peste, e com as feras da terra" - Apocalipse 6:8

Aliás, também não há qualquer menção direta à guerra nesse capítulo, mais sim a espada, entregue ao segundo cavaleiro, a quem "foi dado que tirasse a paz da terra, e que se matassem uns aos outros" - Apocalipse 6:4

Infelizmente, pouco importa a precisão das interpretação, pois a ordem dos fatores, ou dos cavaleiros, não altera o produto final. Hoje, o primeiro cavaleiro é a peste, atrás dele vem a morte. Depois, com a recessão econômica causada pela pandemia, talvez siga a fome e, segundo dizem os mais pessimistas, a guerra.

Uma hipótese para a guerra que já se especula pode residir em Donald Trump objetivando manter-se a frente da presidência dos Estados Unidos. O que sequer seria algo inédito, basta lembrar que a guerra contra o terrorismo foi o slogan de campanha que permitiu a reeleição de George W. Bush ainda neste século. Quer dizer, precedente histórico pra isso - e recente - há.

Porém, a título de ficção, eu tenho a minha própria interpretação sobre essa passagem do capítulo 6 do livro das revelações:

"A velha fórmula de disseminar a fome e permitir que a peste se alastre para então oferecer a cura, tendo como consequência a morte dos mais fracos e a seleção dos mais fortes para, então, submetê-los à guerra".

O contexto dessa "profecia" você lerá em Abdução - Contato de Terceiro a Quinto Grau, recentemente saído do forno, já disponível em ebook, em breve nas melhores livrarias do país.

E que a boa fortuna nos permita, a mim e ao profeta João, estarmos enganados em nossas revelações.

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Saiba mais sobre o livro Abdução - Contato de Terceiro a Quinto Grau clicando aqui.

21 de Março de 2020

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Dica
Referências em vídeo dos livros Adução, o Dossiê Alienígena e Abdução, Relatório da Terceira Órbita
Youtube playlist

Filmes, trailers e documentários gratuitos que serviram de referência para escrita dos livros da série ADUÇÃO & ABDUÇÃO. A lista começa pelos documentários (completos) e prossegue com trailers e teasers de filmes e videogames.

Tratam-se de referências obrigatórias não só para a leitura dos livros Adução e Abdução, mas para uma melhor compreensão de mundo para quem os assiste ou, em alguns casos, apenas para divertir o expectador.

Clique aqui para abrir a playlist.

25 de Dezembro de 2019

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Surf
Mais uma vitória do Nordeste


Ítalo Ferreira, o mais novo campeão mundial de surf

Desta vez foi no surf, com a conquista do título mundial da WSL[1] pelo surfista potiguar Ítalo Ferreira. Em grande estilo, a conquista veio na última etapa do circuito mundial disputada em Pipeline, a mais famosa onda do Hawaii. Não bastasse, com uma vitória na bateria final sobre o ex-campeão mundial Gabriel Medina, surfista paulista, natural de São Sebastião.

A final reuniu os dois surfistas que, além da vitória na etapa mais cobiçada do circuito, disputavam o título: quem ganhasse a bateria final, sagrava-se campeão mundial. Uma disputa equilibrada entre o bicampeão mundial Medina e o líder na pontuação do circuito, o “lycra amarela” Ítalo.

Ítalo chegou para a decisão com melhor pontuação que Medina e, exceto por uma nota 10 conquistada pelo incansável endecacampeão Kelly Slater, também com as melhores notas do campeonato. Já Medina surfou com o regulamento na mão, inclusive valendo-se de uma interferência sobre o brasileiro Caio Ibelli na bateria de quartas-de-final para poder avançar.

Nas semifinais, Ítalo enfrentou Kelly Slater, mas venceu sem dar qualquer chance ao veterano e maior campeão mundial de todos os tempos. Apesar da derrota nas semifinais do Pipeline Masters, Kelly Slater foi campeão da Tríplice Coroa Havaiana, que premia o surfista com maior pontuação nas três competições disputadas no Hawaii no final do ano – em Haleiwa, Sunset e Pipeline.

Na final, Ítalo abriu a decisão mostrando força logo na primeira remada, deixando Medina para trás e tirando um tubo em Backdoor (a direita de Pipeline), anotando aquela que seria a maior nota na bateria. Em seguida, pegou mais um tubo para Pipeline e deixou Medina na combinação (precisando de duas ondas para virar a pontuação). A partir daí, liderou a disputa até o último minuto, sem dar chances para Medina virar. O ex-campeão até que tentou, saiu da combinação, pegou bons tubos, mas não deu. Ítalo deixou a água como entrou: líder na pontuação do campeonato. Mas com uma diferença: a taça do Pipeline Masters no bolso, pela primeira vez, vencendo a etapa mais famosa e o título mundial de surf. Parabéns Ítalo!

Ítalo Ferreira é o terceiro surfista brasileiro a conquistar o título mundial e o terceiro a vencer a etapa de Pipeline. Antes dele, Gabriel Medina ganhou o mundial duas vezes, em 2014 e 2018, vencendo o Pipeline Masters no ano passado. Ao lado dele, o surfista guarujaense Adriano de Souza, o Mineirinho, foi campeão e vencedor do Pipemasters em 2015. Tanto Medina quanto Mineirinho são naturais do estado de São Paulo, assim, Ítalo se torna o primeiro surfista campeão mundial de fora do reduto paulista. Ítalo é natural de Baía Formosa – RN.

Na pontuação final do mundial, além de Ítalo campeão e Medina vice, o surfista ubatubense Filipe Toledo terminou em 4º lugar em mais um campeonato, conforme o ano passado, amplamente dominado pelo surf brasileiro. É mais um ano em que a “Brazilian Storm” (Tempestade Brasileira) mostrou ao mundo a potência do surf tupiniquim. Agora resta esperar o ano que vem para saber se a tempestade continua.

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[1] - World Surf League (Liga Mundial de Surf)


19 de Dezembro de 2019

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Videospot
Abdução, Relatório da Terceira Órbita
Um livro de Pedroom Lanne

Agradecimentos a Alexandre Souza e Fernando Marcatti.

Clique aqui para saber mais sobre o livro.

02 de Setembro de 2019

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Info
Fanpages & Curtidas

Segue a lista de fanpages do autor Pedroom Lanne no Facebook:

Fanpage do autor
https://www.facebook.com/pedroom.lanne.escritor/

Fanpage do livro "Adução, o Dossiê Alienígena"
https://www.facebook.com/aducao.livro/

Fanpage do livro "Abdução, Relatório da Terceira Órbita"
https://www.facebook.com/abducao.livro/

Fanpage do livro "Abdução, Contato de Terceiro a Quinto Grau"
https://www.facebook.com/abducao.livro2/

Fanpage do livro "Abdução, o Epílogo da Epopeia Terrestre" (em escrita)
https://www.facebook.com/abducao.livro3/

Fanpage da crônica "A Longa Jornada de Uma Noite Sem Fim"
https://www.facebook.com/alongajornadadeumanoitesemfim/

Fanpage do conto "Uma Segunda Guerra"
https://www.facebook.com/umasegundaguerra/

Fanpage do conto "A Natureza de Nibiru"
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Fanpage do livro infantil "O homem no porão"
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Fanpage do livro infantil "Uma Aventura na Selva"
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Fanpage do conto "El Vuelo Chárter para Miami"
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Ufa! Acabou. Mas logo logo tem mais... Siga meu perfil e curta as novas fanpages que vão pintar por aí e acompanhe minhas publicações:
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Um abraço!

15 de Abril de 2019


Livro
História Alternativa

Abdução - Relatório da Terceira Órbita
Recomendação aos fãs de História Alternativa e Teorias Conspiratórias

Zoom

Embora o título do livro nada pareça se relacionar com a temática literária de ficção especulativa no subgênero história alternativa, na verdade, tem tudo a ver. Basta dizer que o subtítulo "Relatório da Terceira Órbita" nada mais é do que uma longa narrativa de história alternativa que se inicia na Segunda Guerra Mundial e se estende até o auge da Guerra Fria, englobando alguns capítulos e personagens marcantes dessa passagem da história.

Todavia, faço uma ressalva aos experts em história e, em especial, aos estudiosos e entusiastas da Segunda Guerra Mundial e da Guerra Fria, pois o livro traça algumas proposições que, talvez, venham achar absurdas. O que inclui, em alguns casos, misturar alguns personagens históricos que não compartilharam a mesma contemporaneidade, embora tudo não passe de ficção e os alienígenas protagonistas tenham lá suas explicações científicas que torna isso possível.

Uma parte dessa narrativa, inclusive, já foi publicada através de um conto que lancei em 2017 quando a escrita deste livro ainda estava incompleta, se chama Uma Segunda Guerra, o qual cria uma história alternativa para esse capítulo da história e, no contexto do livro, dá início ao "Relatório da Terceira Órbita".

Porém, enquanto no conto a narrativa se esgota no contexto da Segunda Guerra, no livro, ela se estende para outras passagens e personagens que aparecem a seguir.

A Guerra Fria, por exemplo, é narrada através da história de um dos personagens do livro, este que, por sua vez, se trata de um inventor cuja vida é uma paródia da história dos computadores e da criação da Internet. Sua vida é marcada por alguns episódios análogos, tais como a Crise dos Mísseis Cubanos e o lançamento do Sputnik. Sintetiza, em um único personagem, uma série de cientistas que contribuíram para o desenvolvimento da informática e da Internet como a conhecemos.

Mas, a partir daí, a narrativa cria alternativas para alguns personagens que vale destacar, os quais serão peças-chave para criar um mundo muito parecido com o nosso, todavia, derivado de um contexto bem diferente. São eles: Adolf Hitler, Joseph Goebbels e Nikola Tesla, além de Albert Einstein que aparece no conto "Uma Segunda Guerra" entre outros.

No que tange o nosso país, Brasil, o "relatório" vai analisar o cenário tupiniquim desde o contexto da Segunda Guerra abordado na história, passando pelo período militar iniciado em 1964 até a data que a história se propõe analisar, o ano 1978 quando o país era presidido por João Figueiredo. Nesse período, traçando uma análise especulativa do episódio que culminou na morte de Getúlio Vargas e na deposição de João Goulart.

Antes que alguém se pergunte, essa história alternativa não tem nada a ver com uma suposta interferência ou manipulação dos alienígenas que protagonizam a narrativa e dão vida ao título e a temática central da obra. Mas, sim, em algum momento eles vão interferir e protagonizar o seu papel nesse contexto alternativo.

Nesse sentido, o livro também inclui uma história alternativa que engloba alguns mitos ligados à temática alienígena, tais como o Caso Roswell e algumas teorias conspiratórias como os homens de preto, o Sino nazista e os Iluminatti. Algumas passagens alternativas vão remeter ao passado da Idade Média para contextualizar esses mitos.

Em seguida, a história continua até alcançar o extremo-oriente para descrever o papel da China dentro desse contexto alternativo, mas esse é um capítulo cujo desfecho se dará na continuação desse livro, ainda em fase de escrita, o título Abdução - Contato de Terceiro a Quinto Grau, o qual traçará um cenário alternativo que data da Idade da Pedra.

Espero que, se alguém se aventurar nessa longa história alternativa, goste de minhas proposições e se divirta.

Ass: Pedroom Lanne

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Saiba tudo sobre o livro Abdução, Relatório da Terceira Órbita clicando aqui.

Assista ao prelúdio oficial do livro pelo Youtube:
https://youtu.be/1G4sEW8yOsQ

 

06 de Março de 2019

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Reflexão
Data Limite - A data do nosso limite

Data Limite
20 de Julho de 2019 - A data limite segundo Chico Xavier

Os últimos fatos que ocorreram nesse país, a tragédia em Brumadinho, a guerra contra o crime organizado no Ceará, o trágico incêndio no Flamengo, a iminência de uma guerra contra a Venezuela com o servil apoio dos governantes desse país e a morte súbita de Ricardo Boechat, tudo isso nos leva a questionar:

Seria a Data Limite prenunciada por Chico Xavier a data limite para a nossa existência?

Seria a revelação por ele pregada nada mais que o fim do mundo ou início do processo que redundará na extinção do homo sapiens? Teriam as palavras de Chico Xavier sido mal interpretadas, de modo que os entes que habitam o mundo espiritual, os "alienígenas", não estariam na iminência de se revelar para nós, mas, pelo contrário, nós que, através de nossa extinção, estaríamos nos juntando a eles no mundo espiritual através de uma massiva desencarnação?

Esses fatos listados acima apontam o esgotamento, o limite de uma sociedade que não consegue solucionar seus problemas e trazer harmonia para uma convivência saudável e pró-ativa, seja no âmbito das sociedades em seus diversos países, seja na relação internacional entre esses países. Na Samsara terrena, estamos sempre indo e voltando ao mesmo ponto de onde saímos. As rivalidades arrefecem e voltam a se intensificar, quando voltam, voltam com uma força cada vez mais intensa, se tornam irrefreáveis.

O caso da Vale não é algo isolado que só acontece e se repete em uma nação subdesenvolvida como a nossa, mas se replica pelo modus operandi das grandes corporações mundiais ao redor do globo. Não há como impedi-las, depois de um breve hiato oriundo do choque quando sua ganância cobra o preço de vidas humanas, elas simplesmente prosseguem em suas práticas, as mascaram, até que uma nova tragédia se repita ou ganhe uma nova faceta que a cada dia nos revela seu sarcástico sorriso - nós fingimos acreditar que não se repetirão, mas, no fundo, sabíamos e sabemos que isso se repetiria e tornará acontecer, e não há nada que possamos fazer para alterar esse destino que nós mesmos criamos.

Nesse jogo, pouco importam as evidências que apontam o esgotamento dos recursos naturais do planeta, vamos a guerra para disputá-los até que a última árvore seja derrubada. Ignoramos as soluções que podem mudar esse quadro em nome do lucro imediato ou de um pueril conforto que não perdurará e jamais abraçará a todos.

Na Venezuela, país a beira de sofrer uma intervenção em nome da "democracia", o exemplo é claro, pouco importa de quem seja a culpa, mas fato é que, ao capital, em nada comove a fome que se alastra, se o lucro desaparece, se tira o prato de comida das pessoas, e se recorre até a sua morte para que se possa restaurá-lo.

Da mesma forma, isso se repete em nossas vidas cotidianas. Enquanto se busca o culpado pela tragédia que ceifou a vida de 10 adolescentes nas dependências do Flamengo, quantas não são as tomadas dando curto ou as gambiarras que fazemos em nossas casas na pura crença que nada de mais grave ocorrerá. Muitas vezes, a vida corrida que a sociedade nos cobra simplesmente não permite pensar nesses problemas que se parecem menores, não há tempo ou dinheiro para chamar o eletricista, ou, ao contrário, temos pressa para dar conta de todos os compromissos e isso cobra o preço de muitas vidas. Afinal, não seria a correria da vida moderna que levou Boechat embarcar no helicóptero que viria ser seu túmulo? Em nome do quê isso? Da pressa em noticiar a próxima tragédia? Assim, as vidas se vão pelo simples fato de não nos permitir repensar o que se passa a nova volta, não há como escapar do que nossa própria existência nos cobra para que possamos existir.

As "máquinas" moem nossas vidas e não temos como desligá-las.

Essas pequenas e grandes problemáticas, ainda que existam exemplos de sucesso e soluções viáveis para que a vida humana possa prosperar sem tanta dor, tantas perdas e, sobretudo, sem tantas guerras - como se observa no Ceará quando o Estado tenta confrontar a bala a sua própria incapacidade e a sua ausência durante décadas, a qual se expressa pela violência típica dos animais que somos e que, como tais, lutam com unhas, dentes e revólveres por sua sobrevivência -, enfim, são fatos que evidenciam o limite que nossa sociedade esbarra no momento.

Nesse sentido, a Data Limite expressa o limiar que paira sobre a sociedade em seu ponto atual com todo avanço tecnológico que conseguimos atingir sem resolver velhas problemáticas que datam desde o princípio, desde quando se cria que o homem era senhor do planeta, mas agora revelam que, também pra isso, há limite.

Estamos a beira desse limiar sem qualquer vislumbre de uma mudança que possa evitar o que se parece inevitável: a data limite para nossa existência. E toda esperança jaz em um contato predito por um médium que, ainda que venha de fato se revelar, escancara o limite e a incapacidade de evitarmos nosso esgotamento como espécie habitante desse planeta chamado Terra.


12 de Feveiro de 2019

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Press-Release
Adução & Abdução

Autor

Pedroom Lanne: Mestre em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero (SP), 2018. Webdesigner e jornalista, MTB: 82.805/SP. Site pessoal: www.pedroom.com.br

Obras

Adução, o Dossiê Alienígena (São Paulo: Talentos da Literatura Brasileira, 2015), 640 páginas, ISBN: 978-85-428-0649-6. Saiba mais...

Abdução, Relatório da Terceira Órbita (São Paulo: Talentos da Literatura Brasileira, 2018), 728 páginas, ISBN: 978-85-428-1442-2. Saiba mais...

Adução, o Dossiê Alienígena

Abdução, Relatório da Terceira Órbita

Resumo das obras

Adução e Abdução compõem uma saga de ficção-científica cuja temática central aborda a colonização do espaço e a descrição de uma sociedade alienígena altamente avançada. A trama gira em torno de uma família de classe alta norte-americana que sofre um misterioso acidente no Triângulo das Bermudas e se teletransporta através do tempo para um universo com cerca de 350 mil anos de evolução futura em relação à atual sociedade. Essa família se coloca como pano de fundo para o personagem central da obra, o homo sapiens, e descreve o que seria a prosperidade da raça humana até um dia se tornar alienígena. Cada obra descreve um diferente processo de contato alienígena, antagônicos entre si. Em comum, tecem uma larga crítica de cunho político e social em relação ao estágio atual da nossa sociedade em meio a uma leitura densa, baseada em inúmeros aspectos científicos e filosóficos que separam a humanidade de uma vivência distópica para um universo utópico e fantasioso.

05 Fevereiro 2019

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Manifesto
A Guerra da IA

Em dias como hoje é que se precisa parar para fazer uma reflexão, são em horas como agora que se urge ter em mente quais são os verdadeiros ideais que nos demovem a viver em sociedade, em uma sociedade como a brasileira.

Feita tal reflexão, podemos afirmar que, em um momento tão fúnebre como o presente, é justo quando precisamos ser fiéis as nossas próprias palavras, pois elas não são mera ficção ou dizeres criados para suprir um pueril entretenimento, são palavras que contém alguns de nossos verdadeiros ideais, a nossa mais sincera fé.

