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Pesquisa desvenda o universo das mulheres na comunicação

O Instituto ABERJE de Pesquisas realizou uma pesquisa sobre a Mulher na Comunicação Corporativa, com o patrocínio das empresas Natura e Multibrás, tendo ouvido 206 profissionais da área em 193 empresas de todo o País.
A maioria das empresas (62,6%) é associada à ABERJE (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial), sendo que 37,4% não são associadas. A área de Comunicação Corporativa agrega profissionais de diversas formações. Foram identificadas, além das profissionais de cursos afins (Jornalismo, Relações Públicas, Propaganda), outras áreas de formação humanísticas, tais como Rádio e Televisão, Secretariado, Psicologia, Pedagogia, Sociologia, Antropologia, Letras, Hotelaria, Serviço Social, Recursos Humanos, Tradução, Filosofia dentre outras. Um quarto das profissionais entrevistadas é graduado em Jornalismo (24,9%), seguido de 18,8% profissionais de relações públicas. A pesquisa demonstrou uma realidade já existente dentro das grandes empresas concentradas na região Sudeste (79% da amostra) seguida pela região Sul (11,7%). Equipes enxutas e femininas (cerca de 65%) são maioria na Comunicação Corporativa e no setor de prestação de serviço, sendo que nas indústrias estão a maior parte das equipes com predominância masculina.

A pesquisa mostrou também que mesmo sendo a mulher (em 60% das empresas) a pessoa mais graduada na Comunicação Corporativa, os homens ocupam em 42,3% dos casos os cargos de diretoria e apenas um terço 22,7% são ocupados pelas mulheres. Já nos casos das Gerências, as mulheres lideram com 37,3% e homens representam 32,1%.

Existem mais diretorias de comunicação nas indústrias (35%) que no ramo da prestação de serviços (20,7%).

 

As mulheres entrevistadas acreditam que a Comunicação Corporativa proporciona oportunidades iguais para profissionais de ambos os sexos. O mercado seria mais promissor para as mulheres para 23,8% das entrevistadas.

Filhos Pequenos e TPM atrapalham a vida profissional das mulheres

O casamento não atrapalha a vida para 75,7% das mulheres, mas os filhos pequenos interferem. 81,1% das mulheres entrevistadas afirmaram que atrapalham muito ou um pouco. A tensão pré-menstrual vem em segundo lugar como fator que atrapalha a vida profissional, com 68,9% das menções.

 


Fonte: Instituto ABERJE de Pesquisa

Sensibilidade e emoção, características que ajudam e atrapalham as mulheres

As mulheres entrevistadas se descreveram com mais de 30 diferentes características. Várias envolvem habilidade de gestão, tais como jogo de cintura, conciliação, paciência, tolerância, poder de negociação, dentre outras. No entanto a característica mais citada foi a sensibilidade, com um terço das respostas (34,3%).

A emotividade foi citada com a característica que mais atrapalha as mulheres, seguida da sensibilidade, que paradoxalmente é a que mais ajuda. Outras citações registradas, com poucas menções, foram submissões, insegurança, vaidade, inveja, ser fofoqueira, dentre outras.

As mulheres estão otimistas em relação ao futuro profissional, dentre as mais otimistas estão as que trabalham no ramo de prestação de serviços acham que as oportunidades para a mulher na Comunicação Corporativa crescerão cada vez mais.

 

Fonte: Instituto ABERJE de pesquisa – A pesquisa foi coordenada por Paulo Nassar, presidente executivo da ABERJE e professor da ECA-USP e Suzel Figueiredo, diretora do Instituto ABERJE de Pesquisa. O levantamento de campo esteve a cargo da NetTown Pesquisas, com supervisão de Carolina Navarro.

Everton de Lima Castro
Aluno do curso de Comunicação Empresarial