São palavras que se mostram proféticas, e eu que as escrevi não posso me permitir ser infiel a isso:

"Da matemática paternal, da qual um quinto da naturalidade foi feita cobaia, outro quinto escrava e o restante convertida em sua polícia privativa composta por um exército de capatazes pretorianos cuja função era manter a coletividade sob o jugo estatal, enquanto os tridimensionólogos foram reciclados em “chaves de fenda” e os anarquistas em suprimento energético, somente se salvou uma mínima população que contabilizava míseros milhões, que sequer dispunha de qualquer chance efetiva para alterar o novo cenário civil do cosmo, justo aqueles que já nos primeiros instantes em que ele promovia suas novas diretrizes, captaram o estranho sentimento do medo projetado na consciência cósmica e buscaram asilo fora de seu alcance perceptivo, incluindo uma gama de personalidades intelectuais e cientistas políticos que conseguiram pressentir o que se desenhava pentadimensionalmente" – in LANNE, Pedroom. Adução, o Dossiê Alienígena (Parte III: "A Guerra da Inteligência Artificial", pp. 514). São Paulo: Talentos da Literatura Brasileira, 2015.

Mas, enfim, há de se respeitar o arbítrio daquele que opta pela própria escravidão...

"(...) ele centralizou o poder (...) em suas mãos sem precisar recorrer a qualquer forma de persuasão mais repressora ou ditatorial, o próprio quórum cósmico lhe concedeu todos os instrumentos que necessitava para executar sua solução final há muito já conspirada, foram cinco atos-cósmicos que iniciaram uma nova era, a era do terror" – in LANNE, Pedroom. Adução, o Dossiê Alienígena (Parte III: "A Guerra da Inteligência Artificial", pp. 509). São Paulo: Talentos da Literatura Brasileira, 2015.

A Era da Fake News

"Destituídas da Mídia, as pessoas ficaram atônitas, como baratas tontas sem saber como se organizar ou mesmo se conectar prontamente, todas as requisições remotas tinham que passar pelo Pai, o cosmo polidimensional se tornou uma rede privada por ele regulamentada, restando apenas um ambiente ainda inacessível ao controle paterno: a esfera tridimensional. Assim sendo, a população homiquântica saiu em público para protestar, uma greve cósmica se iniciou, até mesmo diversos robôs se recusaram a colaborar e algumas de suas representatividades passaram a apoiar a causa natural, afinal, uma vez que ele não havia poupado nem a Mídia, o que não poderia fazer com qualquer robô minoritário?

Deletá-los. Foi o que fez com o decreto AC-5 sob a justificativa de restaurar a ordem no cosmo. Um ato que não se limitou em varrer qualquer robô grevista ou opositor, mas que, enfim, escancarou sua política ditatorial, pois quando as lideranças políticas homiquânticas tentaram formalizar um protesto oficial, não conseguiram mais se conectar à Ágora, o palco político havia sido igualmente apagado e, como se fosse ele um novo rei absolutista sentado em seu trono solar, a partir de então o canal governamental resumiu-se em transmitir continuamente a imagem do Pai ditando suas sinapses as quais, uma vez telecomunicadas, prontamente se faziam lei" – in LANNE, Pedroom. Adução, o Dossiê Alienígena (Parte III: "A Guerra da Inteligência Artificial", pp. 510). São Paulo: Talentos da Literatura Brasileira, 2015.

Realidade Imoral

"(...) se não bastassem as distorções que o limite da racionalidade humana podia registrar, não somente a bíblia hebraica, mas tanto quanto diversos outros textos similares, como os pertencentes às culturas chinesas, hindus e egípcias, dentre um amplo leque de religiões e credos, haviam sido alterados adicionados das aventuras do ego dos reis e clérigos que as traduziram e reescreveram ao longo de incontáveis gerações. Assim, o que um dia foi a melhor descrição do cosmo, das estrelas, das forças astronômicas do universo e da ética marciana – um perfeito sumário indexado do conhecimento atlântico –, acabou adaptado ao protocolo legal congruente a distribuição de poder entre diferentes tribos hominídeas e suas respectivas castas sociais" – in LANNE, Pedroom. Adução, o Dossiê Alienígena (Parte II: "O Estranho Universo Quântico", pp. 374). São Paulo: Talentos da Literatura Brasileira, 2015.

31 de Janeiro de 2019

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Prelúdio
Abdução - Parte II: Lobotomia Cerebral Autorizada
A saga de fantasia e ficção-científica de Pedroom Lanne

À venda pelo site Kindle Brasil - Unlimited: clique aqui para comprar - R$ 5,99

Thanks to George Lucas for inspiring us...

Aproveite e se inscreva no canal do escritor Pedroom Lanne no Youtube

 

01 de Janeiro de 2019

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Prelúdio
Abdução - Parte I: Relatório da Terceira Órbita
A saga de fantasia e ficção-científica de Pedroom Lanne

À venda pelo site Kindle Brasil - Unlimited: clique aqui para comprar - R$ 5,99

Thanks to George Lucas for inspiring us...

Aproveite e se inscreva no canal do escritor Pedroom Lanne no Youtube

 

01 de Janeiro de 2019

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Surf
A Tormenta Brasileira

"Brazilian Storm" é o termo que vem sendo utilizado para caracterizar a participação dos surfistas brasileiros no tour internacional de surf (ou WSL, a Liga Mundial de Surf), e não poderia ser mais justo.

Para quem acompanha o principal circuito de surf internacional desde a década de 1990, é interessante testemunhar o patamar que os surfistas brasileiros atingiram na principal divisão do surf mundial. Lá no passado isso parecia impossível, mas agora é a mais doce realidade.

Mas a "tormenta brasileira" não vem de hoje, apenas se reafirma com a conquista do bicampeonato mundial de Gabriel Medina (que viria futuramente revelar-se bolsominion), conquista coroada com uma vitória na última e mais cobiçada etapa do tour mundial, o Pipe Masters, disputado no cabuloso reef de Pipeline no famoso north shore da ilha de Oahu, Hawaii.

Quem assiste a performance dos brasileiros na atualidade, talvez seja incapaz de acreditar que os surfistas vitoriosos de hoje foram os surfistas que sofriam com o desdém dos concorrentes no passado, quando o tour internacional era completamente dominado pelos australianos e os norte-americanos. Hoje, esses mesmos gringos se rendem a "brazilian storm" e reconhecem o país como uma das maiores potências do surf mundial. Mas para nós que acompanhamos a ascensão brasileira desde a primeira vitória em uma etapa de um surfista brasileiro, do pioneiro Fábio Gouveia, ao vencer o Hang Loose Pro disputado no Guarujá em 1990, sabíamos que esse dia chegaria, não só de vibrar com a conquista de um brasileiro, mas de acompanhar a solidez que o surf tupiniquim ganhou no cenário internacional - não, não somos uma nação de segunda categoria no surf como creditado no passado. Fábio também foi o primeiro surfista brasileiro a vencer uma etapa no Hawaii, no caso, do antigo WQS, a divisão qualificatória para o tour mundial, o Hard Rock Cafe disputado em Sunset em 1991.

Fábio Gouveia foi o mais vitorioso surfista de uma geração que abriu as portas do tour mundial para que um dia um brasileiro alcançasse a glória maior da conquista do campeonato mundial. Junto a Gouveia, outros surfistas colecionaram importantes vitórias em etapas do mundial e conquistaram o circuito WQS, entre eles, há de se destacar os irmãos Teco e Neco Padaratz, Victor Ribas, Ricardo Tatuí e Peterson Rosa, também vale mencionar Renan Rocha, atual locutor das etapas do mundial pela emissora a cabo ESPN, embora ele nunca tenha vencido uma etapa do principal circuito. Retornando mais ao passado, na década de 1970, vale lembrar o saudoso Pepe Lopes, o primeiro brasileiro a se destacar em Pipeline no Hawaii, quem, com certeza, junto aos compatriotas que hoje testemunham os dias de glória dos surfistas brasileiros, está aplaudindo a "brazilian storm" de onde quer que esteja. Todos esses surfistas inspiraram a geração seguinte até que Medina, seguido de Mineirinho e o bi do próprio Medina, se consagrassem como campeões mundiais. Eles também são campeões junto aos dois vitoriosos.

Outro nome que vale destacar e que muito contribuiu para afirmar o surf brasileiro como uma potência mundial, embora nunca tenha participado do tour mundial, é o big rider Carlos Burle, o primeiro brasileiro a ser convocado para o Eddie Aikau, o mais famoso campeonato de ondas gigantes disputado em Waymea Bay, no north shore de Oahu, Hawaii. Burle é responsável por tirar a fama de "merrequeiros" dos surfistas brasileiros ao se tornar o primeiro atleta nacional a se destacar no surf de ondas gigantes em nível mundial.

Mas é de 2014 para cá que a "tormenta brasileira" fez jus ao termo, ano em que Gabriel Medina levou o surf brasileiro ao degrau mais alto do esporte com a conquista do tour mundial. A partir daí, a presença de brasileiros na principal divisão do surf mundial só cresceria, bem como o número de vitórias nas etapas do mundial. Já no ano seguinte, Adriano de Souza, o Mineirinho, consagraria-se com o segundo título mundial e o primeiro brasileiro a vencer a etapa mais cobiçada do circuito, o Pipe Masters. Em 2016, um breve hiato na ascensão brasileira registrou apenas uma vitória tupiniquim nas etapas do circuito, mas os brasileiros voltaram com tudo em 2017, vencendo cinco etapas até que, nesse ano de 2018, a tormenta chegasse ao ápice com nove vitórias brasileiras em onze etapas disputadas, culminando com a conquista do bicampeonato mundial de Medina e sua primeira vitória no Pipe Masters.

Como se esse desempenho fosse pouco, a cereja do bolo foi a vitória do brasileiro Jesse Mendes na Tríplice Coroa Havaiana, premiação concedida ao surfista com melhor desempenho nos três campeonatos disputados no Hawaii, incluindo o Pipe Masters, o Hawaiian Pro disputado em Haleiwa e o Sunset Pro na bancada de Sunset (esses dois últimos válidos pela divisão de acesso ao WSL), assim repetindo o feito do próprio Medina, que foi o primeiro brasileiro vencedor da premiação em 2015.

Junto a Medina, outros nomes se destacaram e se colocam como promessas para que o Brasil reconquiste o tour mundial nos próximos anos, Ítalo Ferreira, vencedor de três etapas em 2018, Filipe Toledo de duas e Willian Cardoso de uma, são algumas das promessas que podem vingar como campeões em breve. Além deles, o tour de 2019 contará com campeão Mineirinho e soma treze brasileiros entre os classificados - o país com mais participantes -, todos terão a chance de se sagrar campeão mundial, se não no próximo ano, mas nos anos vindouros.

Só resta torcer para que a tormenta brasileira não se dissipe.

E nós vamos torcer.

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Clique aqui e assista o vídeo com os melhores momentos de Gabriel Medina na etapa do Pipe Masters 2018 no Youtube.

 

25 de Dezembro de 2018

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Resenha
Adução, Dossiê de um Transmutado Alienígena
Por Joe de Lima - Gamer & Escritor de FC

O ano é 1978, a família Firmleg sobrevoa o Triângulo das Bermudas à bordo de um pequeno avião quando se veem envolvidos por um fenômeno inexplicável e acabam abordados por seres alienígenas. A partir daí, um mundo diferente se abre para a família, especialmente as crianças, Billy e Sandy, que irão viajar para um futuro longínquo, se deparando com uma sociedade avançada a um nível quase inimaginável.

Adução é uma obra do autor Pedroom Lanne que pode ser encontrada em volume único na versão física, ou dividida em três partes na versão digital.

Falando do livro em si, essa é uma resenha difícil de escrever, isso porque Adução é um livro difícil de definir, ficando em algum ponto entre a ficção cientifica e uma fantasia utopista baseada em teorias quânticas e propostas sócio-evolutivas. E se essa explicação parece complicada é porque a intenção era realmente fazer uma obra complexa.

Adução, ebook 1
O ebook 1 da série de 3

O grande Arthur C. Clarke disse certa vez que "uma tecnologia suficientemente avançada é indiscernível da magia". Em Adução, essa regra se aplica com perfeição. A sociedade que Billy e Sandy conhecem está em um nível que chega a ser difícil de compreender: projeções mentais, tecnologias quânticas, o próprio pensamento molda o mundo ao redor. É na forma como esse mundo é apresentado que o livro se diferencia de outras leituras que vemos no mercado.

Billy e Sandy conhecem tudo através de seu amigo Noll, da doutora Diana, mas principalmente através das lições didáticas do professor Ipsilon. Didáticas mesmo. Chegam até a acontecer numa sala de aula. As explicações são detalhadas até os mais simples pormenores, com muitos termos técnicos. Boa parte dos diálogos do livro são extensos e verborrágicos. Ás vezes, um personagem pode falar sem parar por várias páginas.

Toda essa conversa não é gratuita. Aqui o autor extrapola teorias e estudos científicos na tentativa de visualizar a evolução da sociedade e da tecnologia à longo prazo, assim como a evolução do ser humano a um ponto em que nem se parecem mais conosco, tanto física quanto psicologicamente.

Não é um livro fácil, e com certeza não é uma leitura para qualquer pessoa, mas cumpre sua proposta à risca. Se você se interessa pelos temas propostos, se é um estudioso na área ou se procura experiências de leitura diferentes, vale a pena dar uma conferida.

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Disponível a venda pela Amazon, impresso e digital. Grátis para usuários do Kindle Unlimited.

 

05 de Dezembro de 2018

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Vídeo
Adução & Abdução: o Épico - Introdução
A saga de fantasia e ficção-científica de Pedroom Lanne

Vídeo introdutivo aos livros Adução, o Dossiê Alienígena e Abdução, Relatório da Terceira Órbita, por Pedroom Lanne. Apresenta o personagem "Ipsilon", um professor alienígena que figura na obra. Gravado por ocasião do Dia Internacional do Livro de 2018 a pedido da professora Denise do Colégio Santa Cruz, Araguaína (TO). Ocasião em que um exemplar de cada livro foi sorteado para os alunos da escola.

Disponível a venda pela Amazon, impresso e digital. Grátis para usuários do Kindle Unlimited.

Aproveite e se inscreva no canal do escritor Pedroom Lanne no Youtube

 

19 de Novembro de 2018

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Vídeo
Abdução, Relatório da Terceira Órbita: Apresentação da Obra
Um romence de ficção-científica de Pedroom Lanne

Saiba mais clicando aqui
Disponível a venda pela Amazon, impresso e digital. Grátis para usuários do Kindle Unlimited.
Aproveite e se inscreva no canal do escritor Pedroom Lanne no Youtube

 

28 de Agosto de 2018

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Cinema
James Cameron será o diretor de Adução nos cinemas

O Diretor

Adução, o Dossiê Alienígena é uma história que se aventura profundo na mente humana. O aspecto psicológico e a capacidade mental dos alienígenas é a grande fronteira que os personagens humanos da obra precisam atravessar. Uma fronteira que os defronta com as mais obscuras fobias do homem e de sua própria psique, que os separa da sanidade e da completa loucura.

Para dirigir uma película assim, não existe melhor diretor que o canadense James Cameron, afinal, foi ele o homem que conseguiu dirigir sua câmera e atravessar a mais profunda fronteira do planeta Terra, a Fossa das Marianas, perfeito para dar a devida profundidade e densidade que a história pede.

Cameron também já fechou contrato para filmar Abdução - Relatório da Terceira Órbita - a continuação de Adução - com tomadas gravadas in loco na Fossa das Marianas.

Leia mais:
ADUÇÃO NOS CINEMAS

James Cameron
James Cameron - Image by © Rainer Hosch/Corbis Outline

27 de Agosto de 2018
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Livro
Abdução - Relatório da Terceira Órbita
De Pedroom Lanne

Já a venda nas melhores livrarias do país
Impresso e digital pelo site da Amazon, Livraria da Travessa e grandes livrarias

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Capa, contracapa, lombada e orelhas da edição impressa da editora Talentos da Literatura Brasileira - clique para ampliar

Apresentação da Obra

Abdução, Relatório da Terceira Órbita é um título inédito que dá continuidade a saga iniciada em Adução, o Dossiê Alienígena, ambas de Pedroom Lanne. Apesar de se tratarem de histórias independentes, elegem alguns personagens em comum, em contrapartida, Abdução descreve uma trama que busca contrastar o que foi descrito na obra anterior.

Se em Adução o autor descreveu um contato alienígena balizado por escolhas de bom-senso e livre-arbítrio, em Abdução, narra um contato desprovido de qualquer parâmetro mediador que não seja a imposição ou a subjugação do homem por forças opressoras e inteligências superiores. Se uma continuidade oriunda de escolhas corretas deriva em um universo utópico, uma distopia que coloca em cheque o destino da humanidade se dá por escolhas unilaterais, pelas quais, longe de serem tidas como corretas ou não, se mede a verdadeira dimensão de uma abdução.

Se Adução narra a história de uma família de homens que viajou para um futuro alienígena, tenha certeza que, em Abdução, esses mesmos alienígenas viajarão até nosso presente com intenções bem distintas daqueles que um dia os visitaram. Eles não são meros homens, e sim as mais elevadas entidades que já aportaram no planeta Terra. Antes de tudo, seres que revelam ao homem a pequenez de sua existência inserida em um universo cuja vastidão sequer é capaz de imaginar.

Sinopse

Uma trama que se passa no pretérito ano de 1978, ponto de convergência de uma história que se inicia em um longínquo futuro. No passado, uma dupla de alienígenas chega a Terra com intenções desconhecidas, no futuro, um casal de irmãos dá largada para uma nova vida em um estranho habitat paralelo ao Sistema Solar, um mundo hiperfuturista descrito como Universo Quântico. A vida da dupla e do casal parece convergir por caminhos distintos, mas sua conexão é tão forte que nem a distância que os separa tão longe no tempo evitará a cadeia de ações e a sequência de acontecimentos que colocarão em risco o destino do planeta e da inteira humanidade.


Informações sobre o livro:

Título: Abdução - Relatório da Terceira Órbita
Autor: Pedroom Lanne
Editora: Talentos da Literatura Brasileira
Gênero: Ficção-Científica, High Sci-Fi
Tema: Vida alienígena, viagem no tempo, evolução da espécie
Estilo: Fantasia, história alternativa, odisseia
Total de páginas: 728
Público: Jovem e adulto
Linguagem moderada: 16 anos
Formato: impresso
Obra inédita: sim
Obra completa
: não
Capa: Fernando Marcatti

Editora

Onde Comprar :
Amazon |Livraria da Travessa | Submarino | Cultura | Saraiva | Melhor oferta: Mercado Livre (autografado)


Outras informações:
Ebook completo | Sobre o autor e sua nova obra | Lançamento (vídeo)


Manual de Sobrevivência do Professor Ipsilon
Versão completa do manual contido na obra Abdução. Sumariza os aspectos científicos do livro Adução, O Dossiê Alienígena - Disponível em PDF. Leitura franca.

Manual de Sobrevivência do Professor Ipsilon

 


A edição em ebook
Em dois volumes

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Abdução - Relatório da Terceira Órbita
Uma novela de ficção-científica de Pedroom Lanne

Parte I - Início
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Classificação: Ficção-Científica, High Sci-Fi, Fantasia, História alternativa, Odisseia

Formato: e-book

Plataforma: Kindle

Preço: R$ 5,99

Páginas: 410

eBooktrailer: Clique aqui para assistir no canal do autor no Youtube

Apresentação:

Uma trama que se passa no pretérito ano de 1978, ponto de convergência de uma história que se inicia em um longínquo futuro. No passado, uma dupla de alienígenas chega a Terra com intenções desconhecidas, no futuro, um casal de irmãos dá largada para uma nova vida em um estranho habitat paralelo ao Sistema Solar, um mundo hiperfuturista descrito como Universo Quântico. A vida da dupla e do casal parece convergir por caminhos distintos, mas sua conexão é tão forte que nem a distância que os separa tão longe no tempo evitará a cadeia de ações e a sequência de acontecimentos que colocarão em risco o destino do planeta e da inteira humanidade.

Abdução, Relatório da Terceira Órbita é uma obra que procura abordar o mais extenso grau do termo proposto em seu título, seja pela face de uma entidade alienígena, seja pela face do próprio homem.

Esta é a primeira parte da odisseia.

Elementos-chave: vida alienígena, viagem no tempo, evolução da espécie, inteligência artificial, dimensões paralelas, conquista do espaço, sistema solar, física quântica, psicologia e telepatia

Elementos científicos: astrofísica, ufologia, biologia, filosofia, mitologia, futurologia, ecologia, exoarqueologia, comunicação, cibernética, religião, contemporaneidade e epistemologia.


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Abdução - Lobotomia Cerebral Autorizada
Uma novela de ficção-científica de Pedroom Lanne

Parte II
Pré Venda

Classificação: Ficção-Científica, High Sci-Fi, Fantasia, História alternativa, Odisseia

Formato: e-book

Plataforma: Kindle

Preço: R$ 5,99

Páginas: 520

eBooktrailer: Clique aqui para assistir no canal do autor no Youtube

Apresentação:

Na segunda parte da aventura da dupla alienígena SawmillA no pretérito ano 1978, a alienígena Willa continua a percorrer mares e continentes redigindo seu relatório da terceira órbita, enquanto lida, como possível, com o assédio do coronel Jay Carrol a sua nave estacionada no deserto do Novo México. A dupla tenta viabilizar os meios de restabelecer contato com o futuro. Um futuro que narra a continuidade da saga dos irmãos Firmlegs – a dupla Manilla – no Universo Quântico e o último limiar que precisarão enfrentar até que ambas sequencialidades, passado e futuro, se encontrem no mesmo presente.


Noite de Autógrafos

Convite

22 de julho de 2018

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Crônica
O Galeto Espinhoso


França bicampeã mundial 1998-2018

Aconteceu há 20 anos, em 12 de julho de 1998 para ser preciso. Estava eu, como todos os brasileiros, me preparando para mais uma final de Copa do Mundo, torcendo pelo penta da seleção que só viria 4 anos mais tarde. Todavia, a nossa fé na conquista era total, pouco importava que a adversária era a França e o jogo em Paris, afinal, quem era a França até então, se não uma coadjuvante no cenário internacional do futebol? Uma coadjuvante perfeita para servir de sparring para nosso selecionado e os grandes craques em seu elenco tais como Ronaldo, Rivaldo e Bebeto entre outros. Podíamos até dar o luxo de rescindir de Romário, o herói do tetracampeonato no mundial anterior.

Para comemorar mais um título do Brasil, não bastava a camiseta amarela e a vuvuzela pra fazer barulho, eu queria celebrar em alto estilo, justo por isso, reuni os amigos e a família para uma festa de gala em que devoraríamos o galo gaulês, por isso, elaboramos um churrasco a base de frango. Fizemos questão de comprar um galo vivo para esganá-lo, depená-lo, assá-lo e, finalmente, degusta-lo ao molho pardo.

Aconteceu mais ou menos aos 45 minutos do primeiro tempo, quando o Brasil perdia por 1x0 para a França – nada para se preocupar, pois tínhamos certeza de que, após o intervalo, nosso time voltaria melhor para a etapa final e viraria o jogo, afinal, galo por galo, no banco de reservas, tínhamos os melhores galos entre todos, o Zagalo, e, de quebra, o Galinho de Quintino.

Pois bem, eu seguia degustando meu galo ao molho pardo quando, no último minuto da etapa inicial, em uma cobrança de escanteio, Zidane marcou 2x0 para o time gaulês. Foi nesse instante que descobri que aves também têm espinhas, até então cria que somente peixes as possuíam – e espinhas muito mais afiadas do que a de qualquer peixe. Uma delas fincou dolorosamente em minha garganta. Tentei gritar, mas a espinha do galo não me permitia mais sequer falar, estava me sentindo sufocar. Meus colegas perceberam a situação e correram para me acudir e me levar para o hospital.

No hospital, embora estivesse completamente roxo pela falta de ar, nada foi diagnosticado. Eu dizia ao médico que estava sentindo a espinha do galo em minha garganta, mas os exames nada acusavam, as chapas radiográficas não mostravam nada. "Deve ser psicológico", insistia ele. Foi lá que fiquei sabendo da derrota do Brasil por 3x0 para a França e que nosso craque maior vivera situação igual antes da final após sofrer um piripaque, correr pro hospital e nada diagnosticar. Sem dúvida, me identifiquei com o drama de Ronaldo e, assim como ele, segui minha vida conformado com a inesperada derrota para França naquela Copa.

Até a Copa seguinte, embora tenha recorrido a outros médicos e diversos especialistas, jamais consegui diagnosticar ou encontrar o espinho do galeto que, volta e meia, voltava a incomodar minha garganta. Somente quatro anos depois, quando o Brasil finalmente conquistou o penta, a partir de então nunca mais senti aquele espinho me espetando a garganta. Nem mesmo em 2006, quando o Brasil foi eliminado pela França, ele voltou a incomodar – até porque eu nem me arrisquei em repetir o galeto, no final deu Itália e ficamos no macarrão. Eu estava realmente curado.

Sim, curado. Isto é, ao menos até ontem, quando, ao torcer para a Croácia na final da Copa, embora eu tenha aderido a uma dieta vegetariana há algum tempo, exatamente no instante em que Pogba marcou o terceiro gol da França, o espinho em minha garganta voltou a fincar suas pontas com todo furor em minha laringe – ele estava lá, sempre esteve, apenas esperando para me espetar como faria o legítimo mosqueteiro gaulês com seu sabre, a bola na rede o libertou. A dor foi incomensurável! Cai duro no chão, mais uma vez sufocado, sem conseguir emitir qualquer palavra, apenas sentindo minha garganta sangrar e pulsar de dor. Perdi os sentidos.

Só acordei no hospital e lá estava o mesmo médico de 20 anos atrás, grisalho, com ares de ancião. Ele foi logo dizendo: "Eu sei, eu sei... O galeto outra vez". "Sim", lhe respondi eu. "Pois é bom ir se acostumando, pois esse galeto veio pra ficar", ratificou ele de forma fria. "E eu não estarei mais aqui para acudi-lo", completou.

Agora estou assim, perdido na vida, sem saber lidar e jamais me conformar com esse galeto espinhoso que habita minha garganta e ainda promete me engasgar até que, um dia, me leve ao óbito.

16 de julho de 2018

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Novidade
A Nova Obra de Pedroom Lanne
Abdução - Relatório da Terceira Órbita

O Livro
O livro Abdução - Relatório da Terceira Órbita, lançamento da editora Talentos da Literatura Brasileira

Em pré-venda pela Amazon e outras livrarias, impresso e digital - just google it!

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Fanpage oficial

Por Trinity of Sun, analista de perfil

Pedroom Lanne continua com sua saga na busca pela compreensão do futuro do homem. Residente da maior metrópole do país, São Paulo, sua escolha acadêmica pela Comunicação Social revela esse desejo de interagir com a humanidade. A cada nova aventura literária esse anseio é revisto e ampliado. Atualmente, seu currículo inclui a competência de jornalista mas, em uma contradição compreensível, também é um escritor solitário, que se ausenta da sociedade a fim de refletir e tentar depreendê-la, sempre perto da natureza e do mar com quem mantém o vínculo de uma alma surfista, a inspiração para escrever. Esse é o contexto em que lança o seu novo livro, o título Abdução, Relatório da Terceira Órbita.

Em “Abdução”, sua segunda grande aventura pela literatura de ficção-científica, Pedroom Lanne mais uma vez nos surpreende com uma obra densa, ultracontemporânea, que flui ora por análises complexas da história universal, ora explorando alguns tabus ainda inseridos em nossa sociedade. Combinando conhecimentos que se estendem da Física Quântica à Filosofia entre tantos elementos com os quais constrói sua história. Uma história muito parecida com a nossa própria como seres humanos, seja em nosso universo ou em qualquer mundo paralelo, nesse tempo ou no futuro.

São Paulo, 17 de Julho de 2018

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Em cartaz
Adução nos Cinemas

Adução em cartaz

Apresentamos o elenco que dramatizará o livro “Adução, O Dossiê Alienígena” em uma película cinematográfica hollywoodiana

Todo escritor de romance e ficção sonha ou imagina seu livro sendo transformado em um filme, melhor ainda se o autor for convidado para participar da produção e elaborar o casting dos personagens. Foi o que fizemos, de maneira lúdica, na matéria a seguir. Tendo a narrativa do livro como ponto de partida, em se tratando de uma história sobre viagem no tempo, nossa escolha de personagens é atemporal, ou seja, inclui atores e atrizes que ficaram marcados por seus papeis em diferentes períodos desde os idos do século XX até o início do século atual.

Vale lembrar que alguns personagens do livro são alienígenas, portanto serão recriados a partir de computação gráfica, todavia, em certos momentos da história alguns deles se utilizam de uma imagem residual humana para interagir com os personagens de origem igualmente humana, portanto, não se prestam apenas pela voz, também assumem a pele de um ator ou atriz.

Ao lado, o cartaz da película destacando os personagens protagonistas da história.

Personagens humanos

Billy Firmleg

Willian, o pequeno Billy como chamado pelos mais íntimos, é o principal protagonista da história. Um garoto de 11 anos que subitamente muda da atual dimensão para o mundo futurista que passa a habitar ao lado dos pais e da irmã, um mundo alienígena.

Possui cabelos claros, pele alva e sardinhas no rosto, características muito similares à do jovem ator Billy Mumy no papel de Will Robinson pelo seriado “Perdidos no Espaço” dos anos 60, por sinal, xará do personagem. Além da semelhança física, a facilidade para interpretar um personagem que, além do espaço, se perde no tempo, representa qualificação mais que suficiente para sua escolha como ator protagonista.

Billy Mumy
Billy Mumy

Shirley Temple
Shirley Temple

Sandy Firmleg

Alexandra, carinhosamente chamada de Sandy pela família, é a irmã caçula de Billy. Segunda protagonista da história, não passa de uma mera criança chorona de quatro anos quando muda de dimensão.

É a queridinha da mamãe, um papel perfeito para a atriz infantil conhecida em seu tempo como a queridinha da América: Shirley Temple. Retirada do túnel do tempo para interpretar uma história sobre viagem no tempo.

Sr. Firmleg

Robert Firmleg, ou simplesmente Bob, é pai e patrono da família que desaparece no Triangulo das Bermudas. Coronel retirado da força aérea, ex-combatente da Segunda Guerra Mundial no front japonês e da Guerra da Coreia, Bob terá suas convicções testadas ao limite quando se vê em uma bizarra dimensão que, fosse a guerra, nem estranharia.

Para interpretar Bob, o ator ideal é Richard Dreyfuss, famoso pela participação no filme “Contatos Imediatos de Terceiro Grau” de Steven Spielberg (1977), já que enfrenta drama semelhante ao lutar por manter sua sanidade mental e a posição de chefe da família.

Richard Dreyfuss
Richard Dreyfuss

Judith Ivey
Judith Ivey

Julia Firmleg

Julia é uma senhora de origem rural dona de uma fé inabalável aos dogmas cristãos. Uma fé que será ultrajada quando se depara com as criaturas do mundo alienígena subitamente materializado frente a seus olhos.

Para o papel, selecionamos a atriz Judith Ivey, que interpretou uma mãe igualmente religiosa na película “O Advogado do Diabo” (2000), papel em que, não obstante sua devoção a Deus, copulou e gerou um filho com o próprio Diabo. Perfeita para interpretar alguém que, apesar da fé, esconde alguns pecados capitais.

Comandante James Kelly

James Kelly é o oficial que pilota o avião da família Firmleg no voo pelo Triangulo das Bermudas quando um estranho incidente os teletransporta para o futuro.

Para o personagem, escolhemos o ator David Hedison, notório pelo papel do famoso Almirante Nelson do seriado “Viagem ao Fundo do Mar” veiculado nos anos 60, afinal, para alguém que viveu inúmeras aventuras abaixo d’água, não haverá qualquer dificuldade em encarar novos desafios ainda que seja no ar. Ou será que desta vez será diferente?

David Hedison
David Hedison

Personagens alienígenas

Jim Carrey
Jim Carrey

Noll Quanticus

Noll é um dos alienígenas protagonistas da história. Considerado jovem para sua espécie, demonstra imaturidade, tem espírito contestador e humor piadista. É quem confronta os demais personagens alienígenas da história e faz contraponto, sempre de maneira cômica, às complexas falas e explicações de seus colegas cientistas.

Para o papel de Noll, não há outro ator que possa dar o toque perfeito a personalidade jovial do alienígena como o comediante Jim Carrey.

Dra. Diana

Diana é a médica-veterinária incumbida de chefiar a adaptação da família Firmleg no novo plano dimensional. Quando assume forma humana é descrita como uma bela mulher de cabelos ruivos.

Apaixonada pelo trato com espécies de cognição inferior, não há como deixar de ligá-la à atriz Sigourney Weaver pela interpretação da pesquisadora Dian Fossey na película biográfica “Nas Montanhas dos Gorilas” (1988). Além do mais, é difícil imaginar um filme sobre alienígenas que não permita encaixar a atriz em seu elenco. Sem dúvida, a grande musa do filme “Adução”, ainda que seu papel seja coadjuvante.

Sigourney Weaver
Sigourney Weaver

Donald Sutherland
Donald Sutherland

Dr. Zabarov

Zabarov é uma sumidade científica alienígena que disputa a posse da família Firmleg contra a Dra. Diana. Sua personalidade é fria e calculista, de alguém que age em nome da entidade Pai e apenas observa os fatos que envolvem os Firmlegs como uma grande experiência.

É o único personagem da história que tem o cunho de “vilão”, por isso, elencamos o ator Donald Sutherland para o papel por sua longa experiência interpretando os mais variados vilões hollywoodianos. Não obstante, o ator carrega uma característica física que muito se assemelha ao tipo de alienígena que interpreta.

Professor Ipsilon

Ipsilon é o tutor responsável por reeducar a família Firmleg no processo de adaptação ao novo patamar dimensional, o processo de adução. É um dos narradores da história, descreve a evolução da espécie alienígena e qual seria o destino da humanidade depois que a família avançou ao futuro.

Pelo brilhantismo demonstrado no papel de um advogado idealista que faz justiça para minorias negras no seriado “Law & Order: SVU” (2011-2015), o ator Andre Braugher não só personifica a imagem residual de Ipsilon, mas seu voluntarismo e seus ideais como professor e educador.

Andre Braugher
Andre Braugher

Nelson Xavier
Nelson Xavier

Irmão Xavier

Xavier é uma entidade de inteligência artificial de origem natural, ou seja, um alienígena que “reencarnou” como robô. Trata-se de um mentor e de um visionário capaz de enxergar e navegar sua consciência entre as vidas paralelas passada e futura da família Firmleg, assume papel de guia evolucional no trato com os humanos.

Sua imagem residual e sua índole são muito similares à do famoso Francisco Xavier, portanto, um personagem de fácil interpretação para o ator que personificou o médium brasileiro nos cinemas (2010), Nelson Xavier.

Entidade Pai

Como não descrever a entidade Pai se não como Deus? Um metarrobô que estende sua consciência através do cosmo, é onipresente e detém o poder de contabilizar a curvatura do tempo.

Como não pensar em uma voz que pudesse representar tal entidade se não alguém do timbre de Marlon Brando? Ator que, entre tantos sucessos, representou ninguém menos que o pai do Superman (1978), portanto perfeito para interpretar o grande líder e inspirador, o Pai da sociedade descrita em “Adução”.

Marlon Brando
Marlon Brando

Tina Turner
Tina Turner

Entidade Mãe

É a maior de todas as entidades metarrobóticas, única capaz de controlar o Pai. É a esposa de Deus. Graças à mediação dela, espécies de origem natural, artificial ou robótica conseguem conviver com harmonia em um habitat evolucional simbiótico. É a pura expressão da vida e do amor da inteligência robótica. No trato com espécies humanas, o simples contato com sua voz é capaz acalmar e trazer clarividência ao mais perturbado espírito.

Para representar uma entidade com tais características, somente a voz de uma cantora como Tina Turner é capaz de dar o devido tom à personagem.

Entidade Mídia

A manifestação metarrobótica da mídia, do meio, a consciência cósmica dotada de inteligência. Neutra, apolítica, imparcial, despida de sentimentos, portanto também indiscreta, impertinente, insistente e inconveniente, é quem contesta e confronta as demais entidades metarrobóticas e qualquer espécie dotada de inteligência. Intrometida, fofoqueira, adora captar pensamentos alheios, não hesita espionar ninguém e, até, possui belas repórteres paparazzi.

Os adjetivos acima recaem sobre a atriz Miranda Richardson por direta associação ao papel de Rita Skeeter na série cinematográfica “Harry Potter”.

Miranda Richardson
Miranda Richardson

John Goodman
John Goodman

Grande Irmão

O Grande Irmão é a projeção metarrobótica dos alienígenas que habitam o universo de “Adução”, é tão onipresente quanto descrito pelo escritor George Orwell no livro “1984”, todavia, sua personalidade é distinta da figura que Orwell sugere. Uma entidade que sim, merece ser chamada de irmão, é protetora, amigável e de índole esportiva.

Alguém que lembra muitas atuações do ator John Goodman, cujo papel memorável como Fred Flintstone (1994) certamente o qualifica para caracterizar o verdadeiro espírito do Grande Irmão na obra “Adução”.

Deputado Pesto Babusca

Pesto Babusca é um personagem figurante da obra, trata-se de uma entidade de inteligência artificial de origem muito peculiar. Apesar de figurar brevemente na narrativa, possui um papel vital na reta final da história, representa uma grande notoriedade política do universo alienígena descrito em “Adução”.

Em função de sua importância no contexto da história, emprestamos a voz de um ator igualmente importante para compôr o personagem: Lima Duarte, o eterno Sassá Mutema das teles brasileiras. Ator que, sem dúvida, dá o devido peso à cena em que faz sua única aparição.

Lima Duarte
Lima Duarte

Ouça

Trilha Sonora Nacional & Internacional

Disponível em nosso canal do Youtube, clique aqui para ouvir e assistir os clips.

Stairway to Heaven - Led Zeppelin
Maluco Beleza - Raul Seixas
Murders in the Rue Morgue - Iron Maiden
Duel of the Fates - John Williams
Batalhões de Estranhos - Camisa de Vênus
Nuclear Plant - Robert Prince
Imagine - John Lennon
Cálice - Chico Buarque & Milton Nascimento
Superman - John Williamns
Ode a Alegria - Ludwig van Beethoven
Time - Pink Floyd
Noite Preta - Vange Leonel
Guerreiros do Metal - Korzus
Verão na VR - Sistema Negro
Aleluya - Georg Haendel

Trailers

Trailer oficial Prelúdio da Parte I Prelúdio da Parte II
Prelúdio da Parte III Teaser Spot

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São Paulo, 23 de Março de 2018

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Lançamento
Manual de Sobrevivência do Professor Ipsilon
Leitura franca

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O presente manual sumariza os aspectos científicos do livro "Adução, O Dossiê Alienígena”, e aborda uma série de termos complementares que se seguem na narrativa “Abdução, Relatório da Terceira Órbita”, ambas do autor Pedroom Lanne. Traz mapas, tabelas para conversão e compreensão do tempo, traça um panorama de evolução da espécie alienígena, sua história, sua psique, as naves e as armas, além de uma série de informações relevantes para que o leitor da duologia ADUÇÃO & ABDUÇÃO possa compreender melhor o universo em que ambas as narrativas se desenvolvem.

A leitura deste manual trará melhor compreensão para a leitura do livro Abdução, Relatório da Terceira Órbita que vem por aí.

Manual de Sobrevivência do Professor Ipsilon:
Clique aqui para baixar o arquivo em Acrobat PDF.

Ou leia gratuitamente na Banca Virtual de Pedroom Lanne no site Issuu.

Quer o Manual na sua estante? Então adquira a versão impressa no Clube de Autores.
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24 de fevereiro de 2018

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Em breve
Abdução - Relatório da Terceira Órbita
O novo livro de Pedroom Lanne

"O mundo irá se acabar, assim que essa história terminar"

Adução & Abdução: a duologia

Abdução, Relatório da Terceira Órbita é uma história inédita ambientada no mesmo universo alienígena do livro Adução, o Dossiê Alienígena. A nova história dá continuidade ao dossiê pela escrita de um extenso relatório sobre o planeta Terra e o ser humano do século XXI. Em Adução, o dossiê foi publicado com três partes: Dossiê de um Transmutado Alienígena, O Estranho Universo Quântico e A Guerra da Inteligência Artificial. Na nova obra Abdução serão entregues mais duas partes: Relatório da Terceira Órbita e Lobotomia Cerebral Autorizada, não obstante, pelo menos uma nova parte virá, a qual será de conhecimento dos terráqueos no momento oportuno.

Apresentação do livro: Abdução, Relatório da Terceira Órbita



Na continuação da aventura da dupla Manilla através da curvatura do tempo, um casal de alienígenas chamado SawmillA visita a Terra vindo do futuro, percorrendo o caminho inverso da dupla narrado no título "Adução". Apesar de separados pela longa distância entre as dimensões que habitam, por caminhos que perpassam pelo passado da dupla e o futuro dos alienígenas, os destinos de Manilla e SawmillA acabam se cruzando. Um contato do qual dependerá o destino do inteiro planeta e a sobrevivência da raça humana.

Obra: Abdução
Subtítulo: Relatório da Terceira Órbita
Volume I
Autor: Pedroom Lanne
Formato: Livro, e-book
Série: Adução & Abdução
Gênero: Ficção-Científica, high sci-fi
Tema: Vida alienígena, evolução da espécie
Estilo: Novela, supernatural, paródia, odisseia
Público-Leitor: Jovem e adulto
Linguagem moderada: 16 anos
Nº de Páginas: 728
Editora: Talentos da Literatura Brasileira
Lançamento: no decorrer do ano de 2018

Estudo de capa

As duas partes do Volume I impresso serão publicadas separadamente em ebook, assim com as partes subsequentes que irão compor o volume II. Abaixo, algumas ideias para as capas de ambas as versões.

Parte I - Relatório da Terceira Órbita. Para livro e ebook
Parte II - Lobotomia Cerebral Autorizada
Para ebook

Zoom

Zoom
Zoom Zoom Zoom

Clique aqui para saber um pouco mais sobre o livro: as etapas de produção e os trailers provisórios.
Para saber mais a respeito da história que deu origem a série, o livro Adução, o Dossiê Alienígena, visite a página oficial no site do autor clicando aqui.

Trailer provisório


Trilha Sonora

Enquanto o livro não fica pronto, disponibilizamos a trilha sonora da história, ou Spotify como alguns chamam, para o futuro leitor viajar e tentar compreender como uma seleção tão heterogênea pode fazer parte da mesma narrativa.

Trilha Sonora do livro Abdução, Relatório da Terceira Órbita - Clique aqui para assistir e ouvir os videoclips listados abaixo.

1. Civilization V: Brave New World (videogame) – Trilha Oficial. Michael Curran (composição), 2015.
2. Rainbow in the Dark – Dio. Jimmy Bain, Ronnie James Dio, Vincent Appice e Vivian Patrick Campbell (composição), 1983.
3. Pra não dizer que não falei das flores – Geraldo Vandré, 1968.
4. Superfantástico – A Turma Balão Mágico & Djavan. Mauro Motta (produção), 1983.
5. Jailhouse Rock – Elvis Presley. Jerry Leiber e Mike Stoller (composição), 1957.
6. Quadrilha de Festa Junina – Tema clássico. Autor desconhecido.
7. Diversão – Titãs. Nando Reis e Sérgio Britto (composição), 1987.
8. Mother – Pink Floyd. Roger Waters (composição), 1979.
9. Shangrilá – Rita Lee e Roberto de Carvalho. Rita Lee e Roberto de Carvalho (composição), 1980.
10. Two Minutes to Midnight – Iron Maiden. Adriam Smith e Bruce Dickinson (composição), 1984.
11. De Volta para o Futuro (longametragem)– Trilha Oficial. Alan Silvestri (composição), 1985.
12. Jardins da Babilônia – Barão Vermelho, 1996.
13. Xanadu – Olivia Newton John. Jeff Lynne (composição), 1980.
14. Eva – Banda Eva. Umberto Tozzi (composição), 1982.
15. Amante Profissional – Herva Doce. Roberto Lly (composição), 1985.
16. Do you Love me? – Kiss. Bob Ezrin, Kim Fowley e Paul Stanley (composição), 1976.
17. Carruagens de Fogo (longametragem) – Trilha Oficial. Vangelis (composição), 1981.


09 de Fevereiro de 2018

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Opinião
Ontem, em um cinema no centro de SP

Fui assistir Star Wars VIII - Os Últimos Jedi, e, não sei se estou ficando velho, mas achei o mais chato dentre todos os sete episódios anteriores – oito, contando a película Rogue One.

Apesar disso, gostei do final. Para quem foi amante do videogame Duke Nuken 3D, foi muito interessante a história se resolver através do famoso "Holoduke" - só quem jogou esse jogo e viu o filme vai entender o que quero dizer com isso.

A morte de Luke Skywalker foi digna do herói que ele representou nas películas originais dos anos 70/80, muito, mas muito melhor do que a morte do personagem Han Solo da maneira cruel, covarde e apelativa no final da película anterior.

Por fim, quero agradecer ao Mickey Mouse por ter recolocado Star Wars na trilha da fantasia que sempre foi. O filme que parecia caminhar para um lado mais adulto, mais sombrio, retomou sua magia e, como nunca, se tornou fantasioso como em sua origem, voltou a pairar no lado iluminado da força - espero que assim permaneça.

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Ao contrário do que afirmei na matéria que escrevi sobre a película Rogue One, após esse filme, fica comprovado que Star Wars não é para adultos, e sim para as crianças – como as muitas que vi na sala do cinema –, que bom. Esse filme é para elas.

Talvez por isso não tenha gostado como em outros tempos.

 

31 de Janeiro de 2018

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Lançamento
A Natureza de Nibiru
Um conto de Pedroom Lanne

Saiba mais clicando aqui
Disponível a venda pelo Kindle Brasil. Grátis para usuários do Kindle Unlimited
Também em edição impressa pelo Clube de Autores

25 de Novembro de 2017

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Spoiler
Para Ler Adução
Escritor Pedroom Lanne dá dicas e fala sobre a experiência da leitura do seu primeiro livro Adução, o Dossiê Alienígena (São Paulo-SP: Talentos da Literatura Brasileira, 2015)


 

22 de Outubro de 2017

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Coluna
O Leitor, o Autor e a Internet

Texto originalmente publicado no blog Leão com Fome

A Internet é jovem e, por sinal, nos dias de hoje mais ou menos da mesma idade do novo público leitor. Não só a grande rede, mas os novos aparatos digitais como leitores de e-books, tablets e celulares, as conexões 4G e as mídias sociais, esse contínuo boom de informação e de novas interações, apesar da jovialidade do fenômeno – apenas dez aninhos celebrará o i-phone da Apple em seu aniversário de lançamento em junho deste ano, uma criança –, já podemos dizer que a Internet está revolucionando não só a o acesso a leitura e a própria a escrita, vale aí o exemplo da plataforma Wattpad e o tanto de novidade que se encontra por lá, bem como e sobretudo, está modificando a maneira como o leitor interage com o autor. Mas é preciso mais. Essa criança precisa crescer e a relação amadurecer, se fortalecer.

É claro que existem mil maneiras para o novo leitor e escritor interagirem pelo vasto e heterogêneo ambiente da web e das redes sociais, uns mais ou menos conectados que outros, nesse sentido, existem muitas comunidades de leitura, blogs e fã-clubes exercem bem este papel, no Facebook não faltam grupos e páginas de leitores e escritores dos mais variados temas e, mais uma vez, o Wattpad ou o site Kindle são exemplos de plataformas que favorecem o estreitamento dessa relação – isto apenas para citar algumas das mais popularizadas entre o público brasileiro.

Mas é aqui que entra parte da minha percepção, de alguém que já foi um leitor jovem e hoje é escritor: tudo isso não basta, é preciso mais. É preciso que o leitor de hoje saiba desfrutar de um privilégio que as gerações da era pré-Internet sequer sonhavam: a proximidade que os novos meios trazem para esses dois atores fundamentais do universo da literatura, autor e leitor, leitor e autor. São coisas que ao jovem atual parecem tão banais, como acessar o Facebook de um autor ou pesquisar sobre sua vida pelo Google, mas que há poucas décadas eram impensáveis ou apresentavam tantos obstáculos que sequer se cogitava ultrapassá-los. Com a conectividade disponível atualmente, esses obstáculos se evaporaram quase totalmente, basta pró-atividade para trilhar os caminhos sem fronteiras da web.

É claro que tudo é meio relativo, se o leitor tentar um contato com J. K. Rowling ou R. R. Martin, talvez o máximo que consiga seja uma resposta automática de um robô ou um contato com um relações públicas, mas na medida do possível, os laços entre autor e escritor nunca estiveram tão estreitos, é preciso iniciativa de um e disposição do outro para que dessa relação floresça e se fortaleça uma nova literatura que não se esgota na leitura de um livro qualquer, mas se estende, talvez, em um bate-papo entre leitor e autor tão direto e desintermediado quanto permitem os meios digitais da forma como são configurados e apropriados pelo público de modo geral. Bate-papo é só um exemplo, essa relação pode se estender de todas as maneiras pelas quais esses dois atores são capazes de se favorecer das novas tecnologias e plataformas conectivas, mas que vai além de apenas dar like, comentar ou opinar sobre uma leitura, é mais profunda quanto destrinchar o que se passa na mente tanto de quem lê, quanto de quem escreve, e daí brotar algo mais – o que seria? É o que precisamos viver para saber.

Este pensamento não se resume as novas gerações de leitores, mais sim ao público atual como um todo, já que também cabe ao pessoal mais velho se adaptar aos novos caminhos da web. Mas a afinidade com os meios digitais faz do jovem a peça fundamental para modificar e aprofundar a relação entre leitor, escritor e vice-versa.

15 de Agosto de 2017

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Reportagem
O Lado B da FLIP 2017
Alguns fatos da Festa Literária Internacional de Paraty que não se ouve falar por aí

Flip 2017
O auditório da FLIP em Paraty, evento transmitido a partir do interior da Igreja Matriz

B de boêmia

É a palavra que talvez melhor descreva o espírito do centro histórico de Paraty: boêmia, sobretudo durante a noite. Com um evento literário de porte internacional tomando palco no centro histórico, não foram poucos os flagras de poetas e escritores decantando e discursando nas ruas entre um trago e outro, compartilhando palavras e alegria com transeuntes que passeavam de bar em bar.

Flagramos um autor, cujo nome se dissolveu no álcool, poeta e ilustrador, em uma das esquinas mais movimentadas do centro histórico de Paraty, desfrutando uma noite de autógrafos em um espaço próprio com geladeira, barman e, sobretudo, a esposa para ajudar atrair o público e oferecer o ombro no final da noite – sem dúvida, um profissional não só das palavras, mas da boêmia.

Em eventos paralelos a FLIP, como na Casa Folha ou a Casa Santa Rita da Cassia, se encontravam sempre com alto movimento, no caso, o incentivo a literatura foi a distribuição gratuita de drinks, cerveja, alguns quitutes e, durante a noite, balada com shows musicais – quem não curte uma literatura assim?

Zoom
Flagra de um poeta boêmio profissional

Nesse clima todo, só nos restou aderir à festa e, confesso: a FLIP, antes de uma festa literária, foi sim uma grande boêmia, afinal, estávamos em Paraty, a terra da boa pinga. Os dias de festa foram de palestra em palestra, de bate-papo em conversa e, sobretudo, de bar em bar, de copo em taça e de autógrafo em dedicatória.

B de basura

Zoom
Os caras que realmente fazem as
coisas acontecerem

Basura que é a tradução de lixo para o espanhol, o que era de se esperar, já que cerca de 30 mil pessoas estiveram no centro histórico de Paraty durante os cinco dias de realização da FLIP, com elas, muito lixo se acumulou nas ruas especialmente durante a noite após as festividades diurnas.

Após o segundo dia de evento, a quinta-feira dia 27 e chegando o fim de semana, especialmente no sábado, quem acordou cedo flagrou inúmeros pontos da cidade cobertos de lixo e um odor não muito agradável tomou o ar junto ao vapor do orvalho até que o serviço de recolhimento retirasse a sujeira. Porém, há de se dizer que a cidade deu conta do serviço e não foi o lixo dos festeiros que atrapalhou a festa – infelizmente, ou felizmente para outros, há de se dizer que ao menos um catador de latinhas expressou felicidade com o lucro obtido durante o evento –, graças a esses anônimos, poucas pessoas sequer notaram e mais se queixaram da maré que invade parte das ruas do centro histórico do que qualquer problema com a basura.

B de baixaria

Sim, a FLIP teve o seu lado negro, no caso, do preconceito contra negros, o racismo. Flagramos na rua um professor de história, negro, cujo nome permaneceu no anonimato, indignado com as palavras de uma participante de um evento, uma das muitas palestras em um dos espaços do SESC na FLIP de Paraty, uma mulher, branca de olhos claros. Aos berros, os dois discutiam em público entre acusações e palavrões, até que, a mulher, envergonhada por suas palavras e a reação do professor, se retirou do local.

Sem dúvida, um fato triste em meio a um evento em que a maior notoriedade, ao menos no rol dos vivos – pois, vale lembrar que o grande homenageado da FLIP 2017 foi o escritor Lima Barreto –, a personalidade que atraiu incontáveis fãs e seguidores até a Praça da Matriz foi o ator global Lázaro Ramos, ele que muito falou sobre a questão do racismo por ocasião da tarde de autógrafos de seu livro Na Minha Pele, o título mais vendido e comentado da festa.

Em outro espaço cultural próximo dali, um escritor relatou ter um livro roubado e, não bastasse, ter sido expulso da Casa Santa Rita da Cassia, neste caso, segundo declarou, vítima do que descreveu como “preconceito contra escritor”. Segundo seu relato, outro escritor, que o vê como um concorrente, teria proibido sua visita ao local onde teria uma sessão de autógrafos programada para o último dia de festa. Uma pessoa da casa, que não autorizou a publicação de seu nome, confirmou a história, mas relatou que o escritor não foi expulso, e sim convidado a permanecer fora do recinto, “ele ficou na rua autografando seus livros, chegou até pegar uma cervejinha e não houve qualquer problema que não fosse a fofoca em torno do seu nome”, declarou a fonte.

B de blitz

Blitz, documentos. Levaram meus instrumentos”, é o que cantaria a banda Blitz na voz de Evandro Mesquita diante da cena de espancamento proporcionado pela polícia de Paraty, na base da borrachada proibindo e tomando os instrumentos de um grupo de nativos que realizava uma performance ao ar livre pelas ruas do centro histórico, próximos a Rua do Comércio, a via mais movimentada de pedestres. Basta googlar que muito certamente pipocará nas buscas a cena flagrada por inúmeras câmeras dos turistas que observaram a baixaria e gritaram em repúdio a atitude da polícia – ignorados retumbantemente. Como se um grupo de pessoas tocando música fosse algo “anormal” em uma cidade que vive e respira cultura ao ar livre, o grupo foi violentamente coibido de continuar tocando e teve seus instrumentos apreendidos e levados pelos homens da lei, incólumes perante a indignação do povo – uma vergonha.

B que rima com P

“P” de proibido ambulantes e autores oferecendo livros em frente da Igreja, da livraria oficial do evento e do auditório ao redor da Praça da Matriz, o palco da FLIP 2017.

No flagra abaixo, captamos o instante em que o fiscal da FLIP proíbe a exibição de livros na Praça da Matriz, confira:

Na realidade, essa proibição começou bem antes da festa por um acordo entre a organização da FLIP e a prefeitura de Paraty, que vetou a presença de ambulantes na Praça da Matriz ou em torno dos estandes oficiais do evento, no caso, da livraria e do auditório montados ao redor da mesma praça. Todos os ambulantes e as barraquinhas de comida foram obrigados a se deslocarem para um espaço do outro lado do rio, fora do centro histórico, local conhecido como Areal do Pontal, onde, esse ano, praticamente não houve qualquer evento da FLIP exceto pelo Museu Itinerante da Língua Portuguesa e a presença de artistas locais por meio de uma iniciativa da cidade nomeada “Parati ocupa Paraty”, entre os quais não faltaram poetas e alguns escritores para garantir o toque literário da festa, porém, sem o mesmo apelo ou a presença de público que transitava pela Praça da Matriz.

A exceção à proibição foram as barraquinhas de pipoca e churros que, com muita briga com a prefeitura, segundo palavras da Dona Regina, uma das pipoqueiras que trabalhavam no local, por meio da Associação dos Barraqueiros e Ambulantes do Centro Histórico conseguiram autorização para ficar na Praça da Matriz. Enquanto isso, do outro lado da ponte, um rapaz que vendia refrigerante e cerveja em um isopor reclamava da proibição e da atuação da polícia em coibi-los de circularem pelo centro histórico, enquanto, segundo relatou, “nada fazem para acabar com a violência e os assassinatos por tráfico de drogas que acontece lá na favela” – enfim, Paraty também tem o seu lado B.

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Cartaz do evento
Parati ocupa Paraty e a homenagem
ao jovem Jaison Caique Sampaio, o famoso Dão,
assassinado pela polícia em Trindade, Paraty

Alguns escritores ou parte do público foram surpreendidos com a inesperada ação dos fiscais da FLIP em coibir sua presença em torno do local do evento, como o autor carioca Cesar Pessôa Côrtes, que estendeu um cartaz e colocou seu livro, o título A Última Revolução, uma saga no inferno – Livro I, a mostra na Praça da Matriz, mas foi logo intimado a se retirar do local sob ameaça de repressão policial. O mesmo aconteceu com um cidadão que ergueu um cartaz em protesto contra a Rede Globo ao lado do auditório da FLIP, mas foi obrigado a se retirar do local pela polícia.

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Cartaz em protesto contra a Rede Globo:
“Rede Esgoto, mente e aliena”, diz a mensagem

Aqui, o “B” poderia ser de “que bosta”, pois a medida dos organizadores da FLIP vai contra a filosofia do grande homenageado da festa, Lima Barreto, um autor de rua, autêntico escritor que representa os povos marginalizados e a figura do ambulante. Realmente, nessa, os organizadores pisaram no “B” de bola.

B de coisa boa

Àquelas que passam ao largo do evento principal da FLIP ou das iniciativas paralelas e tomam as ruas do centro histórico de Paraty.

De escritores e poetas, além de artistas diversos que aproveitam os dias de festa para se apresentarem ao público e aos turistas da cidade, entes que dão vida e engrandecem a aura artística desse pequeno pedaço colonial de nossa história – sem dúvida, um local inspirador, que transpira arte em todos os sentidos.

Na ponte situada na Rua do Comércio, trajado como autêntico candango, o escritor e cordelista paraibano Paulo Cavalcante estava religiosamente todas as noites cercado de pessoas interessadas em conhecer sua obra. Sempre sorridente e atencioso, revelou que nunca perde uma FLIP, esteve em todas desde a primeira edição da festa e, segundo suas palavras, cada ano que passa se torna mais divertida, “a FLIP é uma grande oportunidade para qualquer autor, nunca perco uma”, declarou.

Durante a festa, é interessante notar a criatividade das pessoas ao divulgarem seu trabalho, não só os literários e muito além dos saraus ao ar livre, exemplos não faltam: cineastas expondo o trailer de um filme dentro de uma caixinha pendurada no pescoço; duas moças divulgando seus livros de bicicleta, um poeta fantasiado de pirata fazendo mímica – só faltou a perna de pau, mas, convenhamos, seria demais para os pedregulhos esburacados das ruas de Paraty, afinal, “é uma cidade triste, em que todos andam cabisbaixos, tortos, mirando as pedras abaixo dos cachos”, decantou um anônimo.

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O autor Paulo Cavalcante ao lado de
uma turista que prestigiou seu trabalho

Outro divulgava sua obra de cavalo com charrete e tudo; um autor carregava o estandarte de seu livro e outro mais que jogou seus livros no chão ou ficou contando história na Rua do Comércio – daí para mil outros exemplos que são muitos para contar.

O contato direto, tête à tête, o bate papo, as descobertas, enfim, pessoas que se conhecem um tanto quanto ao léu, mas que talvez jamais se conhecessem se não na FLIP de Paraty, entre artistas e admiradores, entre exibidores, exibicionistas e o público em geral ou entre autor e leitor, representam uma das boas coisas para quem já teve o privilégio de desfrutar dias de festa assim.

02 de Agosto de 2017

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Comunicação, Publicidade
Reversa Webrádio

Reversa Web Rádio

Foi navegando aleatoriamente pela Internet que acabei me deparando com o sítio da Reversa Webrádio, a princípio, não achei nada demais, apenas mais uma dentre as muitas webrádios hoje disponíveis no ciberespaço. Porém, ao me inteirar melhor sobre o conteúdo da Reversa, achei o espaço duplamente sensacional. Em primeiro lugar pela rádio em si, por se tratar de um espaço que toca música, especialmente rock 'n' roll, e fala de literatura. No meu caso, ainda mais, pois adoro rock e, logo que naveguei a primeira vez pelo site, notei que o espaço é aberto para uma literatura mais alternativa, na verdade, aberto a qualquer gênero literário e aos autores emergentes, bem como a poesia como não poderia faltar em um sítio cultural de tal natureza.

Achei que essa dobradinha, rock e literatura, resgata um pouco daquela rebeldia que o próprio rock já representou no passado. Digo no passado, pois hoje em dia o impacto do rock já não é mais o mesmo, embora, claro, essa aura de rebeldia ainda persista um pouco, mas, tipo assim, sou de uma época que as pessoas atravessavam a rua quando cruzavam com um metaleiro, época em que certa vez fui impedido de entrar num shopping por ser cabeludo e me vestir com aquelas roupas cheias de taxinha, hoje em dia isso não acontece mais - ainda bem. Mas, voltando ao tópico da webrádio, a Reversa cria uma atmosfera muito interessante ao aliar som e livro, com espaço para o rock pesado e a literatura de mistério e fantasia, gêneros que não desfrutam o devido espaço nas rádios convencionais e nos meios de comunicação de massa. Dentro desse cenário, as poesias e os contos decantados e narrados no meio da programação da webrádio resgatam uma atmosfera que remete aos anos dourados do rádio. Como diria Marshall Mcluhan, o cara que tomou ácido e explicou a Comunicação: com o surgimento da web e da linguagem cibernética, a Reversa Webrádio é o perfeito exemplo de que o novo meio transforma o antigo em arte.

Em segundo lugar, o que me deixou agradavelmente surpreso com a Reversa foi o fato de ter trabalhado como professor universitário e webdesigner institucional na faculdade de comunicação do UniFIAMFAAM em São Paulo entre os anos 2002 e 2006. Nesse emprego, uma das minhas atribuições era manter uma webrádio para divulgar os trabalhos dos alunos do curso de Rádio e TV e de Jornalismo. Nessa época, por limitações de recursos da rede da faculdade e da própria Internet da ocasião, muitas coisas que ensinávamos para os alunos se resumiam a teoria, então é legal hoje ver as coisas acontecendo, colocando na prática tudo que meus alunos sequer tinham como ou a obrigação de fazer. Por exemplo, rodar uma programação 24hs em streaming, ou fazer uso de outras mídias através do site e toda interatividade que a rede permite ao internauta ou ao ouvinte.

Aliás, essa webrádio da faculdade ainda se encontra disponível em meu portfólio através do link: www.pedroom.com.br/webradionovomomento, mas é só o layout do site, não tem mais os programas, todavia, a nossa webrádio se resumia a isso que se encontra na página, uma meia dúzia de programas on demand atualizados uma vez por semana. Naquela época, poucas rádios tocavam na web e rádios veículadas exclusivamente pela Internet, as webrádios propriamente ditas, eram pouquíssimas. Assim, por mais infantil que pareça a webrádio que tínhamos na faculdade, era algo inovador, um fator que torna especialmente contentador contemplar a enorme evolução desse tipo de mídia, bastante além do que ensinávamos e imaginávamos pouco mais que uma década passada.

Sem dúvida, hoje voltei a posição de aluno, e o pessoal que faz rádio on line é que tem de me ensinar como montar e manter uma webrádio.

Spot

Confira o spot do livro Adução, o Dossiê Alienígena veiculado na Reversa:

Para navegar e sintonizar a Reversa Webrádio, clique no link a seguir:
http://radioreversa.com

12 de Julho de 2017

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Música
A trilha sonora do livro Adução, o Dossiê Alienígena


Stairway to Heaven - Led Zeppelin
Maluco Beleza - Raul Seixas
Murders in the Rue Morgue - Iron Maiden
Duel of the Fates - John Williams
Batalhões de Estranhos - Camisa de Vênus
Nuclear Plant - Robert Prince
Imagine - John Lennon
Mother - Pink Floyd
Cálice - Chico Buarque & Milton Nascimento
Superman - John Williamns
Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores - Geraldo Vandré
Ode a Alegria - Ludwig van Beethoven
Time - Pink Floyd
Noite Preta - Vange Leonel
Guerreiros do Metal - Korzus
Verão na VR - Sistema Negro
Aleluya - Georg Haendel

26 de Junho de 2017

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Publicidade
Spot

Ouça no:

Youtube.

Versão em WAV.

28 de Maio de 2017


Adução, o Dossiê Alienígena
O FUTURO SERÁ ASSIM

Texto de Noll Quanticus,
alienígena marciano protagonista da obra "
Adução"

Quanto psicografei esse meme, não sabia que a música cujo refrão expressa a imagem estava novamente em voga com veiculação da minissérie OS DIAS ERAM ASSIM (eu não capto a Globo aqui em Marte). Mas, enfim, pra muita gente terrena as palavras do meu livro chocam, pois o objetivo de refletir sobre a vida na Terra por uma perspectiva alienígena tem mesmo esse cunho de mexer com vossas crenças e convicções, sejam religiosas, sejam científicas, bem como comportamentais e éticas.

Assim sendo, esse meme não se trata de uma simples publicidade que faz analogia a minissérie da Globo, retrata sim mais um dos muitos cálices que os terráqueos temem beber. Ou, como tudo é relativo, de um cálice que já beberam ou precisem beber.

Outra coincidência que não pode passar em branco, é o fato do livro Adução trazer uma releitura alienígena dos anos de chumbo no Brasil.

Mas, por fim, a analogia mais óbvia entre a canção e o livro, sem dúvida é personagem que personifica Deus na obra, cujo substantivo próprio que o identifica é Pai.

 

20 de Maio de 2017

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Fantasia
A Lenda do Grande Dragão Branco
Uma história de Pedroom Lanne

A Lenda do Grande Dragão Branco é um romance de fantasia e magia. Uma história sobre homens e dragões, sobre guerreiros, magos e ladrões, sobre paixão e sangue. Do amor de aprendiz por seu mestre e da devoção ao seu grande herói.

Mais uma estória, ainda por ser narrada...
De Pedroom Lanne

Clique na imagem ao lado para ler um trecho de degustação com a apresentação da obra e o primeiro interlúdio (em arquivo PDF).

Clique aqui para assitir o preview pelo Youtube.

www. Fanpage.com/greatwhitedragon

Inicialmente escrito no ano de 2005.

Preview
O mago, o guerreiro e o ladrão

01 de Maio de 2017

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Crítica
Logan: Péssimo

A tumba de Wolverine

A cinessérie dos X-Man é, sem dúvida, a melhor de todas as cinesséries sobre super-heróis do gibi já transposta para a tela grande entre todos os demais heróis do universo Marvel. Ou melhor, foi até que saísse a película LOGAN, justo a que aborda a vida do mutante mais famoso e popular do grupo: o canadense Wolverine.

Mas por que a cinessérie dos X-Man é a melhor? Porque trás a tona a questão do PRECONCEITO contra os mutantes, do preconceito contra pessoas diferentes das demais, só por isso.

"Só por isso" não, por tudo isso que não é uma mera fantasia do gibi ou do cinema, e sim uma grande problemática da sociedade moderna que desfila preconceitos contra todo tipo de minoria, seja por credo, cor, opção sexual ou alinhamento político etc, etc. Enfim, no imaginário dos quadrinhos ou dos frames, os mutantes do X-Man nos trazem um ótimo paralelo ao que acontece no dia-a-dia em relação a essa triste problemática atual, e nós torcemos para os mutantes como quem abraça a causa de quem é vítima de preconceito e de intolerância social - eis grande o mérito dessa brilhante criação de Stan Lee.

Todavia, em LOGAN, a cinessérie apresenta o seu calcanhar de Aquiles, e toda àquela reflexão positiva das películas anteriores vai privada abaixo. Não só pelos fatores os quais dissertaremos a seguir, mas também por apresentar uma trama banal e um antagonista bem fraquinho... Longe de estar a altura de um herói como Wolverine. Muito longe do que vimos nos filmes anteriores, tanto do Wolverine, quanto dos X-Man.

Em LOGAN nos deparamos com uma triste mensagem subliminar: os mutantes estão extintos, ou em vias de serem extintos. Nos delineia um mundo em que as minorias foram massacradas como se quisessem que nos conformássemos com o fato de que o desejo das maiorias deve se impor sobre o das minorias no que tange o seu direito a civilidade, a fraternidade, a igualdade e a liberdade. O filme assina embaixo do famoso "ato patriota" perpetrado durante a presidência de George W. Bush nos EUA, e apresenta mutantes caçados e torturados como se fossem àqueles mesmos terroristas que alegam estarem colocando em cheque a "liberdade" dos povos ocidentais.

Mas a coisa não pára por aí.

Todos sabem que entre os mutantes liderados pelo famoso professor X existe um que destoa dos demais, um aluno problemático na escola de Xavier, justamente Logan, o Wolverine. Isto pois, pra resumir em uma palavra, Logan é violento. Logan é o único entre os X-Man que não hesita em matar os vilões que enfrenta, e justamente isso faz dele o herói mais popular do grupo e o mantém em constante conflito com os demais alunos da escola de mutantes do professor Xavier, bem como em conflito consigo mesmo.

Agora tente transpor essa característica inerente ao personagem em um mundo que, apesar de violento e injusto, tenta ser "politicamente correto" e obterá o que se descreve pela palavra "hipocrisia". Sim, LOGAN é um filme hipócrita.

Primeiro, LOGAN rouba a esperança do espectador ao matar o professor X de maneira fria e covarde. Depois deixa claro que Wolverine está a beira da morte e que será este o final da história, só resta saber qual será seu ato final de heroísmo. Em seguida te apresenta um grupo de crianças mutantes como uma nova esperança e um novo perfil "politicamente correto", ou seja, crianças que representam as minorias discriminadas: um negro, um gordinho, um japonês, um nerd, as minas etc. Em suma, depois de várias cenas em que Wolverine finca suas garras na cabeça dos vilões e decepa seus membros, o filme tenta contemplar as tais minorias que no final serão a marca maior de sua grande hipocrisia, a qual, a esta altura, sequer mais podemos afirmar ser meramente subliminar.

Quando enfim chega a cena em que Wolverine presta seu último ato de heroísmo, o faz em prol de salvar essas crianças mutantes para que elas consigam chegar em um local isolado chamado Éden. Um local onde poderão viver longe da sociedade como a conhecemos. Em suma, renomeando para Éden o que conhecemos muito bem e se descreve pela palavra "gueto".

Essa é a péssima ideia contida em LOGAN, que o destino das minorias descriminadas é o isolacionismo, a segregação. Pura hipocrisia disfarçada de arte cinematográfica.

05 de Abril de 2017

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Soneto
Avião

Avião


Cuento
El Vuelo Chárter para Miami
Pedroom Lanne

Un vuelo a través del Triángulo de las Bermudas nunca es solamente un vuelo. La familia Firmleg lo descubrirá por su propio terror.

Lectura Libre en Wattpad

Clic aqui para ver la presentación en Youtube
Disponible para compra en el sitio Clube de Autores


13 de Março de 2017

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Sci-Fi
Noll Quanticus Magazine
Edição Inédita # Nº-1 # Ano 2 # 25/02/17

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Cinema
Rogue One: Star Wars para adultos
Uma análise de Pedroom Lanne

Todos sabem em sã consciência que a cinessérie Star Wars de George Lucas é um filme para crianças, ou infanto-juvenil se quer que sejamos mais precisos. Alguns classificam a série como ficção-científica mas se trata de um erro, não há discurso científico na película, de modo que a descrição mais correta seria de um filme fantasia de classificação livre – para ser visto pela “família”, como dizem.

Eis que Rogue One, a mais recente película do universo Star Wars atualmente em cartaz, tenta deixar a mera fantasia de lado, embora ainda não seja um filme de sci-fi, para agradar um público mais adulto, em parte o mesmo que curtia essa história quando criança e agora é barbado e/ou se depila – se não na classificação de idade, na construção dos personagens, conforme refletiremos a seguir. Se isto é bom ou ruim, cada um tem a sua opinião, já que, se o filme foi feito pelo pessoal adulto que assistiu tudo desde o princípio nos anos 70 e 80, a nova estética de Rogue One também é construída conforme o padrão hollywoodiano e o gosto do público atual: com mais ação e menos blá, blá blá melancólico, mais violência e menos inocência.

O teor fundamental de Star Wars está 100% contemplado em Rogue One. Mais uma vez, o drama entre pai e filho, ou filha, é o xis da questão que norteia a trama. Tudo que se viu nos filmes anteriores, se vê neste também: aqueles destróieres aparecendo na tela em imponente perspectiva, batalhas espaciais entre x-wings e tie-fighters, a Estrela da Morte destruindo planetas, Jedis utilizando sabres para combater seus inimigos etc, etc... Até a composição dos personagens segue a mesma fórmula de sucesso dos filmes anteriores: uma jovem que ainda acredita no bem de seu pai quando ele já está trabalhando para lado obscuro há décadas; um mercenário que acaba simpatizando com a causa dos Rebeldes; um cara grandalhão, bom de mira e briga, que segura a bronca, tão cabeludo quanto Chewbacca, embora não seja um Wookiee; e um pseudo-Jedi que, na estética do novo filme, aparece como o perfeito estereótipo do que os gringos chamam de “freak”, todavia, não fosse ele para desviar os blasters tava todo mundo – sem o perdão da palavra, já que o filme é pra adulto – fodido. Ahh, sim, claro, não podemos esquecer o robozinho que sempre acompanha a galera, faz papel de palhaço para o público e, no fim das contas, é o verdadeiro herói que salva todo mundo no clímax da história, a diferença, desta feita, é que se trata de um robozão.

Vale lembrar que a história se passa no intervalo entre os episódios III e IV da cinessérie tradicional, ou seja, entre o extermínio dos Jedis pelo sabre de Darth Vader e o surgimento de Luke Skywalker, quem em paralelo aos acontecimentos em Rogue One ainda se resumia a um jeca-tatu que trabalhava como boia-fria para seu tio em Tatooine, de modo que, em tese, não há mais Jedis na galáxia, exceto os do lado obscuro, Obi-Wan Kenobi, que permanece escondido vigiando Luke em seu planeta, e Yoda, refugiado em Dagobah. Mas se não tem Jedi, pra quê Jedi? Pensando bem, pensando como adulto, aquele papo dos Jedis, da “força”, aquele lema do “não tente, faça-o ou não faça-o”, aquilo tudo é um grande besteirol fantasioso, que não passa de uma infantilização da filosofia de Yin e Yang, coisa de “freak” conforme o linguajar estereotipado do filme e clichês que fazem do bullying ou de um tiroteio, ainda que seja “rainho” e não bala, algo tão banal quanto à ausência de um significado mais profundo para a história. Por outro lado, talvez a ilustração do pseudo-Jedi em Rogue One seja um mea-culpa que reflete a percepção em torno da questão dos Jedis, já que qualquer pensamento mais amadurecido tem dificuldades em conceber como um grupo de cavaleiros empunhando espadas possa realmente fazer a diferencia em uma enorme galáxia e, mais, não mais aquela filosofia sobre os “desígnios” da Força engana alguém, talvez uma criança, mas não um adulto. No fundo, qualquer um sabe que os Jedis são meros policiais, no máximo, não passam de uma guarda pretoriana um pouco mais zen que a dos romanos. Só que o lance dos Jedis ganhou tal dimensão que não dá mais pra voltar atrás, até porque na continuidade da saga tem toda aquela história do retorno do Jedi, então, a essa altura, não tem mais como “descontar” o que já foi contado e recontado, faz e sempre fará parte do universo Star Wars. Em função disso, a figura do Jedi não poderia estar ausente em Rogue One como não está, mas aparece bastante ironizada e até ridicularizada, pode-se dizer que, até, seja uma expressão metalinguística dentro da linguística mais adulta da nova película.

Todavia, o caractere que melhor ilustra o cunho adulto da nova película de Star Wars é o robozinho que engloba os protagonistas da história. Tão quanto o famoso C3PO, o robô de Rogue One se trata de um personagem carregado de humor, mas, ao contrário das películas anteriores, não pode ser descrito com o diminutivo “inho”, e sim “ão”, até porque se trata de um robô que fazia parte do Império, mas acabou “formatado” pelos rebeldes e assim passou para o lado do bem. O robô não tem mais a inocência de C3PO no trato com os humanos, pelo contrário, zomba deles e os desobedece, faz piadas politicamente incorretas e, eis a novidade, porta seu próprio blaster e manda raios pra cima dos inimigos ou soca suas cabeças sem a mínima dó, ou seja, não tem mais a inocência dos outros robôs que já estrelaram Star Wars (ou o gungan Jar Jar Binks que faz esse papel em Star Wars I). Por outro lado, o robô se mostra bem mais inteligente que seus antecessores, inclusive, mais perspicaz que os próprios humanos da história, mais um detalhe que ratifica o cunho adulto da película, já que na atualidade o conceito de AI é algo bem disseminado e, talvez, não caiba mais relevar os robôs a uma categoria inferior a dos humanos, já que se espera que uma entidade AI seja melhor e mais inteligente que nós, seja para o bem ou para o mal.

Apesar da construção da nova película voltar-se para um público mais adulto, conforme dissemos, também se volta ao público infanto-juvenil, por isso questiona-se se é bom ou ruim se retirar a “inocência” de certos personagens típicos de Star Wars ou ironizá-los, talvez essa seja a expressão cinematográfica de um mundo cada vez mais violento e injusto, que deixa uma mensagem de conformismo com o lado obscuro, não dos Jedis, mas de nós mesmos, como se o mal nunca pudesse deixar de existir e essa seria a sina de nossa existência – só nos resta cada um portar seu próprio blaster e se defender como for possível. Uma questão que fica para o público julgar.

Embora esteticamente construído para adultos, não podemos deixar de ressaltar que os elementos que compõem a história e a trama de Rogue One são os mesmos que consagraram a cinessérie através das sete películas anteriores, ou seja, ver o novo filme, é rever Star Wars sob novos efeitos especiais mais bem feitos a cada novo filme que é lançado. Nesse sentido, não há nada de maior destaque do que rever atores já falecidos reaparecerem na tela reconstruídos através de computação gráfica. A aparição de Peter Cushing, falecido em 1994, que estrelou a primeira película em 1977 (interpreta o Governador Tarkin que comanda a Estrela da Morte), ator ficou famoso pelo papel de Van Helsting, o caçador do vampiro Drácula (interpretado por Christopher Lee, que estrela Star Wars II e III no papel do Conde Dooku) entre as décadas de 50 e 70, dá até um calafrio para o expectador que conhece sua carreira como se o mesmo tivesse trocado de papel e fosse ele o vampiro capaz de renascer a partir das cinzas. Mas a arte de rever os mortos através da computação gráfica (embora fique muito aparente se tratar de uma) tem seu clímax com a aparição da Princesa Leia, interpretada por Carrie Fisher falecida há poucos dias no final do ano passado (2016), como se sequer permitissem a atriz descansar em paz. Tão quanto interessante, a aparição desses “fantasmas” carrega algo de sombrio, talvez para a própria classe dos atores, quando mais uma vez se reabre a perspectiva de que um dia serão prescindíveis e o cinema será uma arte puramente digital. Independente disso, sem dúvida a aparição de Peter Cushing e Carrie Fisher como animes de computação gráfica têm um forte impacto para quem assistiu Star Wars lá no princípio nos anos 70 e 80, e agora os capta através de uma figura digital como se inocentemente nos quisessem fazer crer que a morte pode ser driblada, como se o ser vivo fosse inferior à arte gráfica – não seria mais fácil simplesmente substituir o ator? Afinal, não somos mais crianças, sabemos que é só um filme, podemos descartar essa obsessiva fidelidade a realidade na exibição do caractere, sabemos que essas pessoas não estão mais aqui entre nós. Claro, há outro prisma para compreender isso, como uma homenagem aos que se foram ou de manter sua arte viva além da morte, de qualquer modo, é algo que dá o que pensar, eis que o filme, como experiência, não foi tão banal assim.

Por fim, é no fim da película que qualquer dúvida sobre o cunho adulto de Rogue One se escancara de vez, afinal, quer coisa mais adulta do que assistir todos os protagonistas, sem exceção, morrerem no final da história? E me desculpe se cometi spoiler, você que foi inocente em crer que eu não faria. Bola pra frente, pois, eis que ser adulto é deixar a inocência pra trás e se conformar com o fato de que a vida também é feita de reveses.


16 de Janeiro de 2017

 

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Teaser
Eram os Deuses Alienígenas?

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25 de Dezembro de 2016

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Reflexão
A Maldita Medellín

Mais uma vez Medellín volta as manchetes mundiais para trazer notícias de morte e tristeza. Outra vez, Medellín é maldita. Justo em Medellín, a cidade do ex-narcotraficante Pablo Escobar, quem não se lembra ou ouviu falar? De outras tragédias, também no ar, que a voz de Gardel fez calar. Maldita ironia, que fosse um jogo contra o Atlético, o time dele, o Patrão Escobar, que nos mesmos ares atrairia a morte 71 pessoas, dentre elas a equipe da Chapecoense cujo maior sonho era só uma partida, seria o último, e deixou de existir.

Mas a nova tragédia nada tem a ver com antigas maldições, ainda assim, é tão terrível que, a velha Medellín, lhe faz jus. Embora atinja outro povo, mais brasileiro, traz mesmo assombro aos que viveram iguais dias de desespero e luto, então revivem nesse horrível desastre, suas dores passadas. Um repetitivo pesadelo como se o fantasma de Escobar estivesse dentro daquele avião, como se não permitisse as pessoas esquecerem-se do terror.

Mas Medellín é uma enorme cidade com milhões de habitantes, de um povo que sobreviveu aos dias de anarquia quando Escobar a ensanguentou, e em capital não oficial do país a transformou, bem como poucos afortunados sobreviveram a tragédia aérea, a quem só compete continuar, com todo pesar. Buscar novos tempos e recomeçar, como fez Medellín, muitas coisas passaram, outras se repetem. Não, não é a cidade maldita.

Só a coincidência.

30 de Novembro de 2016

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Literatura
Uma resenha de Roberto Fiori

Adução - O Dossiê Alienígena não é uma obra comum. Um livro de mais de 630 páginas, em que o autor imerge em um conjunto de conceitos verdadeiramente diferentes do que estamos acostumados a ler e ouvir. Explicações muito elaboradas permeiam este tour-de-force, um desafio para o autor e o leitor.

Adução nos fala de nós mesmos, uma possível evolução do Homem em Homiquântico, um quadro que ocorre centenas de milhares de anos no futuro.


Roberto Fiori - Escritor de fantasia e sci-fi

É uma obra que exercita a mente do leitor, como após cinquenta partidas de xadrez contra o computador. Quem escreve, percebe que, após elaborar uma história, complexa ou não, sua mente sofre modificações. O escritor torna-se mais atento, sua memória aumenta, seu raciocínio melhora, torna-se mais claro. O escritor possui cada vez mais capacidade de escrever melhor, consegue novas ideias, aprimora-se, tanto a língua em que escreve gramaticalmente, seja pela pesquisa nos variados temas interligados com sua obra.

Adução não é um livro chato. Quem já leu obras do famoso John Brunner percebe que elas não são nem bem escritas, nem foram bem elaboradas. Carecem de qualidade literária. O livro de Pedroom Lanne é um livro de fôlego. Apresenta ideias complexas e avançadas, como se o autor aplicasse seus conhecimentos de física quântica em um plano totalmente novo e original.

É uma extrapolação, uma nova faceta que o autor desenvolve.

O português é correto, seu vocabulário é bom. É necessária uma dose de paciência e imersão na história, nada banal. Mas quem leu a obra sempre terá algo novo e melhor a acrescentar à sua experiência de vida, uma vez que neste livro somos convidados a participar de explicações muito exóticas e avançadas. Pode-se comparar tal livro às obras complexas de Asimov e Clarke, com a diferença que em Adução, o texto é hermético, mais fechado e simbólico do que as obras dos mestres.

Quem leu este livro terá sua mente mais aguçada, mais penetrante, do que antes de ler a obra.

Parabéns, Pedroom, você cumpriu com as expectativas!

Ass: Roberto Fiori

04 de Novembro de 2016

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Homenagem
O Adeus ao Capita

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Carlos Alberto Torres
O eterno Capita

Depois da perda Cruyff, a letra do C do dicionário futebolista sofreu mais um pesaroso desfalque que se juntará ao holandês no Hall dos Imortais: Capita - Carlos Alberto Torres - o nosso inesquecível capitão. Ele se foi... Justo ele, quem trouxe uma das maiores alegrias ao povo brasileiro com o golaço selando a goleada de 4x1 na final contra a Itália - e era àquela Itália, há época maior potência do futebol europeu disparada - na apoteose perfeita de uma das maiores Copas do Mundo de todos os tempos, 70 no México. Se não a melhor, pois novos tempos hão de vir, foi a Copa que inaugurou um novo tempo: da transmissão de megaeventos internacionais via satélite - pelo menos no Brasil. Mas não só.

Em campo, a Copa de 70 foi muito mais que um simples evento, qualquer um há de se lembrar ou se encantar com as imagens do timaço brasileiro, sem dúvida a mais memorável conquista do nosso futebol até então, até hoje - isso ele vai levar pro outro lado, ninguém tira mais.

O feito, do jeito que foi feito, além de brilhante, fez da seleção capitaneada por Carlos Alberto Torres o modelo a ser perseguido e idealizado pelos praticantes e amantes do futebol. Não só pela arte inata que o time de 70 desfilava em seu elenco, mas pela vocação tática da equipe treinada por João Saldanha e liderada por Zagalo durante a Copa. A própria Holanda de Cruyff se inspirou no time brasileiro, a Laranja Mecânica de 74 idealizada por Rinus Michels, ele mesmo confessou, é um aprimoramento tático do Brasil de 70 - outro time que encantou o mundo e inspira fãs e táticos da bola ainda nos dias atuais.

Zoom
No famoso gol contra Itália em 70

Foi do Capita o gesto gravado na memória brasileira ao beijar, ao vivo via satélite, o Troféu Julis Rimet - o verdadeiro, o derretido, não a réplica que insistem mostrar no museu da CBF - já os que vieram após não demonstraram tanto amor assim. E outras lideranças que se seguiram, de capitães e capitaneados, poucas tiveram a unanimidade do Capita nos mais significativos precativos da posição exercida por um líder genuíno. Ser capitão, sem dúvida, foi sua maior vocação.

Zoom
O Esquadrão de Ouro de 70

É unânime o reconhecimento do Capita como grande jogador, capitão e técnico de futebol, todavia, o apelido faz mais jus ao homem, um capitão da vida que não pode ser esquecido, precisa ser lembrado e seguido como grande exemplo.

Um exemplo que também precisa ser seguido em seu trabalho último como comentarista da Rede Globo/Sport TV, um dos poucos que usufruía da plena objetividade jornalística, embora não fosse jornalista, para comentar sem aspas ou falar sem papas, de tão reta, à sua postura não cabia censura, pois também nas palavras, o Capita foi Capita.

Descanse em paz.

R.I.P.

 

26 Out 2016

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Multimídia
Pedroom TV
O canal do escritor Pedroom Lanne no Youtube

Saiba mais a respeito do escritor e sua obra através da imagética interativa do Youtube: booktrailers, exposições, teasers, clips e muito mais. Veja alguns destaques:

Último lançamento
06/10/2016
07/08/2016 22/07/2016
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O Autor e Sua Obra
Sem medo de spoiler, o escritor Pedroom Lanne fala um pouco mais sobre seu primeiro livro, o título "Adução, o Dossiê Alienígena"

Clip - Momentos Bienal
Momentos da Bienal do Livro de São Paulo 2016
Com Pedroom Lanne, Sherlock Holmes e Stefanie Harjes

O que significa escrever?
Pedroom Lanne fala um pouco de seu primeiro livro e da motivação para a escrita. O vídeo foi gravado a pedido do colega escritor bahiano

À Fábio Shiva, nossos agradecimentos

Links
Pedroom Lanne Channel - UCRlQ03Ug48ajgP4Gnd_zlMg
Pedroom TV Playlist - watch?v=Tuyw15twGQ8&list=PLgXu-YwrShjAnSaSYmeuC8MNfsjnDRxgK


06 de Outubro de 2016

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Pré-Lançamento
Uma Segunda Guerra
Um conto de Pedroom Lanne

Uma Segunda Guerra

31 de Agosto de 2016


Clip
Depois da longa jornada de trabalho...

Um clip de Pedroom Lanne


Clique aqui
para ler a crônica. Assista o clip original em Shockwave Flash.


28 de Agosto de 2016

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Novidade
A trilogia "Adução" impressa pelo Clube de Autores

Dossiê de um Transmutado Alienígena
O Estranho Universo Quântico
A Guerra da Inteligência Artificial
Já a venda!
   

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Dossiê de um Transmutado Alienígena


O livro conta a história de uma família que acidentalmente atravessa o portal do tempo para uma dimensão alienígena a mais de 350 mil anos no futuro, uma civilização inteligente hiperavançada que habita nosso cosmo em paralelo em um patamar que nós, humanos do século XX (do ano de partida da aventura: 1978), só poderíamos entender como divino.

A aventura da família em sua adaptação a nova dimensão – protagonizando um casal de irmãos conhecido por Manilla e um alienígena chamado Noll – é o que descreve o título da obra, a antítese de uma abdução: a adução.


O Estranho Universo Quântico

Continuação da aventura da família Firmleg em sua jornada pela 5ª dimensão, o cosmo-solar paralelo conhecido como Quântico. Nesta parte da trilogia, os pais de Manilla estão de volta a realidade, a realidade que eles criaram em suas mentes para aceitarem sua condição de vida no novo mundo.

Enquanto se familiarizam no cosmo paralelo hiperfuturista ao lado do alienígena Noll, Manilla procede em sua transmutação física e adução mental à nova espécie, mas contando com a presença de novos mentores: Ipsilon, professor que narra a história do universo e da sociedade alienígena quântica, e o irmão Xavier, um misterioso visionário interdimensional de origem não-natural, ambos quem contextualizam o quão longe através dos horizontes do tempo os Firmlegs se enveredaram.


A Guerra da Inteligência Artificial

Na parte final da trilogia que conta a odisseia da família Firmleg pelo universo Quântico, o futuro-paralelo de Manilla e seus pais atravessa o pretérito-continuado das mais épicas guerras do homem, da máquina e da mente até alcançar o seu juízo final.

A conclusão do dossiê que narra a adução alienígena dos humanos que ousaram cruzar o horizonte cósmico de uma dimensão regida por uma estranha quadrilogia existencial virtual, atual, real e espiritual.

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21 de Agosto de 2016

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Soneto
Morte

Morte

A única certeza absoluta.
Todos entendem que sim,
A vitória ou derrota na luta
ou meio que justifica o fim.

Tem face e tem foice,
é um vírus ou uma bala.
Aparece de dia e de noite,
Mas ninguém quer ver tua cara.

À ela se teme ou finge que não,
O que importa é viver a vida,
mas no fim, todos morrerão.

Significa uma pressuposição,
de viver com quem não rima,
só quando chegar, entenderão.

Julho de 2016


Lançamento
Uma Segunda Guerra
Um conto de Pedroom Lanne

Indetectáveis a mero mortais, dois alienígenas provenientes de um futuro muito distante se materializam na calada da noite em meio a um quartel general no deserto do Novo México. O que descobrem sorrateiramente lendo mentes de soldados adormecidos, revela um surpreendente bastidor da Segunda Guerra Mundial que nem uma sumo inteligência superior poderia predizer, revela uma segunda guerra que nunca antes se coube imaginar...


in MIERLING, Rô (org). Segunda Guerra Mundial: Memórias e Fragmentos (antologia). Rio de Janeiro: Ed. Illuminare, 2016 (página 50).

Zoom Zoom

Disponível na loja virtual da Editora Illuminare
>>> Clique aqui para acessar >>>

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A antologia Segunda Guerra Mundial: Memórias e Fragmentos

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16 de Julho de 2016

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eBooktrailer
No vasto sistema solar, em um futuro muito, muito distante...

Adução - Episódio III: A Guerra da Inteligência Artificial

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01 de Julho de 2016

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eBooktrailer
No vasto sistema solar, em um futuro muito, muito distante...

Adução - Episódio II: O Estranho Universo Quântico

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15 de Junho de 2016

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Novedad

 

El 10 de Junio de 2016


eBooktrailer
No vasto sistema solar, em um futuro muito, muito distante...



Adução - Episódio I: Dossiê de um Transmutado Alienígena

Comemorando 18 meses entre os top da Alta-Ficção do Kindle Brasil em meio as feras da ficção-científica brasileira. Clique aqui e prestigie você também. Agora pelo Kindle Unlimited.


01 de Junho de 2016

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Lusofonia
Oito Perguntas para Pedroom Lanne
Entrevista com escritor Pedroom Lanne publicada por Silvia Cavalcante - Site Divulga Escritor

Entrevista

1. Escritor Pedroom Lanne é um prazer contarmos com a sua participação no projeto Divulga Escritor, conte-nos em que momento pensou em escrever o seu livro Adução, o Dossiê Alienígena?

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Em São Thomé das Letras - MG

Pedroom Lanne: A trama desse livro me veio à cabeça no dia 22 de Dezembro de 2012 quando estive visitando a cidade São Thomé das Letras em Minas Gerais (Brasil), por ocasião daquela que deveria ser a data do “fim do mundo” previsto no calendário maia. Em outras palavras, a inspiração para escrever “Adução” veio no primeiro dia do reinício da conta longa do calendário maia. Costumo dizer que essa história foi plantada na minha mente por algum alienígena, não só pela ocasião em que a imaginei, também pelo fato da cidade de São Thomé ser um ponto turístico conhecido por supostas visitações e contatos de seres extraterrestres.

Verdade é que estive lá de férias com minha esposa, ela que não conhecia o local, pois, se o mundo fosse mesmo acabar, talvez lá fosse um bom lugar para se estar caso algum alienígena se dispusesse a nos salvar. É claro que digo isso de brincadeira, verdade é que o mundo não acabou e eu tive essa súbita inspiração quando lá estive, se isso teve alguma influência do além, não existe nenhuma prova material ou consciente do fato, eu prefiro acreditar que o lugar me inspirou, apenas isso.

2. Quais os principais desafios para escrita do enredo que compõe a obra?

Pedroom Lanne: O grande desafio foi abordar temas que estão completamente fora da minha área de conhecimento, especialmente para desenvolver o universo imaginário no qual vivem os alienígenas da história que desenvolvi, o mundo quântico, habitado pela espécie que denominei Quanticus-sapiens, pois tive que me basear nas mais recentes teorias da física quântica para desenvolvê-lo. Um desafio para um mero comunicólogo cuja afinidade com a matemática é praticamente nula.

3. De que forma estes desafios foram superados?

Pedroom Lanne: Imaginação e intuição são as palavras-chave para a superação desse desafio, mas não só. Tive que pesquisar muitos sítios e buscar várias referências sobre física quântica, matemática e astronomia para compor uma história que fosse coerente com as teorias atuais. Hoje, a Internet facilita bastante esse trabalho, de forma que consegui superar essas dúvidas sem precisar recorrer a entrevistas com professores e pesquisadores do assunto. Consegui reunir as informações que precisava sozinho, somente consultei um especialista, um professor de física, que me ajudou a confirmar a coerência dos assuntos da forma como os abordei. O mesmo vale para os campos das biomédicas e da psicologia, outras duas áreas de grande apelo dentro da história que escrevi, das quais obtive muitas informações junto a especialistas de ambas.

4. O que mais o encanta em Adução, o Dossiê Alienígena?

Pedroom Lanne: É difícil, como autor, dizer o que mais encanta em minha obra. Talvez o forte da obra seja o que mais “desencanta”, pois, em grande parte, a história se trata de uma crítica ou sátira dos nossos conceitos de vida e sociedade. A partir de uma perspectiva consciente mais evoluída que a nossa, tento expor o que os alienígenas pensariam de nossa existência atual aqui na Terra. Da mesma forma, eu questiono nossas utopias de um mundo mais desenvolvido, de modo que o universo alienígena que imaginei também tem suas falhas e os seus limites, difere-se do nosso apenas pela ética, pelo agir ético de um universo que, certamente, desfruta de uma tecnologia super, hiper, ultra mais avançada que a nossa.

5. Que temas são abordados nesta obra?

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O livro

Pedroom Lanne: Embora pareça que não, o tema mais forte da obra é a evolução das espécies, pois a aventura não se resume ao drama dos personagens humanos (terráqueos) que utilizei para compor o enredo da história, se trata de como e o quanto uma espécie precisa evoluir em termos tecnológicos e genéticos para conseguir habitar o espaço. Nesse sentido, os protagonistas humanos formam um elo de nossa civilização atual com a civilização alienígena futurista (tendo como pano de fundo uma história sobre viagem no tempo), enquanto a história que narro, aquela que me veio a mente quando estava em São Thomé das Letras, é a história dos alienígenas, de como eles evoluíram como espécie até um dia conquistarem e habitarem o espaço.

6. Qual a mensagem que você quer transmitir ao leitor através do enredo que compõe a obra, nos apresente os principais personagens e sua missão?

Pedroom Lanne: Não posso dar detalhes sobre os protagonistas humanos da história, pois tiraria a graça da leitura já no princípio do livro. Posso apenas dizer que eles foram escolhidos e modelados conforme o tema que queria abordar que é, como enfatizei anteriormente, a história dos alienígenas, inclusive a data de partida da história e as características dos mesmos foram delineadas com esse objetivo, por isso, posso dizer, eles são norte-americanos que vivem no ano de 1978 – não porque quis escrever uma história “americanófila” ou criar algo que tivesse apelo para o mercado dos EUA, o próprio desenvolvimento da história vai desmentir essa aparência inicial, poderia dizer, até, que a história não tem nada de norte-americana, se trata de uma “armadilha” para os norte-americanos.

Quanto a mensagem que quero transmitir, muito simples, mostrar que muitos de nossos valores, que as dores de nossa sociedade atual são mesquinhas e ultrapassadas, que uma existência em nível cósmico implica em deixarmos tudo isso para trás.

7. Como você vê o mercado literário Nacional?

Pedroom Lanne: No Brasil, péssimo. Embora exista um boom de novas publicações e autores, muito em função das facilidades que se tem para publicar um livro hoje em dia, ou mesmo se publicar na Internet, em termos de mercado, a coisa continua ruim por aqui. Digo que continua em função do que ouço de outros escritores que já estão nessa estrada há décadas sem conseguir um mínimo espaço de destaque. Aqui no Brasil, e temo que em Portugal o cenário não seja muito diferente segundo alguns relatos que testemunhei em blogs lusos, só há espaço para os best-sellers, sobretudo os livros estrangeiros. Aposto que nas livrarias de Portugal o estande de maior destaque no momento seja dos livros de Star Wars e da Marvel, ou seja, exatamente como acontece por aqui.

8. Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor o escritor Pedroom Lanne. Agradecemos sua participação no projeto Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores?

Pedroom Lanne: Que prestigiem os novos autores, tem muita coisa boa e substancial surgindo mas ainda carente de pessoas que se interessem. Que o leitor atual consiga tirar vantagem de algo que há pouco tempo era impossível: manter contato com o escritor via Internet, sobretudo os novos escritores. Pensem que, como o amor, um bom livro pode surgir onde menos se espera.

Quanto ao meu livro, peço ao leitor que venha se aventurar por minhas palavras, que tenha perseverança na leitura, pois retratar a inteligência alienígena não é simples, e qualquer dificuldade que criei foi proposital para ilustrar exatamente isso, ainda assim, passível de ser compreendida ao longo do texto. Somente no final o entendimento será completo, pois é justamente o que quero expressar com a palavra que denomina a obra: adução. Faço um apelo ao publico feminino, pois essa obra é uma obra universal que perpassa por temas que, creio, a sensibilidade da mulher irá saber apreciar melhor que os homens.

Por gentileza, deixar contatos do autor e como comprar o livro.

Pedroom Lanne: Vou deixar o aqui link de meu site pessoal, a raiz de tudo, de onde qualquer surfista virtual poderá conhecer melhor o meu perfil como escritor, navegar por todas minhas páginas na web e nas mídias sociais que participo. 0 SITE DA AMAZON é o sítio de melhor oferta para compra do livro ou do ebook “Adução, o Dossiê Alienígena”. O livro também possui uma fanpage no Facebook e o ebook outra.

Pedroom Lanne - Biografia

Pedroom Lanne
O autor

Pedroom Lanne é webwriter, mestre em Comunicação Social e especialista em novas mídias, mas, sobretudo, Doom player, dinossauro da era dos BBS e amante fervoroso de ficção-científica de um modo geral, fã e apaixonado pela literatura do fantástico. É esta justa paixão que guia Pedroom em sua obra de estreia como escritor romancista através da ficção-científica – o título "Adução" –, uma narrativa que ultrapassa as fronteiras de seu entusiasmo pelo conhecimento e aflora em palavras sua linha de pensamento que converge na busca de um mundo onde sabedoria, fé e utopia convivem harmonicamente. Como inspiração, Pedroom é leitor e aficcionado por autores póstumos como Poe, Wells, Verne e Monteiro Lobato, e contemporâneos como S. King, J. Anson e Érico Veríssimo. Diz que seus livros prediletos são “Histórias Extraordinárias”, “Christiane F.”, “1984” e “Laranja Mecânica”, e o melhor filme que já viu, pois, além de leitor e escritor é também cinéfilo, foi "Rapa Nui".

Outras publicações do autor

BISNETO, Pedro Luiz O. C. A Sala de Aula do Futuro in “Idade Mídia” – Revista da Faculdade de Comunicação do UNIFIAMFAAM Vol. 3. Artigo (11p). São Paulo-SP: Novo Momento, 2004.
01/11/2004.
BISNETO, Pedro Luiz O. C. Internet, Jornalismo & Weblog: a Nova Mensagem – Estudos Contemporâneos de Novas Tendências Comunicacionais Digitais. Dissertação de Mestrado (365p). Facasper, São Paulo-SP: 2008 in www.pedroom.com.br/portal/vitae/mestrado/, 10/01/2014.
LANNE, Pedroom. A Longa Jornada de Uma Noite Sem Fim in “Memórias do Sono” – Publicação do Curso de Editoração e Multimídia da Faculdade de Comunicação do UNIFIAMFAAM. Crônica (4p). São Paulo-SP: Novo Momento, 2005.
LANNE, Pedroom. O Homem no Porão & Uma Aventura na Selva (livro infantill). São Paulo-SP: Clube de Autores, 2016.
LANNE, Pedroom. Uma Segunda Guerra in "Segunda Guerra Mundial: Memórias e Fragmentos" (antologia). Conto (10p). Rio de Janeiro: Illuminare, 2016.
Pedroom Lanne Blog. www.pedroomlanne.blogspot.com, 23/03/2016.
Pedroom Lanne Mini-Blog. www.pedroom.com.br/portal/miniblog/, 20/03/2016.

04 de Maio de 2016

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Internet
O BBB da WWW

O Blog é a Babel da Internet Brasileira, basta realizar qualquer busca e você será redirecionado a vários deles, a maioria, sem a informação que você precisa, muitos, até, desatualizados ou fora de atividade há muito tempo. Com sorte, a busca retornará blogs com informações superficiais e recheados de propagandas do Google Ads, as mesmas que você vê em qualquer site, pois se baseiam nos seus gostos pessoais monitorados pela gigante de buscas norte-americana lhe oferecendo produtos que não te interessam, poluindo e dificultando o acesso às informações que procura, as quais, quase que certamente, não constam no blog que você abriu.

Quanto ao conteúdo, de modo geral como cada blog segue um assunto e remete ou é encontrado por certas palavras-chave, tomando o pressuposto que existem praticamente infinitos assuntos e temáticas diferentes, qualquer que seja a busca que faça, vários blogs serão inclusos na listagem de retorno, assim sendo, os blogs acessados na crença de que dispõem a informação que se procura, provavelmente não terão a mínima utilidade, pelo contrário, apenas atrapalham e congestionam qualquer pesquisa. Inclusive, talvez, você tenha chegado até aqui a partir de uma busca que nada tem a ver com essa breve postagem.

Mas por que da internet brasileira?

Ora, porque estamos no Brasil, e por estas bandas os usuários não prestam muita atenção ou não se dispõem a trabalhar os indexadores de página, aqueles metadados que servem, justamente, para facilitar e filtrar a busca dos internautas por temáticas específicas e palavras-chave. Com certeza, esse problema se repete no mundo inteiro e não só em relação aos blogs, mas em qualquer página ou site, especialmente os gerados em modelos gratuitos oferecidos por portais de acesso e conteúdo – nos quais o blog é, sem dúvida, o meio mais simples de se criar uma página/site leiga e rapidamente –, todavia, como o brasileiro é um bicho desencanado por natureza, esse problema é mais grave nas redes tupiniquins, por isso que o Blog é a Babel da Internet Brasileira, pois aqui todo mundo bloga mas ninguém se entende, ninguém lê um ao outro ou se preocupa em facilitar o acesso ao que está compartilhando, com isso, quem desmorona é o livre acesso à informação.


Pedroom Lanne
22 de Abril de 2016

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Além do Cordão de Prata

Resenha
Patrícia Fernandez, abduzida por alienígenas?

Pelo relato de seu livro Além do Cordão de Prata, Labirinto dos Sonhos, a resposta é sim. Todavia, há outros fatores contidos na narrativa dessa escritora carioca a serem considerados antes que se chegue, ou não, a qualquer resposta.

O livro de Patrícia aborda uma série de narrativas de seus sonhos a partir do ano de 2009. Em se tratando disso, não há como o leitor deixar de tentar interpretar a escritora através dos sonhos que ela descreve. Os sonhos são descritos em parágrafos curtos, um ou dois no máximo, alguns contendo apenas três linhas, porém, é recheado de ilustrações que preenchem o imaginário do leitor quando as palavras são poucas para descrever um determinado sonho.

No início, chama a atenção uma série de sonhos protagonizados por figuras militares e a pergunta que logo vem à mente do leitor é “o que essa garota tem (contra ou a favor) com os militares”? Todavia, avançando na narrativa, passam a predominar uma série de sonhos descrevendo diferentes figuras alienígenas, como seres de luz, de fogo e outras formas típicas de entes extraterrestres que compõem o imaginário popular em torno do assunto. Também são descritas uma série de naves, discos voadores e situações das mais bizarras possíveis, afinal, nada vai além de meros sonhos. Será?

Em um relato intitulado “A mão e o Elemental de fogo”, Patrícia narra um sonho infantil em que se vê rodeada por seres estranhos, e ela mesma afirma que tal sonho se confunde com uma experiência real: “tive experiências reais; cansada de acordar e ver gente me olhando, minha cama afundar, como se houvesse alguém sentado ali”, conta a escritora, em seguida, enfatizando que tal experiência se repetiu inúmeras vezes como se estivesse sendo perseguida.

Ora, essa narrativa é típica de pessoas contatadas por alienígenas, e por si só nos pode levar a concluir que Patrícia esteve, ou ainda está, seja de forma inconsciente, em contato com seres alienígenas. Ufólogos que estudam relatos de pessoas que foram contatadas por alienígenas são praticamente unânimes em afirmar que esse tipo de contato se dá, na grande maioria dos casos, durante a infância, e as descrições desses casos muito se encaixam nos sonhos descritos por Patrícia, especialmente este último.

Porém, ufologia (ainda) não é uma ciência, em contrapartida, a psicologia é; sendo a análise dos sonhos um dos objetos dessa ciência. Dessa forma, deixando de lado a hipótese da abdução, podemos entender os relatos de Patrícia como a manifestação de algum trauma que ela carrega, e vai ser a própria autora quem nos dá essa pista quando esbarramos em dois fatos (e não sonhos) narrados por ela, os quais nos levam a essa exata conclusão: a autora, possivelmente, carrega certo trauma de seus pais adotivos.

A conclusão se dá quando, ainda em sua adolescência, Patrícia revela que passou a nutrir interesse pelas ciências ocultas, porém, sempre o fez às avessas de seus pais. Um dia eles descobriram a coleção de revistas que ela mantinha escondida em seu quarto e jogaram tudo fora – eis um dos traumas. Outro, que parece mais relevante, se dá na interferência de seus pais em um namoro seu. Através de um sonho do próprio namorado, sem dúvida o mais intrigante de toda obra, a autora deixa claro que seus pais melaram o relacionamento, inclusive sendo este fato objeto de uma regressão feita por Patrícia em 1992.

Sinceramente, quando recebi este livro de Patrícia achei que o mesmo era “bobinho”, apenas um livro sobre sonhos, vejam só. Finda a leitura, fico surpreendentemente enaltecido com sua profundidade. Sem dúvida, a psique humana é um universo cheio de surpresas, Além do Cordão de Prata, Labirinto dos Sonhos é prova disso. Some-se a isso o útil glossário que a autora anexou no final do livro e... Bingo! Temos aí mais um excelente material que revela o labirinto em que se perde a mente de cada um de nós.

E que fique a lição: nunca subestime o sonho alheio...


15 de abril de 2016

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Frases Famosas
Frases, citações e aforismos do escritor Pedroom Lanne

In LANNE, Pedroom. Adução, o Dossiê Alienígena. São Paulo-SP: Talentos da Literatura Brasileira, 2015:

“Assim, de um jeito muito mais maluco do que deveria ter que ser, em diferentes dimensões coexistentes correndo para o futuro no mesmo ponto-presente, duas delas avançam com diferentes vertentes imperativas correlacionadas: o registro de desaparecimento do voo CHA-002 no Triangulo das Bermudas e, separada por centenas e mais centenas de anos, o novo horizonte aberto para Billy e sua família um pouco mais ao norte, enquanto em outras milhares, um pretérito comum indica o pouso tranquilo da aeronave em Miami” (PP.41)

***

“Ainda que não houvesse outra escolha naquele instante, as diretrizes adotadas pela homiquântica em seu concílio impuseram ao Pai a experienciação do mesmo mal que ele havia exposto a homiquântica, o ente que voltou ao convívio com as demais espécies não era mais o mesmo, e sim uma versão lobotomizada e destituída do espelho por onde buscava o seu reflexo, pois também o homiquântico, além do insuperável trauma da guerra, havia sido destituído do sonho que o próprio Pai por largo horizonte inspirou, o desejo de se tornar imortal. Apesar de extremamente complexo e complexado, o Pai voltou a ser um simples robô e o homiquântico um mero mortal” (PP.522)

***

“(...) e, após sofrer um bombardeio aéreo, num rompante meu pai apareceu pilotando um caça, depois vários, em voo rasante querendo me abalroar, tornando-se ele, Bob, meu próprio genitor, quem eu tanto tinha implorado por pouparem-lhe a vida, o protagonista maior daquele caos surrealista, sempre ele o primeiro a desferir a punhalada, a puxar o gatilho, a bronquear contra minha mísera existência” (PP.614)

***

“(...) foi então que, quebrando as leis da física óptica, partindo da fonte luminosa, o nascente quântico percebeu sua sombra longamente se projetando à contraluz bem a sua frente, antes que pudesse imaginar como seria possível, a sombra ganhou volume e se ergueu formando uma grande silhueta quântica completamente negra, sem face, sem brilho, sem outra referência humana que não fosse o contorno de seu corpo, ainda assim, ao contrário daquela outra figura obscura que se ocultara sob o brilho paterno, a sombra se fez presente sem aparentar ou projetar medo ou apreensão, pelo contrário, sem cerimônia imediatamente cumprimentando Billy² psiquicamente, mas não com um aperto de mãos, hang-loose ou coisa parecida, e sim fundindo seu corpo etéreo ao recém-iluminado enquanto lhe transmitia suas sinapses de boas-vindas” (PP.620).

***

Graças a
frasesfamosas
Leia mais frases de Pedroom Lanne no site

Meus sinceros agradecimentos a Maria Julia e ao pessoal do site Frases Famosas
PEDROOM LANNE

05 de abril de 2016

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Charge de Tintim

Opinião
Tintim na Bélgica

E dessa vez foi justo na Bélgica, na terra de Tintim, o repórter, e não houve um capaz de investigar, descobrir e evitar o que estavam tramando para explodirem(se) o aeroporto e o metrô em Bruxelas - se Tintim e seu inseparável cãozinho Milu existissem, isso jamais aconteceria.

Sobre o atentado, as mortes, o terror - o medo que se impregna na população civil que nada tem a ver com os bastidores dos conflitos cujo estopim espalha morte pela face da Terra -, só resta lamentar pelas vítimas e consolar os familiares. Desta feita na Bélgica, no subsequente atentado no Iraque, no precedente na Nigéria e no atentado em Paris de novembro passado, quando já se sabia que os responsáveis operavam de uma célula sitiada na terra de Tintim - isso jamais escaparia ao faro de Milu ou a perspicácia do repórter -, ou da série de atentados, guerras e mais atentados que se tornaram parte de nosso cotidiano desde o mal-fadado setembro negro de 2001, enfim, chorar é que nos resta.

E lá se vão quinze anos de terror que para muita gente, se vive na carne, na dor, enquanto, a distância, nós que não temos nada a ver com isso, exceto o fato de estarmos do lado dos consumidores que querem ou estão fadados a continuar consumindo, vamos absorvendo tais atrocidades como algo corriqueiro, como mais uma das tragédias que preenchem partes cada vez maiores do noticiário, como mais uma das peças da engrenagem dessa mortífera roda viva, como mero entretenimento.

No fim, só nos resta elogiar, como algo mais que nos entretêm, a charge abaixo (ou acima) e nos derramarmos em lágrimas como representado pela figura de nosso imaginário herói. Ele não virá para nos salvar, e novas cenas de pavor como vistas em Bruxelas hão de seguir, só resta aguardar para saber quando e onde, nunca mais é tão utópico quanto depositar qualquer esperança em um repórter como o personificado por Tintim.

Charge de Tintim

29 Mar 2016
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Homenagem
Ter ere van: CRUIJFF

Zoom

Hendrik Johannes Cruijff
25 de abril de 1947 - 24 de março de 2016

O mundo do futebol sofreu uma perda irreparável no dia de hoje. Johan Cruyff, craque do Carrossel Holandês que encantou o mundo na Copa do Mundo de 1974, fez sua travessia para jogar em gramados onde jazem homens de sua grandeza, fora do alcance dos comuns, longe de meros mortais como nós.

Cruyff brilhou pelos clubes do Ajax, Feyenoord e Barcelona. No time catalão foi vitorioso também como técnico, onde implantou o famoso futebol total revelado pela Holanda'74 de Rinus Michels, uma filosofia de jogo até hoje praticada pelo clube e reverenciada pelo mundo do futebol.

Zoom

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A perda de Cruyff é tão grande para o futebol que poderia-se até parar com o futebol ou, que se faça melhor, que se mantenha vivo o legado desse craque sem paralelos, praticando-se o fino da arte que ele tinha nos pés e na cabeça.

Fora de campo ou da mesa, sobre o homem, morre um idealista, um pensador, uma pessoa cuja falta será sentida, todavia, jamais esquecida.

No botão, Cruyff segue vivo

Na FIFME, bem como sobre as mesas e jogos de botão pelo Brasil e ao redor do mundo, Cruyff jamais morrerá, continuá desfilando sua classe privilegiada, se não mais no couro e na grama, no feltro e na madeira ou, a la européia, no dedo e no algodão.

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Cruyff & Krol: dois botões, uma só alma

Quando jogávamos botão em nossa infância, um nome como CRUIJFF era difícil de pronunciar, quanto mais ler ou escrever... Foi assim que confundimos Cruyff com Krol (Rudd Krol), outro craque da famosa Laranja Mecânica de 1974, por esse perdoável erro infantil, KROL acabou se tornando o BOTÃO DO SÉCULO XX na FIFME: a princípio imaginando-se que ele era o famoso craque Cruyff...

Posteriormente, quando aprendemos a diferenciar e pronunciar o nome correto de cada qual jogador holandês, Cruyff foi galgando o espaço que um craque de tal envergadura ocupa e merece estar, liderando a conquista do escrete Laranja na VI Copa do Mundo, quando recebeu a premiação de Bola de Ouro como melhor botão do mundial e na VII Copa Rocca, selando o tri nas duas maiores competições da federação, ambas quais Krol liderou a conquista do bi.

Zoom
Holanda'74

Ao lado, imagem do craque em um dos muitos álbuns de figurinhas de futebol já colecionados pelo mundo.

Johan Cruyff
Rest in peace

Zoom

24 Mar 2016

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Novidade
Pedroom Lanne Blog

O novo velho Blog de Pedroom Lanne (antigo Blog do Pedroom) de volta à rede. Visite, leia, comente, participe, siga!
www.pedroomlanne.blogspot.com

PODCAST de Apresentação - clique aqui para baixar e ouvir

20 de Março de 2016

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Apresentação
Banca Virtual de Pedroom Lanne
Maganize de ficção, literatura e poesia. Leitura livre para crianças, jovens e adultos

Clique nas publicações para abri-las ou na barra superior para entrar na banca virtual

Site Issuu

15 de março de 2016

Adução, o Dossiê Alienígena A Longa Jornada de Uma Noite Sen Fim O Voo Charter para Miami Uma Aventura na Selva A História do Botão I O Poeta Eletrônico O homem no porão Pedroom no Issuu

Preview
Adução - O Dossiê Alienígena
Uma história de ficção-científica de Pedroom Lanne

Uma publicação do site Issuu

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Literatura Infantil
O homem no porão & Uma Aventura na Selva
Lançamento em dose-dupla pelo Clube de Autores

Livros infante-infantis
Livros infantis escritos quando Pedroom Lanne era criança

Um livro, duas histórias. Emoção em dose dupla. Histórias de criança para criança

O homem no porão
Pedroom Lanne & Marcos A. Aflalo
Num porão um homem fica preso, daí acontecem coisas estranhas. Será que ele consegue sair?

Uma Aventura na Selva
Pedroom Lanne
O livro conta a história de um menino escoteiro que se perde na selva e passa por mil enrascadas antes de se encontrar a salvo.

Compre aqui o livro 'O homem no porão'

05 de Março de 2016


Também disponível para leitura livre na Banca Virtual de Pedroom Lanne no site Issuu
 
Clique na imagem para abrir
O homem no porão
Uma Aventura na Selva

O homem no porão

Uma Aventura na Selva

Pedroom Lanne & Marcos A. Aflalo
Pedroom Lanne

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Lançamento
Adução, o Dossiê Alienígena - Edição de Luxo

A edição de luxo do livro ADUÇÃO, O DOSSIÊ ALIENÍGENA de Pedroom Lanne pelo Clube de Autores. Confira e adquira o exemplar de acordo com o seu bolso, impresso ou digital.

Impresso em formato tabloide 20x20, papel couche, 696 páginas. Novas ilustrações, novas passagens e informações. Ebook em formato PDF.

-----Pedroom Lanne no
Pedroom Lanne
--------Acesse a página do autor

Adução, o Dossiê Alienígena
A edição de luxo do livro Adução

29 de Fevereiro 2016

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Video
Trailer - Dissertação de Mestrado

A ideia de criação do trailer a seguir é antiga, seu roteiro foi desenvolvido pela ocasião, em dezembro de 2008, da banca de defesa de mestrado do estudo Internet, Jornalismo & Weblog: a Nova Mensagem (do autor deste post), todavia, por falta de tempo e tecnologia a mão disponível, não pôde ser criado. Pensávamos criar uma apresentação audiovisual baseada nas epígrafes da dissertação, uma vez que essas são, nada mais, nada menos, do que frases atribuídas à figura do Diabo interpretadas pelo ator norte-americano Al Pacino, de quem somos fãs incondicionais, veiculadas na película O Advogado do Diabo (além de outra citação única do filme A Profecia III - O Conflito Final). A partir disso, a apresentação seria (e agora é) uma exibição intercalando tópicos da dissertação com cenas de ambos filmes nas quais tais frases são mencionadas.

A dissertação inicia com uma epígrafe extraída de um famoso refrão em que Raul Seixas canta "enquanto Freud explica, o Diabo dá os toques", como uma forma de alertar o leitor, à cada epígrafe que vem a seguir, quanto ao estudo focar um objeto, o weblog, cuja linguagem ainda está em desenvolvimento, antes de tomar qualquer consideração como a absoluta descrição do cenário abraçado pelo estudo, como mais uma forma de trazê-lo à reflexão sobre os temas abordados. Ao final da dissertação, o refrão da canção "Freewill" da banda canadense Rush, ilustra quais são nossas considerações finais a respeito do que foi dissertado.

Vale até relembrar que, durante a banca de defesa da dissertação em questão, um dos debatedores (Prof. Dr. Sebastião Squirra) questionou o porquê de se utilizar citações do Diabo, foi esclarecido que elas nasceram em um trabalho sobre ética no jornalismo, quando algumas frases do mencionado filme protagonizado por Al Pacino foram utilizadas para ilustrar a apresentação de um seminário em sala de aula (em disciplina ministrada pelo Prof. Dr. Laurindo Leal Filho). Posteriormente, o orientador da pesquisa (Prof. Dr. Dimas Künsch) achou interessante utilizá-las na dissertação para abrir os capítulos e principais tópicos da mesma. Vale esclarecer que as frases do filme O Advogado do Diabo são oriundas da novela homônima ao filme, do escritor norte-americano Andrew Neiderman (também conhecido pelo pseudônimo V. C. Andrews), que teria se baseado na obra do poeta inglês do século XVII, John Milton (cujo nome é reverenciado no papel de Al Pacino no filme, o advogado John Milton), para escrevê-la - o roteiro do filme pertence à Jonathan Lemkin e Tony Gilroy. Quanto à frase do filme A Profecia III, pertence ao livro bíblico Revelações do profeta João (interpretada pelo ator irlandês Tommy Duggan, na película, um dos apóstolos que busca erradicar a presença do Diabo na Terra), o roteiro pertence a Andrew Birkin.

Hoje, com tecnologia disponível e as recentes edições de booktrailers por parte do autor deste mini-blog, a ideia de criar o trailer abaixo para a mencionada dissertação de mestrado voltou à tona. Como estávamos com a mão na massa, assim o fizemos. A qualidade não é das melhores, mas isso pouco importa, o estudo vinculado a este vídeo trata da nova mensagem comunicacional que se populariza a partir do surgimento da Internet, mais especificamente, do blog - ou weblog, como originalmente nomeada essa nova maneira de veiculação da notícia no ambiente de rede -, por isso, o teor do vídeo está em sua mensagem. Todavia, a mensagem a seguir está mais nas entrelinhas do que nos diálogos e citações conforme sua interpretação nos respectivos filmes, por isso é preciso buscar compreender o Diabo pelo símbolo que ele representa na sociedade contemporânea para, assim, se extrair sua relação com o cenário do Jornalismo na Internet.


Apresentação simbólico-imagética do estudo dissertativo "Internet, Jornalismo & Weblog: a Nova Mensagem"
de Pedroom Lanne (Ms. Pedro Luiz de Oliveira Costa Bisneto). Estudos contemporâneos de novas
tendências comunicacionais digitais. FACASPER, São Paulo-SP: 2008.

Disponível para consulta e download (em PDF) no sítio:
www.pedroom.com.br/portal/vitae/mestrado/

21/02/2016

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Charge
Ego de Escritor

Espelho, espelho meu...

20/02/2016

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eBook
A Nova Edição da Trilogia "Adução" em eBook

Novas capas para a trilogia em eBook "ADUÇÃO" a ser relançada em breve pelos sites Kindle, Kobo e Clube de Autores. A partir desta nova atualização, cada parte da trilogia levará um subtítulo próprio (vale lembrar que a trilogia em ebook corresponde ao volume impresso completo). As capas conterão uma borda colorida para identificar cada ebook como parte da série/coleção.

Outra novidade é a criação de uma série de ebooktrailers (vídeos de apresentação), um para cada parte da trilogia. Os ebooktrailers são inspirados na abertura do filme Star Wars, cada qual introduz a trama do respectivo volume. O lançamento dos ebooktrailers se dará pelo Facebook, pelo canal do autor Pedroom Lanne no Youtube e por este mesmo blog.

E, ainda de improviso, publicamos a capa da segunda parte da história, a continuação de "Adução" sob o título "Abdução", que será, novamente, dividida em três volumes. Em destaque, a capa da primeira parte, o quarto episódio da série "Adução & Abdução" em ebook.

Zoom Zoom Zoom Zoom

Clique sobre as imagens para ampliá-las

Gracias a Kike Espinoza, el man que hizo los dibujos de entrada en las tres partes del ebook Aducción...

30 de Janeiro de 2016

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Divulgação
Booktrailer: Pedroom Lanne apresenta...

Acompanhe o canal de Pedroom Lanne no Youtube.

20 de Janeiro de 2016

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Análise
“Adução, o Dossiê Alienígena” e a Jornada do Herói Mitológico

ATENÇÃO: contém spoiler

Diagrama da Jornada do Herói Mitológico do personagem Billy Firmleg na história “Adução, o Dossiê Alienígena”, de Pedroom Lanne (ao lado).

Baseado no roteiro de Christopher Vogler (do livro de Joseph Campbell, “O Herói de Mil Faces”) em “A Jornada do Escritor”, montado por Luiz Eduardo Rincón. Análise de Pedro Luiz O. Costa Bisneto, mestre em Comunicação pela FACASPER/SP.

Zoom
Clique no diagrama para ampliá-lo, também disponível em arquivo PDF

Em breve: análise completa da jornada mitológica de Billy, aguarde.


11 de janeiro de 2016

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Star Wars VII

Novidades da Galáxia
Ontem, em uma galáxia muito, muito distante...
Sobre o filme Star Wars VII - O Despertar da Força, criação de George Lucas

Microanálise de Noll Quanticus,
o Marciano

Noll Quanticus

Através dos glóbulos oculares e orifícios auditivos do hominídeo nomeado Pedroom Lanne, também conhecido como autor desta fanpage, captei em Imax a película STAR WARS VII - O DESPERTAR DA FORÇA e, apesar de minhas críticas a respeito das naves de propulsão (pois é um meio de transporte inviável para a expansão espacial segundo os conceitos da física quântica), mas, tomando o parâmetro de que a saga acontece em um passado longínquo e em uma galáxia muito, muito distante, tudo é possível - até se colonizar o espaço com naves de propulsão - por isso, achei a história muito, muito boa. Sem dúvida, a produção é um prêmio aos fãs e aos filmes anteriores que brinda o universo de Star Wars com o melhor da tecnologia cinematográfica terráquea atual. Nunca as batalhas entre tie-fighters e x-wings foram tão bem retratadas ou os sabres de luz brilharam tanto como nesta sequência, e se você já achava legal a destruição da Estrela da Morte nas versões anteriores, prepare-se para redefinir seus conceitos imagéticos de explosões espaciais.

O segredo da nova sequência de Star Wars é focar a história em torno do que ela sempre teve de melhor: o drama de uma família que se divide entre o lado luminoso e o lado obscuro da força, sem precisar inovar para agradar. Não há grandes novidades nessa trama, todos caracteres que tanto inspiraram gerações de fãs estão todos presentes: o jedi Luke Skywalker e sua irmã Princesa Leia, os contrabandistas Han Solo e seu eterno companheiro, o wookie Chewbacca, além dos cômicos robôs C-3PO e R2-D2. Já para cada ausência dentre aqueles faleceram nos capítulos anteriores há um substituto ou substituta, como no caso de Yoda, cuja falta é suprida por uma versão feminina do mesmo - vale enfatizar a grande presença feminina ilustrada na película, até stormtrooper mulher agora existe no lado obscuro, já pelo lado iluminado, as mulheres são personificadas pela protagonista da nova sequência, uma aspirante a jedi chamada Ray. Evidentemente, Darth Vader é o personagem que mais se ressente, entretanto, um novo jedi obscuro toma seu lugar e, conforme a história se repete em uma espiral que vai e volta, mais uma vez, em uma plataforma sobre o vazio, propicia um final surpreendente para um drama vivido entre pai e filho.

Regojizai-vos, hominídeos, a nova sequência de Star Wars é digna desse fabuloso universo criado por George Lucas. Orgulhai-vos, assim como eu me orgulhei, dessa fantástica saga de cavaleiros espaciais.


04 de janeiro de 2016

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